COVID–19 — Serviços religiosos não são essenciais?
Oportuno e lúcido Manifesto de Pro Malta Christiana
A Fundação Maltesa para uma Civilização Cristã ‒ Pro Malta Christiana ‒ acaba de publicar um oportuno e lúcido Manifesto a propósito do fechamento das igrejas e suspensão do culto nas ilhas maltesas a pretexto da pandemia de Covid-19.
Em matéria paga no importante diário local Malta Independent, edição de 21 de junho de 2020, esse corajoso grupo de leigos católicos interpela o Episcopado local sobre as razões de sua capitulação ao diktat do governo socialista, fechando as igrejas de Malta por três meses.
O Manifesto contrasta a atitude das autoridades eclesiásticas de Malta durante a atual pandemia do vírus chinês com a tomada por santos, como São Carlos Borromeo, no passado em situações análogas.
Observa respeitosamente que em outros países as autoridades consideraram que as Igrejas prestavam um serviço essencial aos fiéis e deveriam permanecer abertas durante a pandemia de Covid-19. Aparentemente, pondera o documento, não só o governo socialista, mas igualmente as autoridades religiosas maltesas consideraram não-essenciais os serviços religiosos durante a crise atual.
“Por três meses os fiéis ficaram privados das graças conferidas pelos sacramentos, as quais, de acordo com a doutrina católica, são essenciais para a saúde da alma” ‒ lamentam os signatários do documento.
O documento ressalta que as medidas prudenciais de preservação da saúde ‒ agora anunciadas para reabrir as igrejas ‒ poderiam ter sido tomadas anteriormente pelas autoridades eclesiásticas, em vez de recorrer à solução radical de privar dos sacramentos os católicos de Malta e Gozo por três meses.
O Manifesto conclui com um apelo reverente e filial aos Bispos de Malta e Gozo para consagrar publicamente as ilhas maltesas ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria, para pedir especial proteção “nos confusos e perigosos tempos que vivemos”.
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