Episcopado de Camarões condena radicalmente a agenda contra a vida

8
Episcopado de Camarões

Lamentando que com pretexto de “direitos humanos” tenta se impor à África uma agenda de morte, a Conferência Episcopal de Camarões publicou um expressivo documento.

O teor da declaração dispensa comentários. Ao mesmo tempo é um estimulo aos episcopados do mundo católico para imitarem o corajoso exemplo de integridade e firmeza na defesa da doutrina da Igreja nestas matérias tão atacadas pela Cristofobia.

Intitulado “Declaração dos bispos de Camarões sobe o aborto, o homossexualismo, o incesto e o abuso sexual contra menores”, o documento foi divulgado em diversos sites de Internet daquele país, quase não teve eco na imprensa de Ocidente, excetuados alguns poucos corajosos blogs defensores da vida.

Em primeiro lugar, face ao aborto provocado, os bispos defendem que “a vida humana é sagrada e inviolável desde a sua concepção até a morte natural. Matar um embrião é matar uma pessoa e destruir uma vida. Abortar ou fazer abortar são crimes como o homicídio direto e voluntário. São pecados graves punidos com excomunhão, cuja absolvição está reservada ao Papa, ao bispo diocesano ou aos padres autorizados”.

Em segundo lugar, sobre o homossexualismo, afirmam que “a ideologia do gênero se opõe à concepção clássica das noções de família, gênero e procriação”.

E proclamam: “Nós, bispos de Camarões, declaramos unanimemente o seguinte:

“• A homossexualidade é uma violação flagrante da herança de nossos antepassados, a homossexualidade opõe a humanidade contra si mesma e a destrói.

“• os atos praticados no contexto da homossexualidade não são “sexuais”, mas “relações contra a natureza” (Rm 1,26).

“• A união homossexual não é casamento: ela falseia o sentido do casamento reduzindo-o a um liame estéril, hedonista e perverso, ‘a infâmia entre homem e homem’” (Rm, 1, 26).

“• Toda criança, rapaz ou moça tem o direito de viver sua identidade ligada a uma mãe e a um pai.

D. Joseph Atanga, presidente da Conferência Episcopal de Camarões

“• De fato, a homossexualidade não é um direito do homem, mas uma alienação que danifica gravemente a humanidade, ‘é uma abominação’” (Lev 18, 22).

Recusá-la nada tem de discriminatório, mas é uma legítima proteção dos valores constantes e milenares da humanidade diante dos vícios contra a natureza, pois o direito à diferencia só se justifica se estiver fundado sobre valores humanos.

“Nós, bispos de Camarões, reiteramos nossa desaprovação à homossexualidade e às uniões homossexuais.

Exortamos, para este efeito, a todos os crentes e a todas as pessoas de boa vontade a recusarem a homossexualidade e o pseudo-‘casamento homossexual’, e a acompanhar, entretanto, na oração, no acompanhamento espiritual e na compaixão, visando à sua conversão, aqueles que são propensos à homossexualidade e os homossexuais”.

Em quarto lugar, em matéria de incesto, os bispos camaroneses afirmam:

“Nós condenamos energicamente essa espantosa abominação que destrói o tecido familiar, conspurca seus autores (cf. 1Co 5,ss), atrai a maldição sobre as pessoas incestuosas (Dt 27,20) e pode provocar desgraças que vão até a morte dos culpados, se eles não se arrependem (cf. Lv 20, 11).”

Por fim, sobre a pedofilia dizem:

“• Nós, bispos de Camarões, condenamos unanimemente os abusos contra menores sob todas as suas formas”.

O documento é assinado, em nome dos bispos do país, por Dom Joseph Atanga, presidente da Conferência Episcopal de Camarões e Arcebispo de Bertoua.

8 COMENTÁRIOS

  1. D.J., a Igreja tem o celibato como uma disciplina para os sacerdotes, não um dogma de Fé.
    No sentido de “imutável”, de fato não há dogma. Porém, no sentido de ADMISSÍVEL e, conforme a prudência da Igreja, RECOMENDÁVEL, o celibato – algo, aliás, minoritário entre os batizados – é uma bênção para a Igreja e tem inclusive BASE BÍBLICA (Mt 19, 12 – os últimos dos chamados “eunucos”).
    Ele é diferente de um “não”, “não casar”; ele é um SIM: sim para a dedicação EXCLUSIVA ao Reino de DEUS, exatamente como fez o próprio JESUS. Acaso a imitação PLENA de JESUS não poderia ser um modelo CRISTÃO???? É óbvio que pode!!!!!!!

  2. Sou cristão, mas há temas que precisam ser repensados pela Igreja Católica, como: Controle de natalidade (antes da gravidez) e o celibato. Qdo Deus criou o homem, disse: “Não é bom que ele viva só” e deu-lhe uma companheira. Por que contrariar esse princípio ? Homens de Deus, como Davi e Salomão tiveram muitas esposas e nem por isso foram repreendidos pelo Supremo; então por que o sacerdote não pode ter uma esposa ? Deus nunca proibiu o casamento, por isso acho estranho que a igreja o proiba…

  3. O Episcopado de Camarões + o primeiro-ministro da Hungria Viktor Orban são verdadeiros incentivos à união e fortalecimento das comunidades cristãs. Precisamos de exemplos como esses para nos fortalecermos em meio a essa crise moral/espiritual que infesta o nosso planeta. Deus os abençoe e a nós também !

  4. A natureza em fase de extinção familiar,em Camarões,são debatidos ferozmente pelo Presidente da Conferência Episcopal de Camarões,condenam os vicios contra a natureza,combatem á alienação contra a vida secular que Deus abençoou e santificou, todos que estão em favor unidos á aclamação,dos odores do mal,dos germes infestados do pecado que senão converter serão chamados a prestar contas do assédio negro da besta e serão envolvidos pela fumaça de fuligem,para entupir os ouvidos e nariz,limpeza total contra a impureza que serpenteiam o mundo prostituindo o mundo de sujeira pior que o Pó das Cinzas Nuclear. Irmanem com Camarões e vamos começar a dar as mãos,na luta contra o mal das chagas do pecado.Queremos nossos irmãos salvos.

  5. Devemos continuar rogando ao Senhor para iluminar as mentes do Episcopado escolherem um Papa que pense e defenda e valorize a vida com a mesma visão externada pelo o representante de Camarões.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui