BAGDÁ, 12 Mar. 15 / 02:20 pm (ACI/EWTN Noticias).- O grupo terrorista muçulmano Estado Islâmico (ISIS) destruiu recentemente com explosivos a Grande Cruz do mosteiro católico Mar Gorgis (São Jorge) ao norte de Mosul (Iraque).
O mosteiro foi construído no século X e reconstruído em meados do século XIX pela Igreja Católica Caldeia.
O arqueólogo assírio Nineveh Yakou, diretor de Herança Cultural e Assuntos Indígenas para a organização A Demand for Action, informou ao site IBTimes sobre o ataque do ISIS ao histórico mosteiro católico.
“ISIS está eliminando o patrimônio cultural do Iraque. O mosteiro estava classificado como herança cultural. É uma limpeza étnica e cultural”, disse Yakou.
O perito indicou que “o atual mosteiro estava construído sobre um local arqueológico que continha antigas ruínas assírias. Era uma importante mostra da continuidade dos assírios até a nossa cultura”.
Em declarações ao Grupo ACI, o Pe. Luis Montes, missionário do Instituto do Verbo Encarnado (IVE) no Iraque, lamentou que “tantas vezes se vê que o ódio principal do extremismo islâmico se dirige à Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo”.
A Cruz de Cristo, indicou, é o que os extremistas muçulmanos “odeiam acima de tudo”.
O Pe. Montes recordou que então “é por isso o título do vídeo da decapitação dos cristãos coptos na Líbia: uma mensagem assinada com sangue para a nação da Cruz”.
“A destruição das cruzes dos lugares cristãos é sempre a primeira coisa que fazem”, assinalou.
Cruzados estão surgindo no Iraque! Leia a reportagem do G1 (abaixo) sobre a primeira brigada cristã do iraque para combater o estado islâmico.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/03/surge-no-iraque-primeira-brigada-crista-para-combater-estado-islamico.html
Transcrição do texto da reportagem segue abaixo:
Surge no Iraque a primeira brigada cristã para combater Estado Islâmico
Grupo com 600 voluntários de Nínive recebeu treinamento físico e militar. Objetivo principal é recuperar cidades cristãs tomadas pelos jihadistas.
12/03/2015 16h55 – Atualizado em 12/03/2015 16h55
Da France Presse
Tropas iraquianas cristãs marcham durante cerimônia de formatura na cidade de Fishkhabur, na quinta-feira (12) (Foto: AFP Photo/Safin Hamed)
A primeira brigada de forças regulares iraquianas compostas unicamente por combatentes cristãos foi criada oficialmente nesta quinta-feira (12), com a tarefa de retomar as cidades e localidades cristãs das mãos dos jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI).
Esta nova brigada ficará sob o comando do governo da região autônoma iraquiana do Curdistão, cujas forças de segurança, os peshmergas, desempenham um papel essencial no combate ao EI.
Os novos sodados marcharam e saltaram sobre pneus em chamas diante de uma fileira de autoridades curdas e assírias em Fishkabur, no nordeste do Iraque, perto da fronteira turca e síria, constatou a AFP.
A grande maioria dos cristãos iraquianos vivia na planície de Nínive, uma região que se estende da capital do Curdistão iraquiano, Erbil, até Mossul, segunda cidade do Iraque, tomada pelo EI em junho, mas o avanço dos jihadistas em agosto fez fugirem dezenas de milhares deles.
“Uns 600 irmãos cristãos da planície de Nínive participaram da formação, que consistia principalmente de um treinamento físico, cursos de arte militar e exercícios de tiro”, explicou o comandante da academia militar, general Abu Baker Ismail. “Todos os participantes são voluntários, querem libertar sua terra dos jihadistas e depois protegê-la”.
Esta nova brigada, denominada “Os Guardiães do Tigre”, foi fundada com base no que sobrou de uma força assíria criada em 2004 para proteger as igrejas da região.
Os cristãos do Iraque nunca tinham formado milícias e, após a invasão americana de 2003, adotaram um perfil discreto em um momento em que o país mergulhava na violência sectária ou deixaram o país.
Mas aqueles que ficaram decidiram tomar as armas nos últimos meses. Várias milícias cristãos se formaram assim e, embora não respondam ao comando militar dos peshmergas, são apoiados pelas autoridades do Curdistão.
Clérigos cristãos participam da cerimônia de formatura da primeira brigada cristã criada para combater o Estado Islâmico, em Fishkhabur, no Iraque, na quinta (12) (Foto: AFP Photo/Safin Hamed)
Os muçulmanos estão ocupando o espaço deixado pelos cristãos, hoje mais preocupados com o politicamente correto do que com as leis de Deus.