Casamento causa escândalo entre fiéis

28

O casamento é um contrato sagrado, mesmo do ponto de vista natural. Tão sagrado que, entre batizados, Nosso Senhor Jesus Cristo o elevou à categoria de sacramento. Do casamento nascem os filhos e se origina a família, célula-mãe da sociedade, fundamento de toda ordem civil bem constituída.

Por isso tudo causou grande estupefação e profundo desagrado a decisão do Supremo Tribunal Federal qualificando de “entidade familiar” também a união espúria de dois homossexuais. Horrorizados com tal decisão, muitos criticaram o atropelo da Constituição e a falta de competência do STF para legislar em substituição ao Congresso Nacional.

Caberia ainda acrescentar um fator de ordem mais elevada, o fator moral, dado que a união homossexual é contrária à natureza e à reta ordenação do relacionamento humano. E há ainda a forte condenação religiosa a esse tipo de união, que encontramos repetidas vezes nas Sagradas Escrituras.

* * *

Devido à grande dignidade do casamento, convém que a união do casal se revista de um cerimonial adequado. Ao longo dos tempos esse cerimonial foi se definindo no Ocidente. Sem ser obrigatório, comporta, entre outros elementos, o característico vestido de noiva, o traje de gala do noivo, a marcha nupcial, as flores, os padrinhos dos noivos, os convidados e o banquete, tudo adaptado às posses dos nubentes.

É, pois, condenável que a cerimônia do casamento se desenrole à maneira de um ato palhacesco, como ocorreu em 12 de março na igreja-matriz de São Pedro, no município de Garibaldi (RS), quando os noivos se apresentaram fantasiados de Shrek e Fiona.

Shrek e Fiona são personagens de uma série de livros e filmes que caricaturizam os belos contos de fada de outrora. O nome shrek se origina da língua iídiche, atualmente falada por diversas comunidades judaicas, e que significa “pânico” ou “terror”.

Segundo esse conto, Shrek é um ogro com cerca de dois metros de altura, de cor verde e de aspecto assustador, que vive num pântano no meio de uma floresta encantada. Ele acaba se apaixonando pela princesa Fiona, a qual se transforma numa ogra e ambos se casam.

O casamento realizado em Garibaldi foi autorizado e abençoado pelo frei Antoninho Pasqualon. Os convidados foram incentivados a se fantasiarem com base nos personagens desse horrendo conto, e assim muitos apareceram na igreja.

Sentindo-se agredidos em seu bom senso e em sua religiosidade, católicos da diocese de Caxias do Sul — à qual pertence Garibaldi — dirigiram-se ao bispo diocesano, D. Paulo Moretto, e ao bispo-auxiliar, D. Alessandro Ruffinoni, apresentando-lhes suas fundadas queixas.

Ante a representação feita pelos fiéis, a diocese de Caxias do Sul emitiu nota dizendo: “Recebemos de muitos a manifestação de sua perplexidade, desaprovação e preocupação com o que aconteceu na igreja-matriz São Pedro de Garibaldi […] Por isso nós também desaprovamos, lastimamos o que aconteceu e compreendemos o mal-estar e preocupações causadas” (“Zero Hora”, Porto Alegre, 29-3-11).

Tal cerimônia se insere na onda de perseguições, claras ou veladas, que vem sendo conduzida contra a santidade do matrimônio — motivo de pranto da Virgem Santíssima.

28 COMENTÁRIOS

  1. Que papel feio, não da igreja, ela é santa e pecadora, santa por JESUS, pecadora por nós, mais sim desse Frei, se eu fosse ele, pediria perdão a JESUS e nunca mais vestiria uma batina. Vou tentar ajudar esse Frei, te mando a abrir em Romanos capítulo um, versículo 24 em diante, ficarás perplexo com as palavras de DEUS ali contidas.Que JESUS tenha misericórdia dos noivos e principalmente do frei. Temos que ter zêlo pelas coisas de DEUS.Vou deixar aqui minha pergunta ao frei, noivos e todos aqueles que de uma maneira ou outra contribuiram para o espetáculo: “Vocês acham que JESUS ficou feliz com essa atitude?”. Respondam no silêncio de seus corações, onde apenas DEUS vai ouvir.

  2. Apenas uma correção no meu comentário anterior.
    Onde está escrito:
    “Antigo Testamento (importância menor) x Novo Testamento (importância menor)”, LEIA-SE:

    “Antigo Testamento (importância menor) x Novo Testamento (importância MAIOR)”.

