De jovem universitário à soldado do califado
Seifeddine Rezgui foi um jovem estudante tunisiano de 23 anos como muitos outros, sendo conhecido pela sua paixão pelo breakdance. Porém, um dia ele apareceu vestindo roupas negras e abrindo fogo contra turistas numa praia, matando 38 deles.
Ele se formou no Instituto Superior de Estudos Tecnológicos (Iset) de Kairouan, no centro da Tunísia. E não era procurado pelos serviços de segurança do país, pois seu ambiente familiar era normal, explicou um porta-voz do ministério do Interior, citado pelo jornal Le Monde de Paris.
A súbita transformação de Seifeddine Rezgui em terrorista solitário, admirador do Estado Islâmico, surpreendeu sua família e sua cidade. A rede local El Hiwar Ettounsi perguntou: “Como é possível que um universitário diplomado passe de um jovem bem-sucedido nos estudos a um terrorista matador de inocentes?”
Seu pai é um simples pedreiro que não consegue se recuperar do choque emocional. O espantoso terrorista, segundo seu primo Nizar, parecia uma pessoa normal, que trabalhou num bar e ia rezar na mesquita junto com os clientes do local. Todo o contrário de um “soldado do califado”.
Mas um comunicado do Estado Islâmico dissipou todas as ilusões: ele era bem um deles e o atentado se inseriu na onda de crimes anti-ocidentais dos fanáticos islâmicos.
Estado Isâmico e seu moderno meio de recrutamento: a internet
Porém, os habitantes de sua cidade haviam notado nele um isolamento esquisito. Ele havia afundado na Internet com um fanatismo singular. E não falava o que fazia quando “surfava”. Talvez nesse período ele tenha viajado clandestinamente para a vizinha Líbia, onde poderia ter recebido treino e possivelmente armas.
Seifeddine Rezgui não era obcecado pelo Corão. Como muitos outros soldados do Estado Islâmico, ele apresentava sinais de intoxicação igualitária e corrupção moral característica do mundo ocidental.
Mistura explosiva
É como se o veneno anárquico e sensual que dissolve a Europa e o mundo ex-cristão tivesse sido inoculado numa pessoa de contexto cultural árabe e que essa mistura explosiva fez dele um assassino suicida.
Como em outras épocas, aliás, também o foram guerrilheiros e terroristas fanatizados pela metafísica igualitária que inspirou os mais cruéis episódios revolucionários da História.
Esses fanáticos querem o domínio do mundo para o islamismo. E estão cumprindo as leis do Corão com relação aos q não seguem o seu ” profeta” Maomé. Os muçulmanos tolerantes com os “infiéis” são considerados apóstatas. O normal de um islâmico é não aceitar em seu território qualquer pessoa cristã, judeu ou outra religião.
Acho que o grande culpado por essa praga de terrorismo no mundo, são resultado desta onda de ateísmo do ocidente – isto assusta a mente coletiva da humanidade – é como a destruição de próprio mundo que vivemos. O inimigo não são os fanáticos, eles são as armas destes ateus que, na verdade é a implantação cultural do socialismo moderno.