Um dos ensinamentos mais esquecidos da doutrina católica é o relativo à propriedade privada. Embora esta seja assegurada por dois Mandamentos da Lei de Deus — “Não roubarás” e “Não cobiçarás as coisas alheias” –, não se ouve falar disso nos púlpitos.
Ainda existe reação da opinião pública contra o ladrão que entra numa casa e a depena. Mas quando se trata da ação invasora do Estado contra a propriedade, a reação, quando existe, é muito amortecida.
Aproveitando-se dessa situação anormal, o Estado brasileiro vem se lançando com uma voracidade impressionante sobre os particulares a fim de lhes arrancar o que lhes pertence, sobretudo no que se refere ao campo.
No caso da Reforma Agrária, por exemplo, terras são desapropriadas, muitas vezes a preço vil, para formar assentamentos improdutivos, cuja propriedade também não é concedida aos assentados, pois continua sendo do Estado. E agora já foi aprovado na Câmara e está no Senado um projeto de mudança da Constituição para que, sem qualquer indenização, sejam expropriadas as propriedades onde for constatada a existência de trabalho “análogo à escravidão”, sem que se defina bem o que é isso. Na prática, até o momento, irregularidades mínimas têm sido consideradas “trabalho escravo” por fiscais do trabalho adrede industriados. É uma injustiça sem nome.
As demarcações de reservas indígenas, quilombolas e outras têm sido feitas arbitrariamente, passando por cima de títulos de propriedade regulares, muitas vezes com décadas de vigência.
Porém, a investida mais em moda contra a propriedade, especialmente contra o seu uso, chama-se “ecologia”. A pretexto de “danos à natureza” artificialmente alegados, busca-se aprovar um novo Código Florestal que impede os proprietários de utilizar grande parte de suas terras para o plantio ou a pecuária. É preciso manter dentro delas uma parte em que não se pode mexer, chamada “reserva legal”. Além disso, foram impostas aos proprietários as intocáveis APPs (áreas de preservação permanentes), e assim por diante. Com isso, os mais atingidos são os médios e pequenos proprietários, que veem praticamente extinta a possibilidade de utilizar sua terra. E como consequência, podem cair na miséria.
Essas investidas contra a propriedade — e outras, que não há espaço aqui para enumerar, como, por exemplo, os impostos escorchantes — se fazem amparadas por uma hábil propaganda, que apresenta a propriedade como um privilégio incompatível com o caráter social (socialista) da modernidade. Já o denunciou Plinio Corrêa de Oliveira: “A propriedade privada vai sendo apresentada, cada vez mais — nestes tempos de hipertrofia do social — como um privilégio antipático e anacrônico, ao qual só se aferraram alguns egoístas, insensíveis à miséria que em torno deles existe” (“Folha de S. Paulo”, 30-5-1971).
Com isso, fica posto na sombra o ensinamento autêntico da Igreja, expresso lapidarmente pelo Papa Leão XIII: “Fique, pois, bem assente, que o primeiro fundamento a estabelecer para todos aqueles que querem sinceramente o bem do povo é a inviolabilidade da propriedade particular” (Encíclica “Rerum Novarum”, de 15-5-1891).
É o atual espezinhamento de dois Mandamentos divinos, bem como da doutrina da Igreja que os explica. Até quando?
O Brasil possui cerca de 8.514.876 quilômetros quadrados de área total. Supondo que apenas cerca de 10% do território fosse usado para a habitação, teríamos cerca de 851.487 quilômetros quadrados de área para essa finalidade. Transformando isso em metros quadrados, o número seria de 851.487.000.000 de metros quadrados. A população no Brasil pode estar perto de 195.000.000 de habitantes. A média de habitantes por domicílio no país em 2010 era de cerca de 3,3 pessoas por domicílio. Mas, se fôssemos considerar que a média fosse de 3 pessoas por domicílio, a média de área para cada domicílio seria de aproximadamente 13.099,8 metros quadrados! Isso corresponde a mais de um hectare!
Todas as pessoas deveriam ter o direito a um pedaço de terra. Por que será que os poderosos deste país, fossem eles do período imperial ou do período republicano, não asseguraram esse direito aos pobres? Toda pessoa deveria ter o direito a um pequeno pedaço de terra, não em áreas de risco. É claro que, para se evitar abusos, deveriam ser impostas algumas regras razoáveis. Dentro de tais regras, quem posteriormente desejasse ter um pedaço de terra maior poderia comprar uma área maior. Os poderosos cuidaram mal do povo e os frutos são lastimáveis. Infelizmente existe uma porção de latifundiários que possuem demais e parece que ainda acham pouco o que possuem.