  3. Caríssimo Lauro Coelho,

    Gozei férias reais e cibernéticas por uns dias. Agradeço-lhe imensamente o seu brilhante tomar parte na Apologética Católica e a sua apurada compreensão de que tal batalha é comum a todo o Corpo de CRISTO (nós, Igreja), diante de comentários esquerdistas que, antes de tudo, não têm absolutamente relação alguma com o artigo supra (sobre aberrações em certos casamentos).
    Aliás, tais comentários esquerdistas mostram-se recheados de sofismas e de ignorância sobre a Sã Doutrina Católica em temas como Antigo Testamento (importância menor) x Novo Testamento (importância menor), autenticidade da interpretação bíblica somente pela Santa Igreja e não pessoal (cf. II Pd 1, 20), posição Católica sobre o homossexualismo etc. etc. etc.
    Lauro, meu irmão, um fraterno muito obrigado.

    DEUS o abençoe, fortaleça e ilumine sempre!

    @Lauro Coelho

  4. @Ricardo
    Não lhe respondo ao que eu acho sobre os seus instintos porque você mesmo diz que não adianta nada, mesmo que eu tenha uma boa resposta. Todo o meu esforço é para produzir algum bem, assim sendo é inútil continuar.
    Sobre sua última questão não lhe respondi até agora por duas razões:
    a) Suas objeções anteriores comportavam uma resposta mais longa e cabal e tornaria este meu comentário uma novela,
    b) a resposta é obvia demais. A pergunta equivale a questinar se alguém atravessando uma avenida poderia ser atropelado por um motorista bebado ou um irracional ao volante. Qualquer um poderia lhe responder.

  5. @Lauro Coelho

    responda minha última pergunta, porque não preciso que você escreva se o que eu sinto por outro homem seja ou não aceitável. Nasci assim. Deus, para mim, me quer assim. Caso contrário teria mudado isso.
    Não posso crer num Deus que me tenha dado instintos e desejos que não me são permitidos obedecer. Seria sadismo demais, não acha?

    Posso contratar uma babá heterossexual para cuidar dos meus filhos e sobrinhos. Não corro o risco dela abusar sexualmente dele caso ela não seja casada-cristã-fértil?

    Clica no google e verá que a maioria dos sites de pedofilia ligam-se a homens e meninas. Ligar homossexualidade com pedofilia é a mesma premissa que liga homossexuais a AIDS, ainda que o número de homossexuais com a doença seja mínimo hoje, ao contrário de homens e mulheres casadas.

  6. @Ricardo
    Se as relações sexuais não produzissem prazer, a propagação da espécie humana estaria ameaçada, uma vez que depende delas. A razão torna claro, no entanto, que a finalidade desse ato não é o prazer, mas a perpetuação da humanidade. Transformar o prazer no motivo primário das relações sexuais consiste em substituir o fim principal do ato pelo seu corolário. Essa inversão contraria a própria finalidade do ato pode levar a se justificar a pedofilia e a zoofilia.
    == Não é verdade que os homossexuais, enquanto pessoas, não tenham direitos. Todo homem tem os direitos decorrentes da sua natureza humana racional. Por exemplo, o direito à vida, ao trabalho, e o direito a constituir família (família verdadeira, não união homossexual).
    Homossexuais, adúlteros ou pessoas que transgridem de outro modo a lei moral não perdem, por isso, seus direitos fundamentais como seres humanos. A homossexualidade e o adultério, entretanto, não são direitos humanos fundamentais. Não decorrem da natureza racional do homem.
    “A ordem moral é a base da sociedade, porque todo dever é fundamentado numa ordem moral que resulta da ordem natural. Ora, a ordem é a regra natural do intelecto. No intelecto, ordem é simplesmente a verdade, e na medida em que obriga a vontade, a ordem é um bem”. Tapparelli d’Azeglio

    “Se animais o praticam, então deve ser natural”
    O raciocínio que conduz a essa premissa científica poderia ser enunciado do seguinte modo:
    “O comportamento homossexual é observável em animais. Os animais seguem os seus instintos, de acordo com a própria natureza. Portanto, a homossexualidade está de acordo com a natureza animal. Como o homem é também animal, então a homossexualidade deve também estar de acordo com a natureza humana”.

    • O filicídio e o canibalismo são também parte da natureza humana?

    Essa linha de raciocínio homossexual é insustentável. Os que a aplicam a atos que, entre os animais, parecem ser homossexuais, deveriam também aplicá-la a outras formas de comportamento animal, como a morte de filhotes pelos pais ou o canibalismo animal, aceitando, por conseguinte, que esses comportamentos estão também de acordo com a natureza animal.
    Ora, assim como fazem com o argumento do “homossexualismo animal”, tais pessoas deveriam aplicar esse raciocínio ao homem, uma vez que ele também é animal. Isso os levaria à aceitação da absurda conclusão de que o filicídio e o canibalismo estão igualmente de acordo com a natureza humana.

    • Não existe nos animais um “instinto homossexual”

    Qualquer pessoa que se aplique à mais elementar observação dos animais é forçada a concluir que a “homossexualidade”, o filicídio e o canibalismo são exceções no comportamento normal dos animais. Conseqüentemente, não se pode falar deles como instintos da natureza animal. Essas formas observáveis e excepcionais do comportamento animal resultam de outros fatores que não os instintos animais.

