Crescimento do catolicismo promete uma restauração futura do esplendor cultural chinês

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    Nem tudo na China é pesadelo.

    Há, até num sentido radicalmente oposto, indícios que apontam para uma China inteiramente diferente: um país de sonhos.

    Há a cultura milenar chinesa com suas belezas e maravilhas artísticas sem nome. Seus marfins, suas pagodes de uma fantasia empolgante, suas porcelanas requintadíssimas, suas pinturas sobre seda, suas lacas, enfim, um universo de requinte e sublimidade que testemunha uma cultura e uma civilização superiores à de muitos e muitos povos.

    Entretanto, esse universo de inteligência sutil e sublimidade refinada teve um conteúdo intrinsecamente pagão. E o paganismo o secou. Foi contra esse mundo maravilhoso, mas seco e carunchado, que se levantou a facinorosa empresa marxista maoísta. E aquele mundo de fábula ruiu sem forças face ao crime organizado socialista.

    A Revolução Cultural de Mao Zedong tudo fez para lhe dar um golpe mortal definitivo.

    Nossa Senhora, imperatriz da China, é a padroeira do país. Sua festa se celebra na mesma data de Maria Auxiliadora, cujo título partilha.

    Entretanto, há ainda sinais de vida pujantes no povo chinês. E uma das mais dinâmicas vem do catolicismo perseguido no país. Um desses sinais foi noticiado há alguns anos pela agencia ACIPrensa e permanece como um exemplo patente até nossos dias.

    A cidade de Qi Zi Shan, diocese de Tai Yuan, é povoada exclusivamente por católicos. Ali, bispo local Mons. Li Jian Tang consagrou uma nova igreja na presença de centenas de fiéis. O templo tem 130 anos e precisou ser reconstruído inteiramente.

    A diocese de Tai Yuan ostenta uma longa e gloriosa história de heroicos mártires. A começar pelo primeiro bispo, Mons. Gregorio Grassi, martirizado no ano 1900.

    Dois bispos e 24 sacerdotes, religiosos/as e leigos diocesanos foram canonizados por S.S. João Paulo II no ano 2000, segundo informou em seu tempo a agência vaticana Fides.

    Agora a diocese de Tai Yuan conta hoje com 27 igrejas, 90 locais de oração e postos missionários, 50 sacerdotes, 30 religiosos e perto de 80 mil fiéis.

    O sangue dos católicos derramado torrencialmente pela espada dos pagãos, dos fanáticos nacionalistas e, depois, do satânico ódio comunista, produziu imensos frutos. O catolicismo floresce com um vigor irrefreável. Cumpre-se o inspirado ditado de Tertuliano: “o sangue dos mártires é semente de cristãos”.

    Inúmeros missionários derramaram até a última gota de seu sangue pela conversão da China. O sacrifício não foi em vão e hoje rende frutos. Mártires franciscanos de China, 9-7-1900

    Em Lu Dong, diocese de Tong Zhou (atualmente Wei Nan), foram consagradas pelo bispo duas novas igrejas, uma para cada aldeia com o comparecimento de três mil fiéis. As celebrações, que incluíram uma grande Procissão Eucarística, homenagearam particularmente a Imaculada Conceição.

    A diocese de Tong Zhou, missão franciscana italiana, tem mais de 12 mil fiéis, 26 sacerdotes e 40 religiosas. Vinte seminaristas maiores estudam em seminários de outras dioceses. Nos últimos anos foram abertas 35 igrejas. A diocese administra também cinco clínicas e dois asilos.

    O socialismo amarga sua impotência em face de este crescimento soprado pelo Espírito Santo, mas trama novas maquinações para tentar impedi-lo.

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