Por enquanto, é só isso.
DISCORDO TOTALMENTE O QUE FOI DITO ACIMA POR LÉO, PELO SEGUINTE, A IGREJA LUTA EM MUITAS FRENTES PELO BEM COMUM DE TODOS, LÓGICO É QUE EU TENHO QUE ME IDENTIFICAR , MOSTRAR A MINHA IDENTIDADE REFERENCIANDO O MEU TRABALHO, ASSIM, SE A IGREJA FAZ UM TRABALHO SOCIAL OU DE DENÚNCIA COMO É O CASO QUE VEM ACONTECENDO COM O IPCO, OU SE É UM MEMBRO DA IGREJA CATÓLICA, QUE INDIVIDUALMENTE OU EM NOME DA IGREJA ,FAZ UM TRABALHO BONITO, IMPORTANTE, ELE TEM QUE IDENTIFICAR-SE , DE QUE MEIO CRISTÃO ELE FAZ PARTE. EU FAÇO UMA PERGUNTA JUSTA, POR QUE DEVE SER ASSIM,AINDA MAIS EM SE TRATANDO DE ALGUÉM DO MEIO CRISTÃO CATÓLICO? MUITO SIMPLES, CADA VEZ QUE UM CATÓLICO ERRA É TODA A IGREJA QUE PAGA UM ALTO PREÇO PELO ERRO COMETIDO, NÃO PRECISO NEM ENUMERAR QUAIS SÃO OS ERROS, NEM AS PESSOAS EM QUESTÃO, PASSAM JOGANDO JORNALZINHO INFERNAL NA PORTA DA CADA DA GENTE, A MÍDIA, ESPECIALMENTE A “EVANGÉLICA” PASSA UMA SEMANA ENCHENDO A TELA DA TV, ENGROSSANDO O CALDO DO ENXOFRE FERVENTE DO TACHO DO QUE CHAMAM DE DENÚNCIA JUSTA E NECESSÁRIA CONTRA QUEM? A SIM AQUI DEVE SER DITO O NOME CATÓLICO, PORQUE SE TRATA DE DESTRUIR O QUE NÃO GOSTAMOS OU NÃO ACEITAMOS COMO SENDO UMA INSTITUIÇÃO CRISTÃ MILENAR, É DE EMBRULHAR O ESTÔMAGO, AGORA QUANDO É ALGO BONITO,QUE UM CATÓLICO FAZ, DEVE SE DIZER APENAS QUE É CRISTÃO, PELO FATO DE QUE ESTARÁ OFENDENDO SE DIZER QUE É CATÓLICO. —- QUE O ESPÍRITO SANTO AJUDE A TODOS A BUSCAR COERÊNCIA NAQUILO QUE SE QUER DIZER CRISTÃO, SEJA CATÓLICO OU “EVANGÉLICO” , PAULO APÓSTOLO NOS ENSINA QUE UM MESMO É DEUS E PAI DE TODOS , QUE ESTÁ ACIMA DE TODOS, ATUA SOBRE TODOS E POR MEIO DE TODOS. CONTINUEMOS COM CORAGEM A EXERCER O DOM DO PROFETISMO RECEBIDO EM NOSSO BATISMO, DENUNCIANDO TODO O MAL QUE QUER FAZER PERDER A TODOS. QUE A MISERICÓRDIA, A PAZ E O AMOR SE REALIZEM EM VÓS COPIOSAMENTE(JUDAS ver 2)
É verdade Paulo Kelson, o blog Julio Severo estava sob o mesmo ataque, mas por lá a normalidade já retornou, ou seja, já é possível acessá-lo. O próprio dono deste percebeu a trama sinistra e publicou um artigo sobre isso.
Quanto ao MSM, o bloqueio continua, e isso já faz pelo menos uma semana. O pretexto é de que este site está distribuindo vírus a quem o acessa.
Eu atribuo esse bloqueio proposital ao próprio Google.
Tente usar qualquer outro buscador da Internet (ask, bing, yahoo search) para chegar ao site MSM e todos, sem exceção, REDIRECIONARÃO SUA BUSCA para a página do google, impedindo portanto qualquer acesso.