    • Explicando o problema: estímulos que se chocam e instintos perturbados

    Para se compreender a causa desses comportamentos aberrantes, a primeira observação a ser feita é a de que os instintos animais não são regulados pelo absoluto determinismo das leis físicas que governam o mundo mineral. Em vários graus, todos os seres vivos podem adaptar-se em algo às circunstâncias. Eles respondem a estímulos internos ou externos.
    Em segundo lugar, o conhecimento animal é puramente sensorial, limitado aos sons, odores, tato, sabores e imagens. Portanto eles não têm a precisão e clareza do conhecimento intelectual humano. Daí não ser infreqüente que os animais confundam uma sensação com outra ou um objeto com outro.
    Os instintos orientam um animal em relação a um objetivo que seja de acordo com a sua natureza. No entanto, o ímpeto espontâneo do impulso instintivo pode sofrer modificações no seu decurso, pois outras imagens sensoriais, percepções ou lembranças podem intercorrer como novos estímulos que afetam o comportamento animal. Também o conflito de dois ou mais instintos pode por vezes modificar o impulso original.
    No homem, quando duas reações instintivas se chocam, o intelecto determina a melhor posição a adotar, e a vontade então detém um instinto e estimula o outro.
    Já com os animais, dada a ausência de inteligência e de vontade, quando dois impulsos instintivos se chocam, prevalece o que é mais favorecido pelas circunstâncias. Isto resulta em casos observáveis de “filicídio”, “canibalismo” e “homossexualidade”.

    • O filicídio animal

    Sarah Hartwell* explica que gatos matam seus filhotes como resultado de receberem “sinais mistos” dos seus instintos:
    “A maioria das gatas pode alternar entre a situação de “brincar” e a situação de “caçar”, para não ferir os filhotes. Nos gatos machos, entretanto, essa alternância entre as duas situações pode ser incompleta. Quando estão altamente excitados ao brincar com as crias, o instinto “caçar” pode ser despertado e eles podem matar os filhotes. Seu instinto caçador é tão forte e tão difícil de ser reprimido em presença da presa, que podem levá-los a mutilar e até mesmo devorar os filhotes. … Compare-se o tamanho, o som e a atividade dos filhotes com o tamanho, som e atividade dos ratos. Ambos são pequenos, emitem sons agudos e se movem com movimentos rápidos e erráticos. Tudo isso desencadeia, no gato, o instinto da caça. No gato, o comportamento parental nem sempre pode superar o instinto da caça, e ele trata os filhotes exatamente do mesmo modo como trataria a pequena presa. Os seus instintos ficam confusos”.

    ( *- Cf. Sarah Hartwell, “Cats that kill kittens”, http://www.messybeast.com/kill_htm. Ver também “Cannibalism in Animals”, http://www.hamshahri.org/musiems/daarabad/inwm/no.8/english/wnw/wnw01.html.)

  7. @Ricardo

    e por favor, me informe se eu posso contratar uma babá heterossexual para cuidar do meu sobrinho. Não corro o risco dela abusar sexualmente dele caso ela não seja casada-cristã-fértil?

  8. @Lauro Coelho

    Sei o significado de precípuo e entendi sua colocação. Porém, repito: se sexo entre iguais não é natural, como explica o fato de leões, doninhas e golfinhos manterem relações homossexuais?
    E mais, embora estes sejam irracionais, não seguem antes de tudo seu instinto?
    Seu trecho:
    “O ato sexual existe para a perpetuação da espécie, não é exclusivo, mas é o fim precípuo. Do contrário pode-se chegar a legitimar a pedofilia ou a zoofilia.” Logo, qualquer ato sexual sem fim procriativo, a priori ou, se preferir, precípuo, legitima a pedofilia e zoofilia.

    Uma coisa que não entendo, e que você não respondeu, é por que somente os direitos aos homossexuais são negados? Não é crime roubar, matar e trair?
    Por que a esses o direito é garantido?

    p.s.: e mais uma vez vos peço: explicações sem “interferência” da crença, porque estamos falando de cidadãos, e não de cristãos, isto é, aqueles que pagam impostos, e não dízimo. (se bem que eu pago os dois… mas, por favor, não joguem meu dinheiro fora)

