Circo de Imundície

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Luís Felipe Escocard

Victor LaRoque
Victor de La Rocque, com a obra “Gallus Sapiens”

Se eu disser que desde o dia 22 até domingo está havendo uma “exposição” em um determinado museu do Rio, o leitor ficará curioso em saber sobre o que seria, não é mesmo?

E se eu disser que tal “exposição” ou, melhor dizendo, tal Festival, se dá no Museu de Arte Moderna do Rio? O leitor, brasileiro intuitivo (e nessa matéria, especialista em matemática) logo chegará a soma dos termos arte + moderna = desvario completo.

Com efeito, dificilmente se chegará a conclusão diversa, após a leitura da notícia e do programa do Festival Performance Arte Brasil, disponível no site do MAM-RJ.

Não se trata de exposição de quadros, esculturas ou outros objetos. “Performance” quer dizer que o próprio “artista” é a “arte”, misturado com outros elementos, no geral dando idéia de esquisitice, imoralidade e sujeira.

Alguns exemplos:

– Nadan Guerra em “Cinema de si”, se põe dentro de um saco preto e por meio de uma câmera e um monitor de vídeo transmite imagens de seu corpo;

– Daniel Toledo e uma mulher vestirão roupas estampando o corpo masculino e feminino nus, e andarão em torno do público;

– Victor de La Rocque, com a obra “Gallus Sapiens”, andará pela cidade despido, apenas com galinhas mortas presas ao seu corpo;

– em vídeo, Armando Queiroz exporá “Midas”, onde o artista, pintado de dourado, mastiga e regurgita insetos. Retrataria a extração de ouro na Serra Pelada: “Eles [os insetos] saem dessa grande boca como se saíssem da cratera que tem o lago contaminado com mercúrio”, diz ele.

– Fernanda Bec irá raspar a tinta e cuspirá em seu auto-retrato, deixando exposto o resultado;

– como propaganda do aborto, Claudia Paim lerá “nomes escritos em 420 ovos, que simbolizam os 420 óvulos femininos, quebrando-os após a leitura, um a um.

– o mesmo Armando Queiroz, em sua obra “Cão”, ficará horas arremessando e pegando um bastão. A explicação: “Esta performance busca problematizar não somente nossos movimentos repetitivos e impensados, mas, sobretudo, nossas atitudes despidas de reflexão e temor ao que se mostra desconhecido, imprevisível.” [???]

– Por fim, para não enojar ainda mais o leitor, um último exemplo dentre várias outras extravagâncias: Maicyra Leão, em “Guarda-corpo”: “A performance nos convida ao mal-estar do enjôo, da vertigem e do desequilíbrio, por meio do deslocamento espiralado da artista pelas ruas do centro da cidade, usando uma roupa específica da qual balões cheios de líquido preto são atirados no ar.

Tal Festival é mais um retrato da decadência do mundo, onde a razão foi posta abaixo das emoções e da espontaneidade. É uma verdadeira Revolução que vai conduzindo o homem a perder o senso de contradição e de dignidade, animalizando a si próprio.

O Professor Plinio Corrêa de Oliveira, comentando esculturas modernas em artigo no  jornal Catolicismo, de julho de 1953, faz uma análise que traduz perfeitamente a mentalidade desses pseudo-artistas performáticos:

“Feiúra diabólica, desespero absoluto, ausência total de qualquer pensamento de confiança em Deus. […] A dor pagã de um ente humano vítima de um mundo também pagão. Este ente humano sofre em todos os órgãos, todas as juntas, todas as fibras de seu ser, sofre odiando a dor, não a compreendendo de modo nenhum, estertorando por se ver livre dela quanto antes, não confiando em nenhuma solução, pois não crê na Providência, e só dirige suas súplicas à própria humanidade inexoravelmente má que o esmaga.

Hediondezas destas pululam com desoladora uniformidade hoje em dia, em todas as partes da terra.”

Diz o jornal O Globo (19/3/2011) que em 1970 um “artista”, no mesmo museu, inscreveu as medidas de seu corpo como obra a ser exposta no Salão de Arte Moderna. Sendo recusado, apareceu completamente despido no início da exposição. Ora, em 2011 corre uma mostra especificamente sobre performances, e em quatro delas apela-se para a nudez.

O que acontecerá em 2020? E em 2030?

Para os que tem fé, existe a confiança na intervenção de Nossa Senhora, como ela mesma prometeu em Fátima, impedindo que o mundo caia no mais profundo dos abismos.

