Luis Dufaur
Huang Guangyu (foto), mais rico empresário privado chinês, foi acusado e condenado pela nomenklatura socialista de Pequim. Seu verdadeiro crime é ter ficado rico capitalista, informou o diário “Le Figaro” de Paris.
Acresce outro “crime” não mencionado pela ditadura marxista: Huang era católico e ajudava as obras da Igreja. Huan foi punido com 14 anos de prisão, multa de 70 milhoes de euros e um confisco de bens avaliados em mais 24 milhoes de euros.
Huang Guangyu é de origem camponesa e foi formado no catolicismo por seus pais. Ele conquistou sua fortuna a partir do comércio.
O caso relembra o de Mikhaïl Khodorkovski, o jovem empresário russo enterrado numa prisão da Sibéria acusado e “purgado” por supostos crimes capitalistas.
O caso de Huang não é isolado, informou o jornal econômico francês “Les Échos”. Ele já se verificou com outros chineses que enriqueceram contrariando o antinatural conceito socialista da igualdade plena.
Esta notícia é importante. Deve ser divulgada.
O pior dessa história não é a condenação do pobre chines, mas a indeferença do mundo “democrático” diante disso. Diviniza-se a LIBERDADE na hora de prender um esquerdista, terrorista e outros que tais de esquerda, mas quando é católico, rico o mundo é indiferente.
Acima e a bem da verdade, de teses historicas envolvendo ideologias economicas
o que se passa hoje em dia com o tal neocapitalismo é gestão
de bens ou seja a competencia ou incompetencia em se produzir riquezas, e seu aspecto tributario.
A manutenção de estruturas arcaicas e meramente utópicas do Estado dito comunista faz do Estado o GRANDE PAI com empresas estatais incompetentes em gestão de pessoal e de bens,as fazem deficitarias alem de ineficazes como grandes cabides de empregos aos apaniguados do mesmo estado politico.
Marx foi incensado teorico endeusado pelos ditos esquerdistas, em materia economica a partir de sua obra O CAPITAL, porem péssimo patrão e mau gestor, assim nos comprova a História sem contstaões e contra fatso não ha argumentos.
O poder politico temporal de qualquer ideologia a bem da verdade sempre viveu e vivera da tributação pesada de bens e de sua cadeia de produção; então tal paradigma se releva a real causa do fato, e não ao inverso como querem fazer crer os pseudos defensores de ditos “socialismos morenos e pseudas democracias socialistas” a moda cubana e outras
incongruencias que são modelos falidos de gestão economica de uma nação.
Ponto final!!!!
Aqui, no Brasil, também tem isso: homens honestos e responsáveis que, mediante muito trabalho, enricam sofrem as mais rigorosas sanções, já não diria jurídicas, mas morais. Ser rico, no Brasil, é defeito.
Daí as duas alternativas que se lhes oferecem: ou se aviltam, submetendo-se ao Paizinho Estado, ou perdem o dinheiro. Já foi o tempo em que o empresariado brasileiro era representado por figuras de grande independência e combatividade como Roberto Simonsen ou Augusto Frederico Schmidt. Não por acaso o primeiro era economista e professor e o segundo, poeta de rara elegância.
(O saudoso poeta Bruno Tolentino, em retorno ao catolicismo após longo interstício, disse, a respeito das tradições e bens materiais de sua família: “Sou de um tempo em que rico não roubava…”).
Os empresários brasileiros, de um modo geral, adoram ganhar dinheiro; só não gostam de aprender (e apreender) as circunstâncias históricas e culturais que possibilitaram o sistema de livre comércio. Nesse grupo, evidentemente, encontram-se os produtores rurais, que de fato sustentam este país, mas cuja inoperância é fator determinante no processo de engessamento da economia nacional.
É preciso ser muito tonto para acreditar na lição de Marx, para quem as estruturas econômicas seriam a pedra ângular da história.
Se dependêssemos dos capitalistas, para citar um exemplo recente, Hitler e Stálin teriam efetivamente dividido a Europa entre si, tal como queriam. A reação, porém, não tardou. E não veio de grandes capitalistas, que, por sinal, estavam ganhando muito dinheiro com o nazismo e o comunismo, como os Rockfeller e os Rotschild.
Veio, isto sim, do Eterno Cão-de-Guarda do Império Britânico e Primeiro Súdito de Sua Majestade, Sir Winston Churchill, que passou toda a década de 1930 alertando sobre os perigos nazista e comunista; veio, isto sim, de um então obscuro general do Exército Francês, um tal Charles de Gaulle, figura singular de militar, estadista e escritor; veio, isto sim, da figura “reacionária” por excelência, segundo a propaganda dos “progressistas” e “democratas”, o Vigário de N.S. Jesus Cristo na Terra, os papas Pio XI e Pio XII.
Quais as semelhanças entre os estadistas inglês e francês e os dois papas? Todos acreditavam na missão civilizatória destinada pela Providência a seus povos e consideravam o nazismo e o comunismo o supra-sumo da bárbarie.
E mais duas semelhanças: eram todos homens honrados e dignos… e, claro, não eram capitalistas…
Adotavam, por vezes, postura pró-capitalista como medida de proteção a valores muito maiores, sem os quais a liberdade econômica é uma quimera.
A meu ver, esse é o problema.