  9. @Ricardo
    Parece que você não leu com a devida atenção o que eu escrevi ou não entende o que significa a palavra “precípuo”. Por favor, leia com atenção o trecho em que se encontra a palavra. Sobre o que é direito natural cito este trecho: “Para a ciência jurídica clássica, o direito natural é uma classe ou tipo de direito vigente. É, pois, direito e, portanto, direito vigente. Quando se fala de direitos naturais, refere-se a verdadeiros direitos do homem, que são defensáveis no foro; se se fala de lei natural, refere-se a preceitos, proibições e permissões de origem natural, que formam parte do direito vigente na sociedade. Verdadeiros direitos e verdadeiras leis, dados pela natureza, mas cuja origem última se remonta ao Supremo Legislador, que é Deus.
    Direito vigente, parte do direito vigente: esta é a idéia fundamental da concepção clássica do direito natural. É a concepção que encontramos em Aristóteles, em uma conhecida passagem de Ética a Nicômaco, liv. V, C. 7, 1134 b: “No direito político – isto é, no direito vigente de uma sociedade perfeita ou polis – uma parte é natural e a outra legal. É natural o que, em todas as partes, possui a mesma força e não depende das diversas opiniões dos homens; é legal tudo o que, em princípio, pode ser indiferentemente de tal modo ou do modo contrário, mas que deixa de ser indiferente desde que a lei o resolveu”. O texto é bem claro: o direito natural é uma parte do direito vigente da pólis.” (Pag. 3, O DIREITO NATURAL NA PRÁXIS DOS CANONISTAS; Javier Hervada, Professor de Direito Canônico da Universidade de Navarra, Espanha. Tradução de Adam Kowalik – http://www.panoptica.org/marjun08pdf/marjun08002.pdf)

  10. @Lauro Coelho

    Caríssimo,

    conheço evangélicos e católicos que não desejam ter filhos: a eles o sexo tb é proibido?
    Se a mulher não pode engravidar, ou o marido procriar, não lhes é dado o direito do sexo?
    Ainda: homossexuaLIDADE só é antinatural para a igreja, visto não ser esse o discurso científico. Você se prende a um livro sagrado que, aposto, nem você acredita em sua totalidade.

    Mais: conheço outras dezenas de pessoas que foram abusadas sexualmente quando crianças por adultos do sexo oposto. Segundo a ONU, a maior incidência de abuso contra crianças acontece dentro de casa (com seu pai!) e em consultórios médicos (de “profissionais” dizimistas, acredito).

    Você afirmar que homossexualidade é antinatural tem lógica onde? E onde está a lógica em ligar tal desejo à pedofilia e zoofilia? Sou gay há 26 anos e nunca desejei criança ou cachorro algum.

    Ao contrário da minha ex-babá, presa hoje porque fazia sexo oral nos meninos que ela cuidava.

    Ah, um detalhe: ela cristã.

  11. Ricardo :

    @Rocha

    A propósito e a tempo…

    Essa semana li um foulder desta Instituição sobre o PLC 122…
    Não peço que aceitem nada. Apenas gostaria de ler argumentos fundamentados em teorias laicas, visto que o Estado é laico.
    Logo, sua crença, NOSSA crença, deve ser respeitada por todos. Mas não impor isso a uma minoria e/ou maioria. Ora, os espíritas e adeptos do candomblé aceitam a homoafetividade; então me pergunto: por que VOCÊS devem ser tomados como verdadeiros?

    Ainda sobre o foulder, uma coisa me chamou atenção: vocês pedem o direito de demitir um funcionário homossexual, argumento também utilizado pela grande Myriam Rios (ex-capa-da-playboy).

    Mais uma vez, gostaria de ler coisas inteligentes, pois a burrice do preconceito não vos permite conceber a seguinte situação: se ter um filho menino com uma babá heterossexual.
    Eu deveria, então, ter o direito de mandá-la embora?

    Pensem. Depois, argumentem. E tentem fazê-lo sem fundamentos cristãos. No fundo, todos somos pecadores. A questão é: ladrões e assassinos podem “firmar contrato” com outra pessoa sem problema. Por que nós, que não escolhemos nada, não poderíamos?

    ps.: reformulem o foulder: não se usa mais o termo homossexualismo na literatura científica. Nem a Bíblia o traz, caso argumentem isso.

    Resta saber se depois de tantos argumentos a equipe deste site se manterá calada a não argumentar como deveria. Ao invés de debater nos pede para ler trechos do livro sagrado, o qual já conhecemos como a maioria dos cristãos. No mínimo estão revirando a bíblia para encontrar insinuações e atacar os homossexuais como “seres do mal ” assim como tem feito em defesa de todas essas instituições religiosas.

  12. @Ricardo
    Ricardo, apesar de seu mal disfarçado preconceito contra aqueles que argumentam de modo lógico chamando-os de pouco inteligente, tomarei o trabalho de lhe responder. Sem nenhum argumento religioso, haja vista seu preconceito contra tais argumentações.
    O homossexualismo é antinatural porque atenta contra as leis da natureza. O ato sexual existe para a perpetuação da espécie, não é exclusivo, mas é o fim precípuo. Do contrário pode-se chegar a legitimar a pedofilia ou a zoofilia.

  13. @Rocha

    A propósito e a tempo…

    Essa semana li um foulder desta Instituição sobre o PLC 122…
    Não peço que aceitem nada. Apenas gostaria de ler argumentos fundamentados em teorias laicas, visto que o Estado é laico.
    Logo, sua crença, NOSSA crença, deve ser respeitada por todos. Mas não impor isso a uma minoria e/ou maioria. Ora, os espíritas e adeptos do candomblé aceitam a homoafetividade; então me pergunto: por que VOCÊS devem ser tomados como verdadeiros?

    Ainda sobre o foulder, uma coisa me chamou atenção: vocês pedem o direito de demitir um funcionário homossexual, argumento também utilizado pela grande Myriam Rios (ex-capa-da-playboy).

    Mais uma vez, gostaria de ler coisas inteligentes, pois a burrice do preconceito não vos permite conceber a seguinte situação: se ter um filho menino com uma babá heterossexual.
    Eu deveria, então, ter o direito de mandá-la embora?

    Pensem. Depois, argumentem. E tentem fazê-lo sem fundamentos cristãos. No fundo, todos somos pecadores. A questão é: ladrões e assassinos podem “firmar contrato” com outra pessoa sem problema. Por que nós, que não escolhemos nada, não poderíamos?

    ps.: reformulem o foulder: não se usa mais o termo homossexualismo na literatura científica. Nem a Bíblia o traz, caso argumentem isso.

  14. @Rocha
    Como todos sabem e como foi citado pelo amigo abaixo, vocês que se dizem cristãos interpretam passagens da Bíblia de maneira leviana a fim de justificar todo seu preconceito e intolerância. Como também já disse, não use a bíblia como escudo, não seja hipócrita, admita seu preconceito.

  15. @Rocha

    Meu caro…

    Me corrija se a citação não estiver certa:
    “Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.”

    Me acusa de sodomita, enquanto cristãos protestantes te acusam de idólatras por toda aquela história “zilhões” de vezes explicada. Não quero entrar nisso, pois, acredite: sou católico, e sei de quão errônea é essa acusação.
    E, veja só, igualmente errôneo é um homem se julgar capaz de ditar palavras a Deus.

    Mas vamos a outra passagem, mais usada hj em dia: Levítico.

    “Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é”
    Gosto muito dessa, porque a hipocrisia é tão burra hoje em dia que filtra a própria palavra de Deus, usando, apenas, o que interessa aos HOMENS, e não mais Aquele que criou terra e céu etc. Explico:

    Cinco versículos antes: “A nudez de uma mulher e de sua filha não descobrirás” (já viu sua mulher nua?); ou ainda alguns capítulos depois: “E, quando um homem se deitar com uma mulher no tempo da sua enfermidade, e descobrir a sua nudez, descobrindo a sua fonte, e ela descobrir a fonte do seu sangue, ambos serão extirpados do meio do seu povo.” (sua mulher dorme onde durante o período menstrual?)
    Me chame de aberração, caro cristão, primeiro porque eu toco em carne de porco (minha mãe adora), como está previsto em Lev. 11, 7. Ou ainda: me permita vender minha filha como escrava como DEUS permite em Ex. 21,7. Tire meus direitos civis não porque nasci gay, mas porque tenho que trabalhar aos sábados, e “seis dias se trabalhará, mas o sétimo dia vos será santo, o sábado do repouso ao SENHOR; todo aquele que nele fizer qualquer trabalho morrerá.” (Ex. 35, 2).

    O Meu Deus pode me chamar de aberração.
    Você, não.

  16. Sr. Diego,

    Sobre suas acusações exageradas, desfocadas e fora de contexto contra a Santa Igreja, elas já foram rebatidas “zilhões” de vezes pela equipe deste valoroso site e por vários comentários dos diversos leitores.
    Vou limitar-me, portanto, ao seguinte:
    Seria interessante saber o que Vossa Senhoria diz sobre as várias passagens contra o homossexualismo na Bíblia, Palavra de DEUS (não minha e nem dos “intolerantes”). Mas atenção: Vossa Senhoria deverá transcrever as passagens na íntegra e depois comentá-las. Todas elas sobre o assunto. De Levítico, Romanos e I Cor 6, 9-10.
    .
    .
    .
    Tudo bem, se Vossa Senhoria quiser ater-se apenas à de I Cor 6, 9-10, fique à vontade, DESDE QUE A TRANSCREVA NA ÍNTEGRA.
    Bom trabalho.

    @DIEGO

  17. É lamentável ver tanta hipocrisia e ver como as pessoas usam o nome de “Deus” para justificar seu preconceito. É histórica a participação da igreja em atos tão sujos, movida simplesmente pelo dinheiro e raramente pela fé. É fácil julgar, discriminar, difícil é viver. O que os homossexuais querem não tem ligação nenhuma com a instituição “casamento” promovida pela igreja, e sim ter o direito de de se unir a outro pelo casamento civil. Aliás como muito foi falado acima a decisão do Supremo foi inconstitucional, mas onde fica o direito que todos adquirem quando nascem, de serem iguais perante a lei. Eu acredito em Deus, e acredito também que vocês hipócritas que dizem que somos pecadores, demônios e muitas outras qualidades escarradas por quem se diz cristão, serão julgados por ele da mesma forma que seremos. Talvez pensem que o seu Deus é diferente do nosso e não admite isso e aquilo, porém quando quiser pronunciar algo diga com convicção, mas não se esconda atrás de Deus. Seja verdadeiro, intolerante, seja o que for mas não seja hipócrita.

