A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, promete combater a “agenda autoritária” da China. Ela promete contrariar a influência da China no Conselho de Segurança e resistir aos seus esforços para instalar cidadãos chineses em posições-chave de liderança da ONU. “Ela também pressionará por um maior escrutínio das operações de financiamento do desenvolvimento da China na África.”
Esperamos que a agenda da nova embaixadora se cumpra para o bem das Nações livres. O espírito de concessão face ao comunismo tem sido o fator determinante do enfraquecimento do Ocidente. Roosevelt em Yalta, Nixon em suas viagens à Rússia e à China (1972) foram os grandes impulsionadores do comunismo. O que era a China antes do Acordo de Xangai, 1972?
O acerto de uma análise, uma previsão e a confirmação pelos fatos
Em outubro de 72, assim se exprimia, através da Folha de São Paulo, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira:
“Não poderia a China aspirar ao controle da Ásia? Extensão territorial, população superabundante, apetite de conquista não lhe faltam. Mas, ser-lhe-á necessário ainda, para tão grande cometimento, um potencial industrial e bélico considerável. E o regime comunista não lhe deu nem uma nem outra coisa.
“A China comunista só poderá desenvolver-se e alçar-se à condição de superpotência imperialista, com o concurso de uma nação capitalista de grande importância.(…)”
Na foto, Nixon cumprimenta Mao Tsé Tung em 1972
Os fatos, comentamos nós, superaram as previsões do Prof. Plinio: além dos EUA, Japão, outras nações montaram fábricas na China. Inclusive o Brasil.
Continua a notícia de scmp.com: “A nomeada embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, testemunhou durante sua audiência de confirmação perante o Comitê de Relações Exteriores do Senado no Capitólio, na quarta-feira, em Washington.”
Linda Thomas-Greenfield, “disse na quarta-feira que usaria seu mandato para conter a influência da China no poderoso Conselho de Segurança do órgão, resistindo aos esforços de instalar cidadãos chineses em importantes instituições posições de liderança e pressionar por um maior escrutínio das operações financeiras de desenvolvimento de Pequim na África.”
“Sabemos que a China está trabalhando em todo o sistema da ONU para impulsionar uma agenda autoritária que se opõe aos valores fundadores da instituição – os valores americanos”, disse (Linda) Thomas-Greenfield aos senadores durante uma audiência de confirmação. Seu sucesso depende de nossa retirada contínua. Isso não vai acontecer no meu turno. “
Palavras acertadas: diplomacia com firmeza, é a regra
Continua a embaixadora: “A China, nos últimos anos, instalou vários de seus próprios funcionários em funções de liderança na ONU, incluindo cargos de alto escalão na União Internacional de Telecomunicações e na Organização de Aviação Civil Internacional, e seus representantes frequentemente frustram resoluções por meio de vetos ao lado da Rússia.”
Linda Thomas-Greenfield “disse que a China está tentando inserir sua própria linguagem “prejudicial” nas resoluções da ONU”. Além de se opor às ações de Pequim dentro da ONU, Thomas-Greenfield disse que também trabalharia com líderes na África, onde a China está investindo pesadamente em projetos de infraestrutura, para “recuar nas metas de desenvolvimento parasitas e egoístas da China” no continente.
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Comentou o Prof. Plinio (1968): “A experiência provou que o caminho da paz não passa pelo pantanal das concessões sistemáticas e incondicionais (ao comunismo). Tudo isto posto, resta-nos fazer votos de que Nixon seja fiel a sua bela máxima de procurar a paz na diplomacia com firmeza.”
Acrescentamos: Nixon, que prometeu diplomacia com firmeza, mas fraquejou.
Esperamos que a nova embaixadora leve a termo suas boas disposições de fazer face aos planos ditatoriais do PCCh. E seja uma boa aliada do Brasil nas Nações Unidas.