@Fernando Cardoso
E não é só o Mídia Sem Máscara, o blog evangélico do Júlio Severo que denúncia o autoritarismo dos ativistas gays, está passando pelo mesmo processo. Esse blog também é um grande auxilio em informar os fatos históricos sobre o fundamentalismo islâmico e os ditadores marxistas como Idi Amin Dada, um ditador marxista apoiador do terrorismo islâmico contra Israel, além de adepto do canibalismo e bruxaria africana, era defensor de Adolf Hitler e favorável à extinção do Estado de Israel:
http://juliosevero.blogspot.com.br/2012/07/entebbe-solitaria-e-surpreendente-luta.html
Uma outra forma do bloqueio (censura) praticado pelo Google contra o site Mídia Sem Máscara é esta: você digita “MSM” e o google redireciona para sua própria página, impedindo dessa forma qualquer acesso ao MSM.
Façam o teste!
O Google está bloqueando todo acesso ao site Midia Sem Máscara. Tentem digitar “MSM” ou “Midia Sem Máscara” e verão aparecer a seguinte mensagem: “Aviso – acessar este site pode danificar o seu computador!”
Isso tem a ver com duas coisas, do meu ponto de vista:
I – O MSM é um site conservador que denuncia frequentemente todas as manobras da esquerda mundial para impor uma agenda mundial socialista, incluindo a agenda gay;
II – A nova campanha do Google: “Legalise Love”, contra a tal da “homofobia”.
seria importantissimo que o IPCO faça uma grande campanha contra aquele projeto de mudança da Constituição que agora esta no Senado
@Leo Santos
Leo, eu acho o seguinte. Pelo que já li neste site a doutrina da Igreja Católica é universal, pelo que, é evidente, não se contunde com outras doutrinas de outras agremiações religiosas naquilo que elas têm de observância do direito natural. Nesse sentido sectária é aquela agremiação que se separou inicialmente da primeira: a católica. Porque esta é apostólica, isto é, vem da transmissão do poder dado por Jesus Cristo a seus apóstolos e retransmitida até nossos dias. No século XVI um monge agostiniano afastando-se dos ensinamentos tradicionais da fé católica que ele abraçou se separou e fundou as tantas outras agremiações que hoje conhecemos como evangélicas. Daí que, se me permite dizer, os sectários são aqueles que se separam da fé inicial, por isso, não cabe dizer que a Igreja Católica sectariza.
O artigo é ótimo.Sugiro que modifiquem “doutrina católica” por Doutrina Cristã.
Se sectarizarmos propriedade com o catolicismo romano,isso não é Cristão o bastante,porque D’us não faz discriminações.
Repito: O artigo diz a plena verdade,quer teológica quanto económica ou sociológica ou ainda políticamente.Mas carece dessa correção.
Não fora a sectarização eu ja o teria postado nos espaços administrados por mim,como faço com muitos outros links do IPCO.org
Paz!
No me olvido nunca de una argumentación del Dr. Plinio sobre la propiedad privada: “Porque el hombree es libre, es libre de su trabajo y, por lo tanto, libre del fruto de su trabajo”. Es la clara de una definición papal que decía: “La propiedad es sueldos acumulados”. El problema es que a la Revolución anticristiana que está dominando el mundo, no le interesa la lógica ni el orden natural; su objetivo es la destrucción del Orden del Universo creado por Dios. Y a quien le puede caber dudas, de que el gobierno socialista y pro-comunista de Brasil, hace parte de esa Revolución?
E os que mais deveriam defender a propriedade privada, assegurada nos dois mandamentos da Lei de Deus acima referidos, são os que mais a atacam. Aí está a CNBB, da qual a Comissão Pastoral da Terra e o Conselho Indígena Missionários são órgãos constitutivos, sempre incentivando a Reforma Agrária socialista e confiscatória dos sucessivos governos, ao arrepio da Lei de Deus!
Por alguma razão consta no Manifesto Comunista de Marx e Engels: “Os comunistas podem resumir sua teoria nesta fórmula única: abolição da propriedade privada.”
(MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifiesto del Partido Comunista. Moscú: Editorial Progreso, 1981. p. 45).
Portanto, quem luta a favor do direito de propriedade, ainda que nada mais faça, está dando no comunismo um golpe formidável!