Resplandeceu uma Luz, é Natal, um sentimento raro neste século: a alegria pela posse da virtude, a alegria da inocência redimida e da contemplação de Deus.
Fonte: Editorial da Revista Catolicismo, Nº 864, dezembro/2022
“O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; sobre aqueles que habitavam uma região tenebrosa resplandeceu uma luz” (Is 9,1). Assim, de modo poético e com mais de 600 anos de antecedência, previu o Profeta Isaías o nascimento de Jesus.
Outros anúncios da vinda do Filho de Deus que nasceria de uma Virgem foram prognosticados por Isaías e outros Profetas, como estão perpetuados nas Sagradas Escrituras.
Os justos do Antigo Testamento esperavam que o mundo sairia das trevas quando as profecias sobre a vinda do Messias se realizassem. E se realizaram com o “Sol de Justiça” que surgiu para “iluminar os que jazem nas trevas e na sombra da morte e dirigir os nossos passos no caminho da paz” (Lc 1,79).
Durante as trevas, numa fria noite, numa gruta nos arredores de Belém, nasceu o prometido Sol, aquele que disse “Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8,12).
Donde os símbolos que usamos na época de Natal para ornamentar nossas casas, como a vela que ilumina, a estrela que guia, o sol que aquece, o galo que canta anunciando o nascer do sol.
No sentido do citado versículo de São João Evangelista, em dezembro de 1951 escreveu Plinio Corrêa de Oliveira em seu primeiro artigo de Natal para o nosso mensário, cuja íntegra constitui a matéria de capa da revista Catolicismo deste mês:
“O Natal é o prenúncio da libertação, o sinal de que as portas do Céu vão ser reabertas, a graça de Deus vai novamente se difundir sobre os homens, e a Terra e o Céu constituirão outra vez uma só sociedade sob o cetro de um Deus Pai, e não mais apenas Juiz”.
Complementando a matéria de capa, publicamos duas outras com temas também natalinos: a Consoada da Noite de Natal e origens da Árvore de Natal.
Desejamos a todos os nossos leitores e colaboradores um Santo e Feliz Natal, bem como um Ano Novo assistido com graças e benções especiais do Menino Jesus e de sua Mãe Santíssima para derrotarmos assim o “poder das trevas”.