Noticiário inquietante. A leitura do noticiário a respeito da educação favorecem a reflexões que a não poucos inquieta. Vejamos algumas delas.
“Professora é agredida após pedir para aluno desligar celular em SP” Ela foi parar no hospital depois de ser chutada, cair e bater a cabeça. Estudante foi suspenso na escola e poderá ser punido”[1].
“Penteado faz com que pai tire filho de escola no Reino Unido ‘Rabo de cavalo’ usado pelo menino foi vetado pela instituição de ensino. Para o pai, proibição fere ‘direitos humanos’ do menino”[2].
“Aluno suspeito de agredir diretora de escola é apreendido na Grande BH. Vídeo mostra adolescente de 15 anos chutar diretora e ameaçar matá-la. Ocorrência foi registrada no dia 25 de agosto”[3].
“Escolas precisam mudar para reagir à violência, defendem especialistas”[4].
O que está errado na educação? O aluno? O método? O professor? A família? A sociedade?
É tudo isso e mais. É o homem ocidental e cristão que se afastou de Deus, princípio e fim de todas as coisas. O leitor sabe o que frequentemente sucede com aquilo que perde seu eixo central? Fica preso em um movimento centrífugo resultando na perda de rumo.
Quanto o homem se torna escravo das suas paixões desordenadas, não pode ocorrer senão a desagregação da família, da sociedade, do Estado e mesmo da Igreja, em sua parte humana.
A solução não está na mudança do método de ensino ou na abordagem ao aluno. Se a causa da desordem é o homem é nele que devemos buscar atuar para encontrar a solução.
Chegamos à beira do abismo pelo abandono dos princípios outrora aceitos. Quantos de nós já não ouviu alguém dizer que “no meu tempo isso não acontecia” sucedendo nos remeter a um passado nimbado de encanto e brilho e que nos faz sentir uma nostalgia de algo que não presenciamos.
Essa nostalgia latente, subjacente no indivíduo também se observa nos povos cristãos e se reporta à Idade Média como
ensinou o Papa Leão XIII: “Tempo houve em que a filosofia do Evangelho governava os Estados. Nessa época, a influência da sabedoria cristã e a sua virtude divina penetravam as leis, as instituições, os costumes dos povos, todas as categorias e todas as relações da sociedade civil. Então a Religião instituída por Jesus Cristo, solidamente estabelecida no grau de dignidade que lhe é devido, em toda parte era florescente, graças ao favor dos príncipes e à proteção legítima dos magistrados. Então o Sacerdócio e o Império estavam ligados entre si por uma feliz concórdia e pela permuta amistosa de bons ofícios. Organizada assim, a sociedade civil deu frutos superiores a toda expectativa, frutos cuja memória subiste e subsistirá, consignada como está em inúmeros documentos que artifício algum dos adversários poderá corromper ou obscurecer.” (Leão XIII, Encíclica “Immortale Dei”, de 1º de novembro de 1885 – “Editora Vozes Ltda.”, Petrópolis, pág. 15.)
O ocidente cristão abandonou a feliz concórdia entre os povos por ação de um sutil e misterioso que atingiu a Igreja, fonte da civilização cristã, como descreve Pio XII: “Ele se encontra em todo lugar e no meio de todos: sabe ser violento e astuto. Nestes últimos séculos tentou realizar a desagregação intelectual, moral, social, da unidade no organismo misterioso de Cristo. Ele quis a natureza sem a graça, a razão sem a fé; a liberdade sem a autoridade; às vezes a autoridade sem a liberdade. É um “inimigo” que se tornou cada vez mais concreto, com uma ausência de escrúpulos que ainda surpreende: Cristo sim, a Igreja não! Depois: Deus sim, Cristo não! Finalmente o grito ímpio: Deus está morto; e, até, Deus jamais existiu. E eis, agora, a tentativa de edificar a estrutura do mundo sobre bases que não hesitamos em indicar como principais responsáveis pela ameaça que pesa sobre a humanidade: uma economia sem Deus, um Direito sem Deus, uma política sem Deus (Discurso à União dos Homens da Ação Católica Italiana, Praça de São Pedro em 12 de outubro 1952).
Eis que pelo dinamismo desse processo nos vemos chegados ao século XXI aturdidos, cansados, inertes e desconsolados. Atingidos por esse inimigo ao qual infelizmente abrimos as portas de nossa alma produzindo o descalabro da família e, destarte, da sociedade em seu conjunto.