25 COMENTÁRIOS

  1. já começou a pintar esses universitariozinhos meia boca sustentados pelo erário publico , no pedaço.. esses carinhas verdadeiras […] se acham de vanguarda ( na verdade se forem analisados bem , uns …) . perfeitos idiotinhas que se acham de mente aberta , mas verdadeiras marionetes, …os futuros pseudos intelectuais…

  2. 1-A pergunta é o Sr esta pensando em se candidatar a que nas próximas eleições afim de criar polêmica e arrecadar votos ?
    2-Eu como uma boa religiosa que sou acho o uso do nome de deus em vão e dos ícones religiosos da minha igreja afim de arrecadar votos e difamar a liberdade de expressão seja ela qual for daqueles nada lhe devem satisfação.

    Atenciosamente

    Gabreiela Noujaim

  3. viver na sombra da ignorância é uma benção para vcs pseudo-cidadãos de bem. continuem assim, sendo gado. continuem sendo massa de manobra nas mãos de religiões hipócritas e demagogas. obrigado.

    • Não tenho religião caro bruno Miguel, mas respeito quem tem. Você para mim parece mais um alienado de partido esquerdopata, que concorda com todas roubalheiras e a imunda ideia da ideologia de gênero, que tira a liberdade da criança quando crescer fazer as suas próprias escolhas.

  4. essa é arte que reflete os comentarios egocentricos e presuncoso de vcs..detesto essa arte,e detesmo mais ainda o modo como vcs se colocam superiores aqui!

  5. acho esse tipo de arte, algo pobre ..sou estudante de artes…mas acho mais pobre ainda vcs..parecem ter o rei na barriga , se acham os ilumidados, os quem sabem das coisas e olham de cima…Humildade é algo muito bom…vcs, ditos cristãos, em seus comentarios egocentricos espostos aqui , parecem justificar esses atos… no mais, o mundo não gira ao redor da religião de vcs…existem muitas outras…ilumidados…

  6. Pobre sociedade libertina, pobre civilização, pobre ser humano que pensa que isto é liberdade, direito……..sobre ti cairá a podridão de seu semear, colherás seu próprio fruto, o fruto da fraqueza, da leviandade, da podridão………dos sem futuro, sem perdão!

  7. Os dizeres acima de Plinio Corrêa de Oliveira resumem bem a triste situação.
    Num mundo absurdo, a antiarte, inclusa a pró-aborto, é chamada de “arte”, enquanto a arte real, pró-vida, é desprezada. BASTA!
    Sem mais comentários.

  8. A criatividade está na essência da arte, mas inventar bobagens tipo essas é infantilidade, insânia, vulgaridade e exibicionismo.
    Parecem ser discípulos do imperador Nero…

  9. Esta exposição é a obra do demônio sobre estas pessoas que nos querem destruir. Mas não conseguirão jamais. DEUS ESTÁ CONOSCO SEMPRE e SEREMOS VENCEDORES.

  10. Helio, você tem razão é câmara do inferno. Quem poderia suportar viver nessas condições. O articulista cita Plinio Corrêa de Oliveira onde diz que é um mundo sem Deus o inferno é esse mundo. Aliás, onde se manifesta a Justiça divina.@Helio Viana

  11. Isso é Cultura meu povo, parece ser entrada franca! os atores sem muita graça, fazem de tudo para aparecer, faltou classe, faltou até a cultura, faltou a critica, faltou tudo, então os atopres apresentam nada, nada de conteudo eles tem, andam de rastro como vermes e depois se queixam que estão sendo pisados assim também nós andamos e aquietamos ao ver esta sujeira. Com esta cultura inutil, sentimos falta sim da verdadeira arte, e concluimos afirmando que no Brasil prolifera o crime organizado, a corrupção nos meios politicos justamente pela falta de educação e cultura, por que a nosso ver esta do Man é um crime premeduitado com requinte crueldade contra o povo, contra a cultura,

  12. Há um livro de autor francês sobre a Idade Média cujo título é “Le Ciel a visité la terre” (o Céu visitou a terra). Pois bem, o nome dessa exposição poderia perfeitamente ser: “O inferno visitou a terra”. É o mundo de amanhã com o qual sonham diversas correntes de pensamento libertárias, liberado de todo freio e de toda norma de conduta, com as pessoas inteiramente entregues ao demônio. Esquecem-se, contudo, de que a vitória não será deles, mas de Nossa Senhora, conforme Ela prometeu em Fátima e está oportunamente consignado no final do artigo acima.

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