O ambientalismo do pós-guerra trabalha para impor a vida tribal
(Fonte: excertos de Anna Bramwell, “Ecology in the 20th Century, A History”, Yale University Press, New Haven, Ct., and London, 1989).
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1) O panteísmo monista do fundador Ernst Haeckel
2) O extremismo do fundador superado pelos discípulos
3) O ecologismo no cerne do nacional-socialismo
O movimento orgânico rural na Inglaterra
Depois da II Guerra Mundial, aumentou gradualmente o número dos seguidores de Rudolf Steiner, que formaram uma rede poderosa de simpatizantes alternativos, a maior parte dos quais relacionada com a Soil Association.
A Soil Association levou a cabo a tarefa de aproximar, no fim da Grande Guerra, os vários grupos de pessoas preocupadas com erosão e fertilidade do solo, poluição e agricultura baseada em fertilizantes químicos.
Eles se identificavam como ecologistas. Os fazendeiros orgânicos eram colocados em contacto uns com os outros através da Soil Association.
Por volta do fim dos anos 60, os líderes da Soil Association mudaram de rumo, tomando umaorientação esquerdista nos debates sobre a escassez das riquezas naturais, e atacando a propriedade privada. Publicaram artigos elogiando as comunas de Mao e exigindo que glebas fossem distribuídas à população.
O cerne intelectual do movimento ecologista britânico nos anos 60 e 70 se concentrava no Ecologist, jornal editado e financiado pelo irmão de Sir James Goldsmith, homem de negócios multimilionário.
O movimento ecologista americano
Desde 1970, o movimento ecologista americano tem passado por vários estágios, numa versão acelerada em relação ao desenvolvimento do ecologismo em outras partes.
O feminismo americano abriu-se à ecologia na crença de um paraíso matriarcal. Surgiram os ecologistas tecnófobos, louvaminheiros das tribos primitivas do Terceiro Mundo.
Osecologistas-profundos,em busca de uma harmonia de tipo budista, em brevetornaram-se eco-terroristas especializados em sabotagem de fábricas. Com volúpia tecnocrata, estabeleceram planos paras as “bio-regiões”.
Um dos aspectos importantes do plano bio-regional é que a nação-estado e outras fronteiras seriam superados pelas geo-políticas.
Quem irá planejar essas novas áreas, qual o seu tamanho, quem irá policiar suas fronteiras, quem irá averiguar que elas são autossuficientes, estas são perguntas não respondidas.
Contudo, por alguma razão, os Verdes parecem que se dão mal com a autossuficiência. Os ecologistas parecem ter maior necessidade dos recursos da terra do que outras pessoas.
Uma razão talvez seja a democracia participativa, pois gasta tempo assistir às reuniões…
Os ecologistas defendem que o mundo tem população em excesso para poder viver em autossuficiência. As eco-utopias presumem uma população de baixa densidade.
Os ecologistas americanos parecem ter aderido há pouco ao movimento. Eles ignoram seus ancestrais. Esquecem não apenas seus precursores do século passado, como também suas próprias profecias.
As visões apocalípticas de há vinte anos não se realizaram.
“Desurbanização” e imersão no primitivismo tribal
A cultura verde hoje em dia agrega ainda os novos pagãos, tais como os bandos nômades de bruxas inglesas que seguem os planos astrais e as bruxas matriarcais alemãs que adoram as mesmas pedras outrora cultuadas pelos nazistas.
O movimento pagão na Inglaterra e nos Estados Unidos surgiu a partir do feminismo matriarcal e dos movimentos anti-nucleares, juntamente com as tendências astrológicas e cultuadoras da natureza do movimento naturista deste século.
A “Nouvelle Droite”, forte na França, Itália e Bélgica, é verde em sua crítica cultural. Apoia os valores helênicos, incluindo o paganismo grego e defende, como pensamento político, uma espécie de dissolução das fronteiras nacionais em razão de determinismo geográfico, o qual se parece muito com o plano das “bio-regiões” dos ecologistas norte-americanos.
Oposição à poluição ambiental e à destruição da paisagem fazem automaticamente parte de seus valores.
Uma continuidade ideológica do mesmo gênero foi encontrada na “Nova Direita” na Rússia. O movimento oposicionista “Veche”, fechado pela KGB em 1973, reivindicava o renascimento de uma Rússia camponesa, possivelmente localizada na Sibéria, enquanto a Rússia europeia era deixada aos marxistas.
A “utopia liberal”, defendida pelo movimento, exigia a desurbanização da Rússia e uma evacuação das cidades.
Pode-se realmente falar de uma crítica ecológica cultural conjunta, de uma ética verde comum às bruxas, aos neonazistas e aos professores franceses?
De fato, eles têm pontos em comum, apesar da inverossimilhança de uma futura cooperação.
São contrários à economia de mercado, e fazem reparos à tentativa do homem de escapar às leis da natureza. Apoiam também o retorno à sociedade tribal, à “aldeia global”.
Obviamente, as cidades deverão desaparecer, e o homem deverá voltar para o campo a fim de reconstruir uma nova era, uma nova civilização, um novo mundo.
Meio ambiente: combate à erosão e boas técnicas agrícolas. Sempre com enfoque no bem dos seres humanos e não no eco-terrorismo.
“Mas, porque vos digo a verdade, não me credes” (Disse Jesus Cristo). Isto é um fato: sem a graça de Deus, os humanos não creem em Cristo. Pelo contrário, sempre estarão prontos para seguirem o engano sob todas as formas.