No livro “Return to Order: From a Frenzied Economy to an Organic Christian Society – Where We’ve Been, How We Got Here, and Where We Need to Go” ¹, falamos de uma iminente crise econômica que poderá ser causada pelo que chamamos de “intemperança frenética”.
A intemperança frenética pode ser definida como um espírito inquieto dentro de certos setores da economia moderna, que fomenta uma tendência dentro dos homens – para desfazer restrições legítimas e satisfazer paixões desordenadas. Não é especificamente um problema econômico, mas um vício moral e psicológico que se manifesta em toda a economia moderna.
Como qualquer vício, a intemperança frenética pode ser contida no nível pessoal. Aqui estão algumas sugestões de como isto pode ser feito.
1. Evite investimentos especulativos que prometam um grande retorno de investimento num curto período. Tais ofertas geralmente não entregam o que prometem e sempre alimentam desejos frenéticos, criando ansiedade e estresse.
2. Mantenha-se longe de relações comerciais frias e mecânicas. Trate os trabalhadores como uma família. Respeite aqueles para quem você trabalha.
3. Evite badalados gurus de negócios e livros que exijam mudanças radicais que irão “revolucionar” uma empresa ou manter as pessoas num constante estado de mudança.
4. Não tenha horários de trabalho desumanos e estressantes. Aprenda a apreciar seu tempo livre.
5. Evite compras compulsivas, especialmente as queimas de estoque próximas aos feriados.
6. Evite o uso excessivo de cartões de crédito e, especialmente, evite à tentação de pagar apenas o mínimo mensal.
7. Aprenda a não ter tudo neste exato momento. A cultura da gratificação instantânea cria um estilo de vida frenético – economicamente falando.
8. Não tome como modelos aqueles que têm o dinheiro como eixo central de suas vidas. Admire o caráter; e não os resultados de uma pessoa.
9. Resista à tentação de ver apenas quantidade e preço baixo. Aprenda a apreciar a beleza da qualidade e o bom gosto.
10. Evite exibições suntuosas, especialmente de dispositivos extravagantes, que levem ao desejo de o manter atualizado às versões mais recentes.
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(Tradução: Fabio Ramos)
¹ Título da obra: “Retorno à Ordem: Da Economia Frenética à Sociedade Orgânica Cristã – Onde Estivemos, Como Chegamos Aqui e Para Onde Precisamos Ir”, de John Horvat II, em tradução livre.
Fonte: http://www.returntoorder.org/2014/04/ten-ways-to-avoid-frenetic-intemperance/
Excelente matéria.
Já me libertei bastante dessa escravidão. Por exemplo: – entendo que carro zero é dinheiro jogado fora. Ou melhor, dinheiro entregue de mãos beijadas para as montadoras, que claramente superfaturam com o brasileiro, que aceita pagar juros escorchantes e preço de carro de luxo em país desenvolvido por uma carroça no Brasil.
Em matéria recente apresentada por uma TV no Brasil, constatou-se que, por exemplo, um VW Gol básico, custa ao consumidor R$ 33.900,00. Ocorre que, a montadora gasta cerca de R$ 8.800,00 para montar completamente um carro desses.
Esse mesmo carro em nova versão luxuosa custa R$ 52.000,00, o mesmo preço de um CAMARO nos EUA, que aqui custa 4 x mais.
Mesmo assim, compramos carros zeros, só porque há parcelamentos em 60x, ainda que se pague quase 2 carros no total, o qual estará custando a metade de um novo ao fim do financiamento.
Os empréstimos pessoais não são diferentes, muito mais em razão da TIRANIA DO URGENTE, que propriamente por uma necessidade inadiável de algum bem.
Que mais matérias de alerta sejam publicadas nesse sentido, a fim de sermos mais livres para vivermos sem as dívidas desnecessárias, por necessidades impostas pelo marketing e pela busca insana pelo lucro, que faz com que campanhas agressivas de consumo, apanhem facilmente os incautos.
Quando nossa vida espiritual for mais completa em Deus, menos necessidade teremos de ostentação material. E isso nada tem a ver com as pregações mentirosas do comunismo, pois aí, os mandatários do poder vivem nababescamente. Mais isso é outra discussão.
Grato pela resposta.
Como propagandista a mais de meio século das obras da Causa de Plínio Corrêa de Oliveira, alegro-me que esta esteja sendo traduzida, pois terei muito prazer em divulga-la.
SOU MUI GRATA PELAS INFORMAÇÕES RECEBIDAS.
PAZ E BEM !
Pergunto se há intenção por parte do Instituto Plínio Corrêa de Oliveira de oferecer ao público brasileiro, e de língua portuguesa em geral, uma tradução dessa importante obra.
Sim, a edição brasileira está sendo preparada.