Diante do “aluguel” de ventres maternos – Felicidade: lei suprema?

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A Agência Zenit traz notícia, com data de 13 de fevereiro p.p., sobre o retorno à mídia do chamado “aluguel” de ventres maternos. Um sintoma a mais da crise moral pela qual passa o mundo.

Artistas de renome internacional – atrizes, cantores, jogadores de futebol – são citados como responsáveis pelo renascimento do tema. E não só casais normais, mas também o ditos “casais” homossexuais, que aproveitam a ocasião para forçar a aprovação de certos pretensos direitos.

Reações fizeram-se ouvir em vários diários pelo mundo, como a de uma redatora do The Guardian, de Londres: “Alugar barrigas é simplesmente desumanizador”. Não faltaram, obviamente, as manifestações de apoio. Nem as decisões judiciais favorecendo tal prática, justificando-a pelo “direito à felicidade” que toda mãe, mesmo a estéril, possuiria.

A notícia termina relembrando a posição da Igreja face ao tema. São citados dois documentos – Donum Vitae, da década de 80, e Dignitas Personae, de 2008 – um confirmador do outro, ambos definindo como inaceitável a prática. “Qualquer técnica de natalidade que implique outras pessoas que não sejam o casal é inaceitável e contrária à unidade do matrimônio e à dignidade da procriação da pessoa humana. (…) A natureza do vínculo existente entre os cônjuges atribui aos esposos, de maneira objetiva e inalienável, o direito exclusivo de ser pai e mãe somente um através do outro”.

Estranho paradoxo: tanto o aborto quanto o acesso a meios imorais de procriação são justificados na atualidade pelo direito da mulher à felicidade. Esta, e não mais os dez mandamentos – aliás, regra para a verdadeira felicidade do homem sobre a Terra – seria tomada como a lei suprema. Felizmente, Deus nos deixou a Igreja como mestra da verdade, para nos indicar um caminho seguro no meio do caos moral em que nos encontramos…

Fonte: “Comprando bebês” – http://www.zenit.org/article-27242?l=portuguese

1 COMENTÁRIO

  1. E como vai ficar a cabeça de uma criança numa situação dessa? O espermatozoide é de uma pessoa, o ovulo de outra pessoa, e quem gerou foi uma terceira pessoa. Isso se não for um “casal” homossexual, por que dai pode ter uma quarta pessoa no meio da história. Quem é pai de quem? Quem vai ter autoridade para ensinar essa criança?

    Aquelas atividades de árvore genealogica na escola vão ficar bem complicadas, vai um ano inteiro para conseguir preencher o nome de tanto pai, mãe e avô!

    Quanto mais as pessoas se afastam da verdade da Igreja Católica, mas perto do abismo elas ficam.

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