Enquete: No Brasil os pais deveriam ter o direito de não matricular seus filhos em escolas e educá-los em casa?

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Além da superficialidade intelectual e da péssima qualidade do método de ensino, o ambiente escolar no Brasil muitas vezes se presta à iniciação de nossas crianças no mundo das drogas e da imoralidade. Para piorar, o Ministério da Educação visa estimular o homossexualismo nas salas de aula com o assim chamado “Kit anti-homofobia”.

Devido a esse avanço para o abismo, muitos pais estão preocupados com a educação de seus filhos e não querem mais vê-los obrigados a frequentar tal ambiente. Nos EUA, há mais de um milhão de adeptos do denominado homeschooling, ou seja, do ensino domiciliar. Educados em casa, os filhos são obrigados, todo final de ano, a fazer uma prova em uma escola do governo, e geralmente obtêm melhores notas do que os alunos das escolas convencionais.

No Brasil, para o Conselho Tutelar, o homeschooling trata-se de um delito: “evasão escolar”. Mas este ano uma brecha abriu-se na cidade de Maringá. Com o apoio do Ministério Público, uma família conseguiu aval judicial para educar seus filhos em casa (clique aqui para mais detalhes).

E para você, leitor, no Brasil deveria ser regulamentado e permitido aos pais educarem seus filhos em casa?

7 COMENTÁRIOS

  1. Cito um exemplo de como o sistema de ensino brasileiro, além de ineficiente, é injusto. Estudei na década de 1980 e não consegui completar o 2° grau mesmo tendo as mais altas notas. Sempre, desde o 1° ano, fui o melhor aluno da sala, eu tinha muita facilidade em entender e em gravar o que lia. Cheguei a ganhar concursos de redação aos 11 anos de idade e aos 13 anos ganhei uma maratona de matemática, entre todas as escolas da cidade, com nota máxima. Aos 16 anos, seguindo os passos de meu pai, comecei a trabalhar com compra e venda de materiais de construção e, então, comecei a viajar, o que fazia com que eu perdesse algumas aulas (estudava à noite e como sempre havia atraso nos ônibus eu perdia as primeiras aulas). Mas o interessante era que mesmo perdendo aulas eu continuava com as melhores notas da classe. Até que um dia um professor me disse que eu nem precisava mais ir à escola pois eu estava reprovado por faltas. Argumentei sobre minhas notas, falei com o diretor da escola, mas não teve jeito. No ano seguinte lá estava eu novamente na mesma série e colegas de aproveitamento sofrível (aqueles que só passavam com o professor dando um pontinho para ajudar ou passando um trabalho simples, só para completar a média) todos aprovados e na série seguinte. Neste ano aconteceu a mesma coisa e dessa vez em matérias sem a menor utilidade na vida prática, educação artística e mecanografia (matéria que dalí a dois anos nem existia mais). Resultado disso: desisti. Ví gente que tinha dificuldade em interpretar um texto simples, quanto mais juntar um fato, dois fatos, três fatos e tirar uma conclusão lógica (que é o que interessa na vida prática), exibirem seus diplomas enquanto eu era considerado desqualificado. O sistema de ensino considerou como qualificados alunos que só passavam colando ou com ajuda do professor, mas eles não perdiam aula e isso parece ser mais importante do que aprender. O sistema de ensino pune quem tem capacidade além da média a ponto de não precisar seguir o trivial. Um dos maiores exemplos disso é o que aconteceu com Cleber Nunes, mineiro que quase perdeu a guarda dos filhos porque o sistema de ensino não admite que alguém possa ser capaz sem seguir suas diretrizes. Veja o depoimento dele em um seminário na Aústria, onde ele contou detalhadamente o que passou e a mediocridade de raciocínio dos que o condenavam, desde conselheiros tutelares, passando por promotores até juízes: Parte 1 http://www.youtube.com/watch?v=1p6gwXbNtE8 Parte 2 http://www.youtube.com/watch?v=VnxXt5ObYqc

    E aqui o caso dele apresentado pelo Fantástico http://www.youtube.com/watch?v=Tt-Z4OTw584

    Mas ele não desistiu e, se mais pessoas seguirem o exemplo dele, logo o estado terá que consentir que utilizemos nosso direito de escolher o que é melhor para nossos filhos.

  2. … além de que a violência em escolas esta tão assustadora que só fico segura quando vejo meu filho chegando da escola ‘BEM’. São as drogas ao redor e dentro da escola, falta de respeito dos colegas e até mesmo de alguns professores despreparados e outros já desestruturados pela fadiga do dia a dia no meio de tantas crianças e adolescentes ‘bocudos’ que até ameaçam colegas e professores… Passou da hora de dar um BASTA na situação, e infelizmente o governo está fazendo o contrário, ao meu ver é isto sim. Eu gostaria que as escolas me oferecessem segurança e ensino de qualidade para que eu não precisasse ‘brigar’ na justiça para educa-los em casa! Eu gostaria que o GOVERNO me desse apoio na educação em casa, como proibindo programas de tv tão imbecis como o BBB e tantos outros que não oferecem nada além de deseducar, e no lugar disso desse espaço para programas educativos, mas que passem durante o dia e não de madrugada! Tenho orgulho de ser brasileira, mas, as vezes sinto é vergonha. Espero que melhore e muito.

    Abraços ao IPCO e parabéns pelo trabalho.

  3. Claro que sim. No caso desta mudança de comportamento escolar em que o governo “OBRIGA” professores a ‘pregar’ valores que nós, a maioria da sociedade considera errados, a resposta é sim. Pena que chegamos a este ponto, pois bem me lembro de que quando criança eu tinha educação ‘moral’ em casa, mas também tinha na escola: EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA, ENSINO RELIGIOSO… minha auto-estima era aguçada para aprender mais, eu ficava sonhando em que eu iria ser quando ‘crescer’!
    E hoje? O que sonham as crianças para o futuro? Elas tem direito de sonhar? Elas sonham? Elas tem motivação para tal? Tenho minhas dúvidas..

  4. Não acho que a solução seria educar em casa, precisamos é eliminar as causas da deseducação fornecida pelo estado às instituições educacionais, e não minimizar os efeitos. pecamos por extremismos, vejam um professor da decada de 60 a 80 era respeitado, era melhor pago, era uma autoridade. mas alguns geralmente esquerda, brigaram para relaxar a educação, e foi um relaxo continuado a ponto de não haver reprovação, enfim hoje se asssassina um professor e ainda encontram motivos justos para isso….inverteram os valores, nossos presidentes foram aniquilando as forças armadas, foram tirando os simbolos nacionais, como a bandeira em alguns predios publicos onde o governo despacha, as escolas não tem educação civica, não cantam hino nacional, nem hino a bandeira…enfim criou se uma geração de ideológicos politicos, se valorizou o diploma em relaçao ao saber, a educação sem qualidade gera esses bandidos que temos ai. Vamos voltar a educação onde se ensinava onde se educava ai não precisamos ser auto didatas como pregam os governantes analfabetos funcionais.

  5. Os pais, e excluam-se aqui os machos e femeas geradores, que estão muito longe de ser pais, podem e devem dar educação aos filhos sim. Aliás, já o fazem. Restam, porém, os “filhos” gerados por quem de não direito às escolas. Meus Pêsames aos professores!!!!

  6. Na minha opinião o fundo da questão está em responder se os pais têm ou não tem o pátrio poder o Estado é que têm o direito pleno sobre os filhos? A educação dos filhos é um dos deveres inerentes a,os pais assim como a saúde, a verdade. É SÓ o Estado com EXCLUSÃO dos pais que deve cuidar dessas quetões?

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