Estudo do levantamento realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)[1] conclui que a vulnerabilidade das mulheres às drogas e álcool é maior do que a dos homens.
Na pesquisa, apurou-se que a dependência nas mulheres se produz mais rápido e com menor consumo alcançando um índice de vício de 54%, contra 42% nos homens.
Os fatores que contribuem para maior debilidade delas são de dois tipos: hormonal e social.
Especialistas explicam que os hormônios femininos (principalmente estrogênio) reforçam – potencializam – a ação prazerosa da droga e do álcool que aceleram a dependência e com menor tempo de consumo, isto é, os sintomas da dependência [2] nelas ocorrem muito antes que nos homens.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirma:
“Por causa dos hormônios, a conexão das drogas com o cérebro é mais rápida. Elas “precisam de menos quantidade e menos tempo de uso de tóxico para ficarem viciadas”, explicou Camila Silveira, pesquiatra do Centro de Informações Sobre Álcool e Drogas (Cisa) e autora do estudo da OMS feito no Brasil.”[3]
Relevante é o outro fator: o social. Leiam o que diz a reportagem referida:
“Associadas aos fatores fisiológicos estão as questões comportamentais que favoreceram o uso de crack, cocaína e outras drogas pelas mulheres. Até 30 anos atrás, pontuam os estudiosos, não era socialmente aceito que a população feminina consumisse qualquer tipo de droga.”
Ao contrário do que na reportagem indica, o fator social é sim um elemento de barreira positiva para impedir que se produza a difusão do consumo de drogas. Não é difícil de entender. A censura social funciona como uma rede que impede que pessoas desorientadas caiam no perigoso abismo da dependência.
Sim, estou falando do temor. O temor é o receio de perder um bem no futuro e por isso move o indivíduo a praticar no presente ações que impeçam a perda desse bem. Podemos exemplificar a estima. Muitas pessoas deixam de praticar o mal temendo perder a estima de seus colegas, vizinhos ou familiares. Não é a prática mais perfeita, mas é uma ajuda. O perfeito é praticar o bem por amor ao bem. Já imaginaram se a mentira não sofresse nenhuma censura social?
Poderá objetar alguém que em nossa sociedade há censuras sociais ruins. Não nego. O mecanismo da censura social pode servir para bem ou para o mal. É por tal motivo que a sociedade ordenada e justa é aquela que se baseia em valores morais ditados pelo direito natural, dizendo com todas as letras as Leis de Deus.
É por isso que uma lei da sociedade temporal deve se ajustar às leis morais. Para que a sociedade forme uma rede de proteção e amparo a usos e costumes arbitrados pela regra fundamental da ordem natural.
Em razão disso devemos nos opor vigorosamente contra a tentativa de produzir a liberalização do consumo e produção de entorpecentes promovidas pela redação do novo Código Penal ainda em tramitação no Senado. Com tais dispositivos cortam-se nos mais débeis os mecanismos de defesa proporcionados pelo temor da penalização às condutas anti-sociais.
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Notas
1 – Dependência de crack é maior entre as mulheres, aponta estudo.
2 – Dependência envolve sintomas psicológicos (como compulsão e depressão ) e sinais físicos (tremedeira, dores de cabeça e no corpo).
3 – Idem, anterior
SE NÃO EXISTE MORAL EM NOSSOS “KOMANDANTES”, EXISTE EM NOSSA SOCIEDADE, BASTA OUVI-LA!!!
E, PARA TAL ELA NÃO DEVE CALAR-SE MAS SIM AGIR RIGOROSAMENTE CONTRA O IMORAL.
Este texto poderá me ajudar a montar um projeto social voltado para as meninas e moças. Ocorre que a partir do que foi constatado, pode-se desenvolver um projeto de intervenção: o estimulo ao consumo de bebidas e drogas é grande e aleatório, não visando essa ou aquela pessoa. porque 54% + 42% chegam quase a 100%, se considerarmos a soma de homens e mulheres consumistas.