Deputada do PCdoB na Rede Eclesial Pan-Amazônica: união esquerdas-Sínodo

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Deputada do PCdoB na Rede Eclesial Pan-Amazônica – REPAM – “A expectativa é que esse documento saia daqui como uma denúncia internacional do que está acontecendo na Amazônia e, ao mesmo tempo, seja o ponto de partida de uma atuação conjunta entre nós do Brasil e ações políticas, ações suprapartidárias unificadas entre os movimentos sociais e a Igreja“.

Deputada do PCdoB fala na Rede Eclesial Pan-Amazônica

Falando aos bispos do Vaticano durante o sínodo, Feghali explicou que “em momentos de grande dificuldade, os partidos políticos nunca foram suficientes” e, por isso, pediu apoio da Igreja católica nos trabalhos de preservação da Amazônia. “Temos certeza que a Igreja será uma grande parceira para que possamos ultrapassar esse momento de dificuldade, até porque esses governos são efemêros e nossa luta permanece. A Amazônia é brasileira, precisa de soberania e precisa de nós todos. E nós precisamos estar juntos nessa batalha. Esta é a nossa expectativa”, afirmou Jandira. (1)

Para os que acreditaram (na promessa) de que o Sínodo não teria implicações político-sociais

Além de Jandira Feghali, participaram do Sínodo Especial Pan-Amazônica, em Roma, nesta segunda-feira os deputados Camilo Capiberibe (PSB-AP), Helder Salomão (PT-ES), Bira do Pindaré (PSB-MA), Nilto Tatto (PT-SP) e Airton Faleiro (PT-PA) (…)  a convite da Rede Eclesial Pan-Amazônica.

Segundo o site de notícias do Vaticano, o secretário da Comissão de Informação do Vaticano, padre Giacomo Costa, admitiu, por sua vez, que o “urgente pedido de uma aliança com a Igreja” para a defesa dos direitos sociais e ambientais na Amazônia realmente tem sido um dos temas centrais do sínodo.

Eco-teologia e esquerdismo são o verso e reverso da mesma medalha

Aí está mais uma prova das consequências politico-sociais — ou até geo-políticas — do Sínodo da Amazônia. Alguns chegam a defender uma confederação de áreas indígenas independentes da soberania brasileira sobre a Amazônia.

Comenta o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira que o progressismo tem inevitáveis reflexos no campo temporal:

“O progressismo (aplicamos à eco-teologia) – tomado o termo em seu uso corrente – é um movimento religioso. Comporta ele vários matizes, desde os mais iniciais e limitados em sua frente de contestação contra a tradição e estrutura católicas, até os mais arrojados e radicais.

Se bem que a sociedade espiritual e a temporal não se confundam, entre o progressismo e o esquerdismo as analogias são fáceis de discernir. Excederia os limites desta nota analisá-las todas.

A título de exemplo, lembremos que o progressismo visa a realizar na Sociedade espiritual reformas de sentido muito análogo às que o esquerdismo tem por meta na sociedade temporal. Isso explica os pontos de convergência existentes entre progressistas católicos e esquerdistas católicos. Todo sistema religioso inclui um sistema moral. O progressismo, como movimento religioso, tem inevitáveis reflexos sobre os princípios morais dos que dele participam. Entre esses princípios estão os que regem as relações Estado-cidadão, patrão-empregado, etc. Em matérias tais, progressismo e esquerdismo se encontram, e normalmente cooperam”. (baixe o pdf gratuitamente) https://pliniocorreadeoliveira.info/Escalada_ameaca_comunista_Apelos_bispos_silenciosos.pdf

Na Sala de Imprensa, a pergunta incômoda de Edward Pentin, do NCRegister

“CIDADE DO VATICANO – As autoridades do Vaticano negaram que o sínodo da Amazônia esteja sendo politizado, apesar das notícias de que a organização que dirige a reunião de bispos de um mês convidou e recebeu seis políticos brasileiros da esquerda política na semana passada e os apresentou a um grupo de padres sinodais”.

Respondendo a uma pergunta de (Edward Pentin) Register sobre por que os seis políticos (de esquerda) foram convidados, apesar do desejo expresso do Papa Francisco de não servir políticos ao sínodo, a vice-diretora da Sala de Imprensa da Santa Sé, Cristiane Murray, disse: “Isso nunca fez parte do o sínodo, e este não foi um evento sinodal. ”Ela acrescentou que“ a reunião com os seis políticos foi um evento paralelo, e não teve nada a ver com o sínodo ”.http://www.ncregister.com/daily-news/political-maneuvering-at-pan-amazon-synod-vatican-official-says-no

E, por quê razão, perguntamos nós, o REPAM convidou apenas políticos de esquerda e os promotores do Sínodo vetaram a participação do governo Bolsonaro?

Atualizemos o quadro descrito pelo Prof. Plinio (1976) para 2019: Os teólogos da libertação, no Sínodo, têm uma dimensão geo-política que inclui a criação de estados indígenas independentes, ferindo assim a soberania nacional. E a esquerda política sabe porque precisa desse auxílio.

(1) https://congressoemfoco.uol.com.br/especial/noticias/oposicao-pede-apoio-do-vaticano-na-preservacao-da-amazonia/

 

 

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