China mascara passado de crimes em história oficial do comunismo

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    A pior matança coletiva da história foi silenciada

    Causou espanto o livro oficial sobre a “História do Partido Comunista Chinês, 1949-1978”, publicado por ocasião dos 90 anos do partido.

    A causa do estarrecimento foi o silêncio deliberado sobre as dezenas de milhões de pessoas mortas para a implantação da utopia socialista.

    “Não menos do que 60 milhões”, disse Frank Dikötter, historiador da Universidade de Hong Kong que está escrevendo um livro sobre os primeiros anos da República do Povo.

    A já contestada história oficial forma um volume de 1.074 páginas que visa ludibriar os 82 milhões de membros do partido e os ingênuos ou amigos do Ocidente.

    Os historiadores apontam como exemplo o modo de se apresentar a Campanha Anti-Direitista de 1957.

    Proprietários de terra foram
    publicamente humilhados e mortos

    Esta é mencionada num só parágrafo, que se refere superficialmente a protestos, greves e saques.

    Na realidade os cidadãos morriam de fome aos milhões, em decorrência da reforma agrária e de políticas industriais coletivistas.

    Nessa campanha, mais de 550 mil intelectuais foram tachados de “direitistas”, demitidos de seus empregos, torturados e enviados para campos de trabalho onde muitos morreram.

    Professores, artistas, intelectuais
    foram criminalizados

    Cinicamente, uma nota de rodapé reconhece que “98%” das vítimas da campanha foram acusadas “equivocadamente”.

    Porém, a história oficial elogia os morticínios e a eliminação fatal dos “direitistas”, dizendo que foi “necessária e correta” para implantar o socialismo.

    Os crimes de massa continuam sendo um método aprovado pela China que hoje finge cortejar o capitalismo.

    Sobre o Grande Salto Adiante de 1958-62, de Mao Tsé Tung, a campanha de coletivização e industrialização que causou um dos maiores morticínios culposos de massa da História da humanidade, o livro constata apenas estatisticamente que a população da China caiu em 10 milhões de 1959 a 1960.

    Milhões foram mortos de fome pelo socialismo

    Entre dois e três milhões de pessoas foram mortas em 1949-51 pelo fato de serem proprietárias de terras ou “contra-revolucionárias”, denunciadas falsamente como bandidos ou espiões do Kuomintang.

    Mas a história oficial não menciona sequer um número, embora elogie a reforma agrária e outras campanhas contra os proprietários urbanos e industriais que morreram chacinados.

    O livro faz de Mao apenas uma restrição: ele teria cometido erros “esquerdistas”, como a Revolução Cultural. Porém, diz maquiavelicamente que os mesmos foram “necessários” e põe a culpa em etéreas “expansões” equivocadas.

    Premiê Hu Jintao comandou a deturpação do passado

    Em última análise, ninguém teve culpa pelo extermínio de dezenas de milhões de chineses proprietários, fazendeiros, intelectuais, nobres e simples populares sacrificados no altar fanático do socialismo de Estado.

    “É uma espécie de ilusão mostrar que eles estão fazendo um esforço para contar a verdade, quando sabemos que eles não estão”, disse a historiadora Zhou Zun, da Universidade de Hong Kong.

    O presidente Hu Jintao apadrinhou uma equipe de pesquisadores encarregada de suprimir fatos ou interpretações indesejáveis da história.

    Assim saiu a atual história, que o governo comemora como “um esforço coletivo”, disse Frank Dikötter.

    O passado imediato da China não é tão passado assim. Ele vive acalentado nos espíritos da dirigência socialista atual.

    4 COMENTÁRIOS

    1. ninguem se conveça que socialismos comunistas ou seus congeneres, podem viver sem esconderem a verdade, escondendo-a eles conseguem enganar todos os que os rodeiam. De acordo Alain Peyrefitte no seu livro, quando a China despertar… publicado em lingua portuguesa 1ª edição em 1975. O numero de chineses executados na implantação e manutenção do comunismo foi de 50 milhões, reconhecidos pelo governo, mas de acordo com analises ocidentais teriam atingido 250 milhões.

    2. Solidarizo-me com o site e apoio também os dizeres que acabo de ler, de Antonio S. Ortega e Teodoro Alves.
      Satanás é homicida desde o princípio, e assim são as ideologias satânicas, como o marxismo e suas decorrências.
      Que o Senhor DEUS nos liberte de todo mal.

    3. Cabe ao actual Presidente dos Estados Unidos da América, condenar nos Fóruns Internacionais este Regime Espúrio, Corrupto e GENOCIDA. Esta falta de coragem própria deste anti-Cristo que se instalou na CASA BRANCA desde 2009, é que dá força a estes Comunistas Chineses em publicar IMORALIDADES E MENTIRAS DA SUA REPUGNANTE HISTÓRIA. Na falta de coragem do Senhor da CASA BRANCA, vamos nós cristãos exigir um TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL para julgar os CRIMES do GENOCÍDIO COMUNISTA do passado. JUSTIÇA, JÁ.

    4. Crimes que muitos preferem esquecer, mas eles estão aí para quem não quiser acreditar. O comunismo é isso ou melhor o liberalismo é isso. Não se nega que o liberalismo nascido da Revolução Francesa gerou dois caminhos um a chamada liberdade extrema em tudo e outra a igualdade total. Esta só é possivel praticar na ausência de liberdade uma vez que pelas qualidades naturais os homens se distinguem e uns são mais capazes que outros gerando desigualdades, logo, para estabelecer a igualdade é preciso acabar com a liberdade daí a necessidade de um regime ditatorial e assassino. O problema do liberalismo é que nela tudo deve ser permitido, por isso a moral atrapalha e deve ser coarctada daí surgir o laicismo e os governos ditos laicos.

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