China: denunciou o aborto compulsório, foi condenado, pagou a pena, segue preso e é surrado pela polícia

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Luis Dufaur

Chen Guangcheng e família

Chen Guangcheng, ativista chinês condenado em 2006 depois de denunciar milhares de abortos e esterilizações compulsórias praticados pelas autoridades de Shandong, após cumprir pena de 4 anos e 3 meses, é mantido em prisão domiciliar pela ditadura socialista.

“Não posso dar um passo fora de casa. Minha mulher também não pode sair”, disse Chen em vídeo gravado secretamente e divulgado pela entidade de defesa dos direitos humanos China Aid dos EUA (ver embaixo).

“Saí de uma pequena prisão para entrar em uma maior”, afirmou em alusão ao grande cárcere que é a China comunista.

Seu telefone foi cortado, o acesso à sua casa é bloqueado por carros e policiais que se revezam em três turnos.

Veja vídeo
O vídeo que provocou
a represália socialista

A detenção é perfeitamente ilegal nos termos da Constituição, mas esta é um pedaço de papel que a ditadura socialista anti-vida manipula como quer.

Em vingança pelo vídeo (ver ao lado) enviado a Ocidente Chen Guangcheng e sua mulher Yuan Weijing foram severamente surrados pela polícia socialista, denunciou o grupo China Human Rights Defenders.

A violência foi praticada na noite de 8 de fevereiro. As feridas não chegaram a ser fatais, mas foram muito severas. A polícia impediu que o casal fosse recebido no hospital, noticiou AsiaNews.

6 COMENTÁRIOS

  1. Teodoro Alves, nenhum país, nenhum defensor de direitos humanos, realmente ninguém se pronuncia, mas creio que seja por insegurança em avaliar se o tal regime da China é realmente tão ruim assim, data vénia incluo o Brasil que está quieto, até por que temos um comando que se curva a todos ditadores, tem se uma atracão por ditadura, hoje temos no comando do país muitas pessoas que foram esquerda na época da nossa ditadura militar e diga se de passagem que foi branda, os excessos cometidos se deu somente contra aqueles que na época eram anarquistas ou comunistas avaliados pela constituição da época. O mundo gira e as coisas mudam, quem sabe mais adiante esses caras que estão sendo torturados hoje na china não acabem sendo os governantes, como aqui no Brasil pessoas que eram tidas como terroristas entre 1960 e 1980 hoje estão no rol de comandantes da nação. Espero esta sorte para china,mas com bastante regra para não virarem uma republica de ninguém, onde o bolo é dividido de forma diferente para o comando 63% e para o povo 5,8%, por que assim nenhuma republica sobrevive, fica um poder efémero próprio para mudar de mãos!

  2. Revoltante…
    Não temos realmente ideia de tudo que as pessoas passam em países como a China comunista! E pensar que existem brasileiros que ainda querem implantar o comunismo no Brasil!
    Gostaria de comentar uma correção na matéria: após os espancamentos, a polícia não permitiu que eles fossem ao hospital para tratamento, de acordo com AsiaNews.
    (“According to sources, the beating was “serious” but not “fatal.” However, the police have prevented the activist and his wife from going to hospital for treatment.”)

  3. Flagrante violação dos direito humanos. Onde estão os tais defensores? Aqui no Brasil temos até uma Secretaria com status de Ministério. Não houve deles nenhuma condenação não e esse caso específico, mas, ao regime comunista que pratica tais atos.

  4. Não é novidade. O comunismo sempre age do mesmo jeito. O indignante é que se comercializa com esses países argumentando que “negócios são negócios” ou que são “parceiros comerciais”. É claro que se fosse uma “ditadura de direita” esses argumentos não valem, o que vale é bloqueio comercial, cultural. Pior: cegueira. Aqui no Brasil temos uma mandatária que pegou em armas para implantar esse tipo de regime. E hoje a mídia quer apresentá-la como uma rainha.

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