CPI investiga terra indígena em Roraima

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    Colato-199x300A criação de uma área indígena que destrói as cidades de Pacaraima e Uiramutã, em Roraima, pode isolar a fronteira norte do Brasil, naquela unidade da Federação. A propósito, o deputado federal Valdir Colatto [foto ao lado] quer ouvir indígenas, Exército e Ministério da Defesa na CPI de FUNAI. Sete de seus requerimentos foram aprovados pela CPI que investiga as ações da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

    Os requerimentos solicitam documentos e informações consolidadas aos ministros da Defesa; do Planejamento, Orçamento e Gestão; da Justiça e da Casa Civil, bem como do Reitor da Universidade de Brasília. Um dos pedidos solicita ainda que a CPI ouça lideranças indígenas.

    O deputado Colatto, que é sub-relator da CPI, evidenciou a importância do requerimento remetido ao Ministério da Defesa.“Queremos saber qual é o posicionamento do Ministério da Defesa quanto à criação da Terra Indígena no município de Pacaraima tendo em vista sua origem de natureza militar, a partir da instalação do 3º Pelotão Especial de Fronteira, na década de 1970”, justificou.

    Para o parlamentar, a criação de uma terra indígena naquele município reforça a percepção de que está em andamento um processo para unir a Terra Indígena (TI) Raposa/Serra do Sol à reserva Ianomâmi, isolando por completo a fronteira norte do Brasil em Roraima.

    Colatto requereu ainda a presença dos líderes indígenas Álvaro Tukano, da etnia Tukanos, da região de São Gabriel da Cachoeira/AM, e Almir Suruí, da etnia Suruís, da TI Sete de Setembro, em Cocal/RN, e ainda da tenente do Exército Brasileiro Sílvia Nobre Lopes, servindo no Hospital Central do Exército no Rio de Janeiro.

    “Queremos ouvir os citados, pois os mesmos são oriundos de três regiões diversas da Amazônia e têm revelado excepcional liderança e independência de ação ao longo de suas trajetórias de vida”, justificou o deputado Colatto. A data das audiências será marcada pela presidência da CPI.

    4 COMENTÁRIOS

    1. Cometeu-se em nome das ONGs INTERNACIONAIS, um CRIME de LESA PÁTRIA Contra Nossa Nação Brasileira. A RAPOSA SERRA do SOL. Área Produtiva de ARROZ foi Destruída para alegria do infame Lula da Silva e toda sua Quadrilha BOLIVARIANA. Nos dias atuais, ao se saber que muitos destes PRODUTORES RIZICULTORES, estão a passar necessidades de carência extrema na Cidade de BOA VISTA, Capital de RORAIMA, Não seria a hora de anular por completo esta asquerosidade desta RESERVA INDÍGENA SERRA do SOL! Tornar totalmente nulo este DECRETO CRIMINOSO Assinado por uma Presidência Ilegal! Penso que esta TRAGÉDIA da RESERVA RAPOSA SERRA do SOL, deve ser tornada pública a partir da inexistência de um desgoverno podre e corrupto, antes que possamos perder um TERRITÓRIO IMENSO da Nossa AMAZÔNIA, antes mesmo que surjam ONGs INTERNACIONAIS para propor ao NOVO GOVERNO BRASILEIRO um ESTADO IANOMÂMI e perdermos de vez Nossa Soberania Nacional para fortalecimento de um novo COMUNISMO que venha favorecer acima de tudo o BOLIVARIANISMO de VENEZUELA que está bem nas nossas fronteiras. Estas terras produtivas devem de imediato voltarem para os Antigos Proprietários RIZICULTORES para que RORAIMA VOLTE A CRESCER e FORTALECER a ECONOMIA COMBALIDA de Nosso BRASIL. Para tanto devemos denunciar nesta Imprensa Omissa o CRIME que se Impôs contra os Seres Humanos que ali residiam.

    2. Que respostas podem ser esperadas do atual governo? As mesmas de sempre: mentiras, enganações, fraudes, tentativas de corrupção e tudo o que não presta. Não vamos nos iludir. Entretanto com a queda da ditadura lulopetista/comunista que se avizinha, com o possível impeachment de Dilma, abrem-se novas perspectivas quanto a esses absurdos demarcatórios. Mesmo que a presidente não venha a cair, restará tão debilitada e desacreditada que dificilmente poderá dar seguimento a sua agenda indigenista. De qualquer maneira é preciso seguir firme com as apurações da CPI. Deve também ser investigado a fundo o bárbaro crime perpetrado contra a população paupérrima de Suiá Missu, a título de desintrusão, certamente porque não filiada aos ditos “movimentos sociais”, vinculados ao PT. Milhares de pessoas pobres foram retiradas de suas casas impiedosamente e tiveram de ir para a margem das estradas. Inadmissível que os mandantes de tal barbaridade fiquem impunes. Precisam sentar no banco dos réus e serem condenados pelos crimes contra a humanidade que praticaram.

    3. Durante a crise da raposa do sol, quando Aldo Rabelo não era Ministro da Defesa, ele
      se posicionou contrário, a entrega de terras contínuas aos índios, a expulsão dos agricultores da região e a tudo que estava ocorrendo naquele momento, naquela zona de conflito. Uma atitude sensata, e até surpreendente, partindo de um político filiado ao PCdoB.
      Vejamos agora, como ministro da Dilma, que postura ele vai assumir! O que ele vai colocar
      em primeiro lugar, seu cargo, ou os interesses nacionais!

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