O Dr. Patrick Moore é cofundador, diretor e chefe dos cientistas da Greenspirit Strategies. É todavia mais famoso enquanto líder internacional ambientalista por mais de 40 anos.
Nesse período, também foi cofundador de uma das maiores ONGs, a qual fez do ambientalismo uma bandeira militante anti-progresso: Greenpeace.
Porém, ao perceber que os objetivos iniciais dessa ONG haviam sido substituídos por uma infiltração neocomunista, Patrick Moore a abandonou.
Moore declara-se “cético” quanto à afirmação de que os humanos constituem “a principal causa da mudança climática e de que o futuro próximo será catastrófico. Não há provas científicas para essas hipóteses, porém nos dizem que ‘o debate já está encerrado’ e que ‘a ciência foi definitivamente estabelecida’”.
Para ele, essas são afirmações de ‘crentes’, cujo único fundamento é um programa de computador criado por eles.
Para esses crentes – conforme escreveu Moore para o Heartland Institute –, o Fim do Mundo viria pelo CO2 liberado na atmosfera pelos combustíveis fósseis e que aquecerá a Terra até níveis inacreditáveis.
Moore relembra dados históricos científicos já estabelecidos:
Há períodos cíclicos de séculos em que a terra esfria e depois aquece. No Período Quente Medieval os vikings colonizaram a Groenlândia, que era mais quente que hoje. Depois veio uma Pequena Idade Glacial, que durou por volta de 300 anos.
Supor que essas oscilações climáticas se deveram ao CO2 é anti-histórico e raspa no delírio ideológico.
Mas o Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) anuncia que estamos perdidos se não reduzimos a zero as emissões de CO2.
Moore diz que na prática isso implicaria em reduzir a população também a zero. Ou, na melhor das hipóteses, voltar a um estilo de vida que se supõe tenha existido 10.000 anos antes de os homens começarem a desmatar para iniciar a agricultura.
O IPCC só pensa nos efeitos atribuídos aos homens civilizados, esquecendo-se de que o clima existe há bilhões de anos. E há bilhões de anos que está mudando, inclusive quando os humanos sequer existiam.
Segundo Moore, o fato é que a climatologia não entende as causas profundas das mudanças climáticas, apenas mede suas oscilações após acontecerem.
As predições do clima têm certo grau de incerteza a muito curto prazo (leia-se amanhã ou depois de amanhã), e nenhuma certeza em prazos maiores (leia-se uma semana, um mês, e, a fortiori, um ano ou um século).
Mas o IPCC prega com certeza mística o Apocalipse para dentro de um século.
Nada disso tem a ver com a ciência. Trata-se de um grupo de pressão política que invoca o temor e o senso de culpa para obter vantagens extra-científicas.
O CO2 virou um “tóxico”, um “poluente”, quando na verdade é um gás incolor, inodoro, insípido, mas importante para alimentar a vida na Terra. Se ele diminuísse até atingir 150 partes por milhão na atmosfera, todas as plantas morreriam. A seguir desapareceriam os animais e os homens.
Houve no passado épocas em que o CO2 atingiu por volta de 3.000 partes por milhão, ou caiu até por volta de 280 partes por milhão antes da Revolução Industrial.
Se o homem foi a causa do crescimento da proporção de CO2 nos últimos séculos, então estamos de parabéns, pois chegamos a 400 partes por milhão que, embora não seja muito, é positivo.
Todas as nossas fontes de alimento, as florestas e os ecossistemas naturais ainda padecem da reduzida proporção de CO2. O nível ótimo, segundo Moore, seria de 1.500 partes por milhão, quer dizer, por volta de quatro vezes mais do que é hoje.
Não existe a menor prova de que o ligeiro aumento de temperatura global da Terra nos últimos 300 anos tenha alguma relação com o CO2.
Nos últimos 18 anos não houve aquecimento global significativo, embora os homens tenham emitido 25% a mais de CO2.
Porém, os adeptos do IPCC espalham a ideia de que o mundo está morrendo por causa das emissões de CO2.
E o Dr. Moore conclui: “Eu digo que a Terra estaria completamente morta sem CO2, e que esse gás em maior quantidade seria muito positivo para alimentar o mundo. Comemoremos o aumento do CO2”.
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Thomas Moore conta a mudança do Greenpeace do humanitarismo para o militantismo anti-civilização: “Confissões de um ex-membro do Greenpeace”, IX International Conference on Climate Change (ICCC), Mandalay Bay, Las Vegas, 8 de julho de 2014:
O que é normalidade climática?
Interessante artigo, enriquecido com o vídeo ao par.
Entretanto, temos relatórios ilustrados de áreas de geleiras nos polos norte e sul sendo modificadas. Alguns com reduções, outros poucos com relativos aumentos de área. Problemas de redução de camadas de gelo usualmente necessárias a faunas polares, aumento das áreas com vegetação antes coberta agora exposta face ao derretimento de gelo, e graves perdas de condições propícias a produção agrícola causadas pela influência do Sol. Por exemplo, as da evidente diminuição, senão interrupção, da produção de Cajús, pelo tostamento das flores desta espécie vegetal. E evidentes irregularidades nas quatro estações do ano. Em épocas de ocorrência de suas condições típicas e alterações nas condições climáticas que as identificam. Animais e humanos sentem hoje maior agressividade do calor solar em couros e peles, intensificando-se por decorrência as incidências de câncer em ambas condições… Bacias hidrográficas facilmente são reconhecidas com seus córregos e rios ínfimos ou mesmo secos em grande parte do ano. Sem perspectivas científicas que assegurem a sua plena normalidade a definido tempo…
Penso que isto não é propriamente de uma nova era glacial. Tampouco considerando haver frio para que os cajueiros e outras árvores frutíferas venham sendo inibidas pelo Sol para a produção natural de seus frutos. Uma explicação arrazoada sem contradições científicas decerto há para isto tudo…
Seja qual for o consenso distribuído para cientificamente termos explicado tudo isto, algo de novo precisa ser adotado com respeito ao resgate da normalidade climática que hoje afeta todos o Planeta…