Denunciado o verdadeiro inimigo que nos empurra para o abismo a solução surge límpida e clara: Não é no “espírito do
tempo” mas na filosofia do Evangelho que se baseia a civilização católica e para ela devemos retornar nas vias de Cristo Nosso Senhor, o caminho, a verdade e a vida e pela intercessão da sempre Virgem Maria.
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Notas:
1 – http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/09/professora-e-agredida-apos-pedir-para-aluno-desligar-celular-em-sp.html
2 – http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2011/09/penteado-faz-com-que-pai-tire-filho-de-escola-no-reino-unido.html
3 – http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2011/09/aluno-suspeito-de-agredir-diretora-de-escola-e-apreendido-na-grande-bh.html
4– http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/09/25/escolas-precisam-mudar-para-reagir-a-violencia-defendem-especialistas.jhtm
Educação é DISCIPLINA CONSCIENTE!
Faço porque QUERO e NÃO porque sou MANDADO!
E DISCIPLINA (consciente), meus amigos, é a ÚNICA forma de exercermos a nossa PLENA LIBERDADE!
Bem como de alcançarmos a VERDADEIRA VOCAÇÃO!
H.MALOZZI.
Ninguém dá o que não tem. E a grande maioria pode ser estudada, bem formada, mas jamais foi educada. Nem sabem o que é educação. Como esta mãe que foi ao médico e perguntou:
-“Doutor, quando devo iniciar a educação do meu filho?
– “quanto tempo a senhora está de gestação? – perguntou o médico.
– “Há uns seis meses. – respondeu a mãe.
Disse-lhe o medico:
– “Então a senhora está pelo menos um ano atrasada.
Perceb-se duas coisinhas importantes nesta fala:
1 – a observação do médico que cabe à mãe ser educada para depois educar.
2 – a continuidade da educação dela para a criança já em tenra idade.
Hoje em dia, apesar de tantos psicologos educacionais, a educação, se não vier pela mãezinha em casa, não atinge a formação da pessoa do filho, quanto a formação da comunidade em que vive.
Estamos pagando um preço muito alto, que não envolve dinheiro – um tostão sequer, para educar uma criança. Preferem terceirizar e pagar por uma educação, como se fosse alguma coisa de supermercado, aos pacotes de livros, de horas limitadas aos programas escolares, e ainda querem estaelecer “período integral” nas escolas, isolando mais ainda as crianças do convivio familiar.
Isto não acontecia naqueles tempos. E eu fui educado assim e minha mãe não era estudada, mal sabia escrever o nome. “Bons tempos, que não voltam!!!!!!!!!
Tudo vem de redes internacionais, através de cartilhas enviadas ou colocada nas mãos de nossos políticos, incumbidos de desestrutrar a mente de toda a sociedade brasileira.
Veja kit gay, lei da palmada, midia controlada pelas esquerdas, novelas imbuídas de péssimos valores, culto ao corpo,uma verdadeira guerra cultural,. Vejam o site http://www.padrepauloricardo.org procurem palestra Guerra Cultural; Marxismo cultural; e ouçam o que é a rede bobo de televisão, precisamos estudar minha gente, cada uma de nós fazermos a nossa parte, lhes dei uma pista. Deus lhes abençõe!
Não consigo entender nem caminhar por uma sociedade sem regras. E as regras são estabelecidas pela experiência, já que não nascemos com um manual pronto de funcionamento, nem há como trocar peças gastas ou com defeito. Apenas contornamos nossas deficiências. Eu troco o tempo do verbo em “no meu tempo isso não acontecia” por “não aconteceria”, ampliando as eventuais alterações das regras quando fosse necessária uma adaptação, desde que comandada por alguém de ilibada conduta e cândida postura assim o sugerisse. Nada de um programinha da “grobo” em que uma vagabunda qq viessa a púbçico e proferisse aos 4 cantos: Tu tem que ser maix voxe! Só reesta uma alternativa para se resolverem os problemas da Educação: uma radical mudança nas escolas, incluindo escolas para pais, com a obrigatoriedade de frequência sob pena de perda de emprego, já que seria consorciadas a empresas; o não aceite de quebras de regras pela juventude quanto a alcoolismo, drogas, palavrões descabidos etc. Embora a reversão se processe lenta, acho que muitos de nós, veteranos, veríamos resultados! Mas, seria utopia?