  18. sahusuha Quanta intolerancia, e conservadorismo barato.. ninguem fez nenhum sacrificio a deus antigos não, so quiseram casar de uma maneira diferente, fazendo alusão ao amor real, e verdadeiro, que vai bem alem da aparencia fisica ( essa é a moral da historia do conto)..

    Po.. é o suposto casamento pra vida toda, se o cara quer casar vestido de ogro, ou de formiga, o problema é dele, quem sou eu pra julgar? claro desde que seja algo serio…

  19. Sobre certo comentário repetidamente cheio de INSÍDIA protestante e QUASE TOTALMENTE FORA DO TEMA DO ARTIGO, eu não consigo compreender como tais protestantes fazem questão de bancar os piores cegos, os que deliberadamente NÃO QUEREM ver.
    É precisamente porque damos TODA A GLÓRIA ao Eterno DEUS, nas Pessoas do PAI (Ele escolheu Maria), de Nosso Senhor JESUS CRISTO (nasceu de Maria) e do ESPÍRITO SANTO (que INSPIROU Maria a declarar “Doravante PROCLAMAR-ME-ÃO BEM-AVENTURADA TODAS AS GERAÇÕES” – Lucas 1, 48), que nós honramos a Mãe de DEUS, aquela que é Nossa Senhora porque acima de tudo e todos (inclusive dela) JESUS é o NOSSO SENHOR.
    Nós Católicos, que ADORAMOS SOMENTE A DEUS E O AMAMOS, cumprimos o MANDAMENTO do próprio DEUS (“Quem cumpre os meus mandamentos é que Me ama”), do próprio ESPÍRITO SANTO DE DEUS, e PROCLAMAMOS Maria, honramos Maria com a veneração própria à Rainha-Mãe, a primeira adoradora e serva do incomparável REI dos Reis, cujas lágrimas nós desagravamos, por EXEMPLO, com a devoção ao Sagrado Coração de JESUS, uma das mais lindas e ricas devoções.

    Que o Senhor DEUS Altíssimo ilumine os protestantes primeiramente com a luz da Razão e depois da única (Católica) Fé.

  20. @Célio de Marchi Cunha
    E Junto dele nossa senhora, a mãe de Cristo que muito não valorizão, isto sim faz Cristo derramar lagrimas, qual filho que não importa com a mãe, e nós não preocupamos só com nossa Senhora, mas lembramos dela, por que Jesus num foi filho de proveta, que alguem compra o semi em uma loja que hoje tem as barrigas de aluguéis, Jesus Cristo teve uma mãe que crio e cuidou dele, mas os seus pençamentos orgulhosos é como Maria foce usado por Deus como uma mãe de aluguel, quando vcs protesta for mercionar o nome DE NOSSA SENHORA TRATE COM MAIS RESPEITO ELA É A MÃE DE JESUS O NOSSO SALVADOR.
    O pecado entro no mundo atrevez de quem? EVA, agora me responde o SALVADO veio atravez de quem? MARIA

  21. Tenho certeza que esse pessoal, tanto os noivos, pais, irmãos e convidados, não devem ser cristãos católicos praticante e conhecedor do amor de DEUS, senão não teriam feito tal coisa. Pior que isso é o responsável pela igreja daquele local ainda fazer tal casamento, assinando em baixo um ato demoníaco.É bom lembrar aos irmãos cristãos católicos o que Paulo disse:”Não é contra carne e sangue que combatemos, mais sim contra os espíritos maus soltos pelos ares”, é o demonio encarnando no ser humano que faz essa prática. Nunca é demais lembrar aos irmãos também o que Paulo disse:”No final dos tempos, ocorrerá muita discórdia entre padres, bispos e pessoas de dentro da igreja, e o final ocorrerá de dentro da igreja para fora, quando o demônio tentar sentar no trono do papa”.
    Aos irmãos que andam praticando abominações, irão colher os frutos, ás vezes já começa aqui, depois termina no purgatório. Vejam irmãos os sinais que andam ocorrendo e lembrem-se de uma passagem:”Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está próximo”, depois é tarde demais.

  22. Concordo plenamente com a aversão que tal indumentária provoca, mas não consigo compreender como os católicos parece que só se comovem com as lágrimas de “nossa senhora”, que nem sei se pode presenciar tais desmandos provocados por nossa geração, e não se comovem com o que isso possa estar provocando em Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem seja dada TODA A GLÓRIA, este sim,´presente conosco em todas as gerações, pois prometeu que estaria conosco até a consumação dos tempos (Mateus 28.20).

