De estrela de futebol a padre dominicano

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    Philip Mulryne nasceu em Belfast, Irlanda. Quando tinha 14 anos passou da equipe de futebol de sua paróquia San Oliver Plunkett ao Manchester United, da Inglaterra, o clube mais cotado no mundo.

    Jogou na equipe inglesa com estrelas como David Beckham e Ryan Giggs, ganhava ordenados de até 700.000 dólares por ano, exibia-se com modelos e integrou a seleção da Irlanda do Norte em 27 jogos internacionais até se retirar em 2008.

    O fim de sua carreira esportiva foi marcado por escândalos por evasão de impostos e uma expulsão disciplinar da seleção nacional.

    Mas em 2009 a conduta de Mulryne virou 180 graus, narrou “La Nación”.

    Ele começou a estudar para sacerdote da Igreja Católica no Seminário diocesano de Saint Malachy, na cidade de Belfast.

    Fez Filosofia na universidade de Queens e Teologia na Universidade Gregoriana de Roma. Em 2012 ingressou na Ordem dos Pregadores, mais conhecida como Ordem Dominicana.

    Em 2016 abandonou o que tinha e se preparou para assumir o voto de pobreza dos religiosos.

    Em julho de 2017 foi ordenado pelo arcebispo Mons. Joseph Augustine Di Noia O.P., ex-vicepresidente da Comissão Pontifícia Ecclesia Dei, torando-se sacerdote católico e frade dominicano.

    Na História da Igreja há muitos exemplos análogos de almas aparentemente perdidas que a graça tocou no fundo do coração e as transformou, por vezes, em grandes santos.

    O caso de Philip nos patenteia que, apesar das desanimadoras aparências veiculadas pela crise pós-conciliar, a ação do Espírito Santo não abandona a Igreja e encaminha as almas sinceramente arrependidas por vias inesperadas sempre para o mais alto.

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