Os avanços culturais medievais brotaram de almas que aspiravam, sob o influxo da graça divina, ao triunfo do ideal católico no mundo, observou o professor americano Thomas E. Woods.
Alcuíno, abade de York que foi uma espécie de ministro da Educação de Carlos Magno, traduziu essa apetência coletiva numa carta ao imperador:
“Uma nova Atenas será criada na França por nós.
“Uma Atenas mais bela do que a antiga, enobrecida pelos ensinamentos de Cristo, superará a sabedoria da Academia.
“Os antigos só têm as disciplinas de Platão como mestre, e eles ainda resplandecem inspirados pelas sete artes liberais.
“Mas os nossos serão mais do que enriquecidos sete vezes com a plenitude do Espírito Santo e deixarão na sombra toda a dignidade da sabedoria mundana dos antigos”.
São João Crisóstomo narra que o povo de Antioquia enviava os filhos para serem educados pelos monges.
São Bento instruiu filhos da nobreza romana e ordenou que seus mosteiros abrigassem escolas, não só para ensinar a religião, mas as letras e as artes.
São Bonifácio e Santo Agostinho ordenaram a seus religiosos criar estabelecimentos de ensino por toda parte.
São Patrício desenvolveu a alfabetização na Irlanda.
Carlos Magno mandou abrir escolas gratuitas em todo império, que além da instrução deviam fornecer alimento e agasalho às crianças, não podendo receber nada em troca.
O imperador mandou vir da Grécia as grandes obras dos clássicos gregos e latinos, e transcrevé-las em livros novos que podiam ser recopiados indefinidamente.
E até criou as letras minúsculas, a chamada minúscula carolíngia, pois até então só se escrevia com maiúsculas e sem pontuação como era o costume deixado pelos romanos. Essa novidade favoreceu muito a leitura.
Concílios locais, como o sínodo de Baviera (798) e os de Châlons (813) e Aix (816), ordenaram que se fundassem casas de ensino.
Theodulfo, bispo de Orleans e abade de Fleury, exortava:
“Em aldeias e cidades, os sacerdotes devem abrir escolas. […]
“Que não peçam pagamento; e se recebem algo, que sejam somente pequenos presentes oferecidos pelos pais”.
Que diferença a com a nossa época, em que frequentemente a educação pública é calamitosa e a educação privada é cara para muitos!
Desde meu aprendizado no ensino básico, as primeiras letras, as primeiras frases, as primeiras leituras, devo as Irmãs ucranianas do colégio Santa Teresinha, em Curitiba.
Nos livros de História, sempre aprendi que as escolas sempre estavam perto de Mosteiros.
As Escolas de Ensino Superior, as Universidades, foram fundadas, praticamente dentro de Mosteiros.
A Civilização, digna deste nome, deve tudo à Santa Igreja.
A rejeição da Matriz da Civilização é a barbárie, na qual vivemos.
Salve Maria !
Ao ler o referendo, deu para sentir a importância da leitura e a escrita do ser humano.
Durante os quase 27 anos vividos em sala de aula, deu para sentir a importância das crianças saberem ler e escrever , mesmo estando enfrentando muitas persegueções, de todos os lados em todas as situações.
Consegui graças a minha fé naquele mestere, Jesus Cristo, que me amparava em todos os instantes de munha vida de mestra, nas grandes batalhas vividas e superadas, hoje posso dizer que fui uma grande mestra.
Deus seja louvado !