  23. Falando sobre aprovações de conceitos, casamento, etc … a Senhora Marine Le Pen (França) disse: Nós somos filhos de uma civilização que fundou as regras de nossa sociedade. Isto é : “o casamento se efetua entre um “homem” e uma “mulher”.
    … é a civilização cristã que os laicistas europeus querem apagar da História de seu Continente, mas cujos valores morais ainda possuem muito peso na hora do “eleitor votar”.
    Temos que fazer ser respeitados nossos conceitos de família; nossos princípios, valores,etc.

  24. CHEGOU A HORA DE LIDERES DE DIFERENTES CRENÇAS RELIGIOSAS, (EVANGELICAS/ CATOLICOS E ETC..) QUE SÃO CONTRA ESSA IMPOSIÇÃO NOJENTA POR PARTE DESSE PARTIDO PERVERTIDO O PT E OS SEUS COMPRADOS DO STF. DEIXAREM DE POLITICAGEM BARATA , IMBECIL, E IDIOTA.. SE UNIREM E COMEÇAR A SEREM MAIS CONTUNDENTES ANTE ESSA CORJA QUE HORA INFESTA E COMANDA O PAÍS… QUEM DESACATA A CONSTITUIÇÃO NÃO É UM CRIMINOSO? GRANDES JURISTAS DIZEM QUE ESSES ELEMENTOS QUE HORA COMPOE ESSE ORGÃO DESRESPEITARAM A CONSITITUIÇÃO.. SE … NELA TEM QUE SER TRATADOS COMO TAL… OU NÃO…. QUEM ENQUADREM JURIDICAMENTE ESSES 9 ELEMENTOS COMO MANDA A REGRA……..

  25. Acredito que as pessoas já estão se fantasiando p/ atender alguns interesses particulares; outros p/ quebrar a mesmice; outros p/ chamar a atenção. E sempre vai haver comentários diversificados. Há uma ala conservadora, outra largada, outra no meio termo.
    Segundo a Bíblia, o casamento é uma ligação permanente e dedicada entre um “homem” e uma “mulher”. A Bíblia diz em Mateus 19:5 – 6 “Deus ordenou: Por isso deixará o homem pai e mãe, e unir-se-á a sua mulher; e serão os dois uma só carne? Assim já não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o homem”.
    A Bíblia diz em Hebreus 13:4 “Honrado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; pois aos devassos e adúlteros, Deus os julgará”.
    Acredito que o STF, no que diz respeito, a união de homossexuais atropelou, sim, a Constituição; passou por cima do Poder Legislativo. Mostrou muita arbitrariedade; conflitou com conceitos religiosos das pessoas. É um assunto polêmico.
    Por outro lado, tem a questão dos “Direitos Humanos”. Mas, sabemos que esse assunto sempre vai gerar muita indignação, muita polêmica. Porque as pessoas não sabem dos seus limites.
    Temos que respeitar o “próximo”; mas, não podemos abrir mão de “Educação Familiar”, princípios, valores, etc; e permitir que as pessoas pertubem a “ORDEM”; e venham bagunçar nossas famílias.

  26. reamente e lastimavel que as pessoas estejam dando pouco valor a uma coisa deixada por DEUS. aonde chegou a humanidadade pior e esse padre ser conivente com isso.os fieis e que tem que que se enquadrarem a igreja e nao vice verça.o que o dinheiro nao fazzz…

  27. Se alguém atirar uma pedra ao alto por cima de sua própria cabeça e ele nada faz para sair da trajetória descendente da pedra que ele mesmo lançou, o que que ocorrerá com a cabeça desse estulto? Ora, uma sociedade que permite que uma pedra seja lançada contra si mesma e nada faz prejudica a quem?

  28. Artigo de Dom Aldo CP. Ed. 26.6 Os dois lobos

    Posicionando-se acima do bem e do mal o STF reconheceu que a união de casais homossexuais é constitucional; deu guarida no país como exilado político a um criminoso fugitivo, julgado e condenado pela Justiça da Itália; liberou a realização de marchas da maconha, sob a égide da liberdade de expressão. A esse último juízo seguiram-se pelas capitais do país, desfiles apoteóticos, orquestrados pelos defensores da liberação da droga, em sinal de vitória retumbante desse “lobbye”.
    Resta o sentimento de indignação e tristeza a incontáveis cidadãos que com sacrifício desempenham a missão de pais e formadores das novas gerações, reduzidos à condição de expectadores. Vivemos a época de vaca desconhecer bezerro! Liberar marchas da maconha e dizer que isto não representa a apologia do uso da droga é hipocrisia. Pergunte isso aos pais aflitos que perderam os seus filhos para o submundo da droga e violência.
    Ficamos desmoralizados, nós que acreditamos na instituição familiar, tentando juntar cacos e restaurar vínculos familiares já tão agredidos e fragilizados. Determinadas declarações sobre constitucionalidade emitidas pelo STF confundem e decepcionam. Nosso povo pouco entende sobre os meandros dos labirintos jurídicos, mas, entende muito bem que algo não se enquadra nos critérios de bom senso.
    A estratégia de grupos de pressão (organizados e patrocinados) visa um desmonte das instituições. Sob o mote “liberdade de expressão” eles estão impondo a ditadura do relativismo moral. Quem não percebe que por trás dos grupos de pressão estão interesses financistas? A maconha é uma das portas de entrada para a dependência de outras drogas que alimentam o narcotráfico, portanto, a violência, a criminalidade. Quem não percebe que existe alguém entrincheirado atrás desses grupos? O narcotráfico possui um poder paralelo ao do Estado. Será tão difícil admitir o óbvio?
    A droga é estratégia letal para desestruturar pessoas, famílias e a sociedade. Que se organizem e se articulem em atividades propositivas os cidadãos e cidadãs identificados com a defesa da vida, da família, da soberania democrática, do bom senso, do humanismo cristão. Cabe aos cidadãos de bem integrar-se como parceiros de governos e instituições que, em vez de promover a licenciosidade, promovem políticas de inclusão social, qualificam a educação, capacitam profissionalmente adolescentes e jovens, recuperam ambientes de convivência pacífica e solidaria.
    Desenvolvimento integral da pessoa e da sociedade se constrói com trabalho e não com drogas defendidas por grupos de pressão parasitários, bem patrocinados. A parábola dos dois lobos nos questiona sobre os valores referenciais que nós e as instituições públicas transmitimos às novas gerações. Era uma um velho índio que explicava ao seu neto sobre as forças antagônicas que lutam dentro do mais íntimo de nós.
    Trata-se da batalha entre dois lobos, o bom e o mau, que vivem dentro de cada um de nós. O lobo bom é a alegria, fraternidade, paz, esperança, serenidade, humildade, bondade, benevolência, empatia, generosidade, verdade, compaixão, a fé. O lobo mau é a raiva, inveja, ciúme, tristeza, desgosto, cobiça, arrogância, pena de si mesmo, culpa, ressentimento, inferioridade, falso orgulho, superioridade do “ego”.
    O neto pensou nessa luta e perguntou ao avô: – Qual lobo vence? O velho índio respondeu: – é aquele que você alimenta dentro do seu coração! Valores éticos e morais são transmitidos pelos exemplos e absorvidos no mais íntimo recôndito de cada um de nós. A verdade nos liberta, cabendo-nos atitudes propositivas, abraçando a missão que Deus nos confia.

    Artigo de Dom Aldo JP. Ed. 25.6. Liberdade ou poder paralelo?

    Vivemos no Estado laico, republicano, democrático, de direito e de fato. Humanistas e cristãos que acreditam na instituição familiar e vivem intensamente os relacionamentos heterossexuais, em conformidade com as leis naturais e os mandamentos divinos, entretanto, são taxados de preconceituosos, intolerantes, opressores.
    Recentemente o STF comparou a união de um casal homossexual à instituição familiar, ao declarar como legítima e conforme à Constituição Federal. Entendeu ainda o STF que a marcha da maconha expressa liberdade de pensamento, não importando necessariamente numa apologia ao uso da droga.
    Ora, liberdade de expressão baseada em conceitos antropológicos ambíguos, labora em erro. Não passa de uma ideologia. A nova ética não se baseia em conceitos universais, mas, na situação do momento. Para exemplificar a nova ética percebamos as estratégias utilizadas por grupos de pressão que reivindicam o uso da maconha. Argumento deles? “Todo mundo usa… o jeito é comercializar”. Chamam isso de descriminalização.
    Por trás da reivindicação de liberdade de expressão dos grupos de pressão, a mentalidade mercantilista da vida. As pessoas valem pelo que consomem, reduzidas a usuárias. Se usuários têm “direito” de fumar, o traficante tem direito de lhes vender droga. Marchas da maconha visam a liberação e comercialização da droga. Quem os patrocina?
    A maconha causa dependência. É uma das portas de ingresso para outras drogas, vitais para o narcotráfico que alimenta a criminalidade e violência. Grupos de pressão utilizarão sempre mais o mote “liberdade de expressão” para defender (pseudo) direitos, julgando-se acima da verdade e do bom senso.
    Muitos valores humanos se consubstanciam nas leis e diretrizes constitucionais, protetoras da vida, da família, das instituições e do próprio Estado. Nessa contramão há grupos de pressão vinculados ao narcotráfico, tentando conquistar um poder paralelo ao do Estado, expondo ao escarnio a governabilidade, legitima e democraticamente constituída. O narcotráfico movimenta bilhões. Sua meta é a conquista do poder paralelo.
    Para que o narcotráfico se estabeleça a condição fundamental é desestabilizar os governos, corromper as instituições e desmoralizá-las, desequilibrar a ordem social, desmantelar as relações familiares. De que lado você fica? Da família, do desenvolvimento da nação pela inclusão social ou do lado de mera ideologia?

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui