Estado islâmico e aborto, o que é pior?

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O mundo tem assistido espantado e horrorizado os vídeos e fotos de islamitas do Estado Islâmico degolando pessoas, ou então queimando-as vivas dentro de gaiolas, expondo-as como bichos, tudo sem motivo nem julgamento.

É um horror tal que só não se transforma em indignação e não caminha para a realização de uma nova Cruzada santa porque o mundo ocidental está imobilizado pelo gás paralisante de certo ecumenismo e por uma noção falseada do que seja a paz e o diálogo.

Entretanto, é preciso perguntar: não é pior do que esses crimes atrozes o aborto provocado?

A mãe que conscientemente mata o próprio filho, inocente e indefeso, fruto de suas entranhas e dependente de sua proteção, não dá provas de uma tal insensibilidade humana e moral que a torna semelhante ou talvez pior do que um terrorista? Este, por mais criminoso que seja, não mata os seus filhos. Experiências científicas mostram que o feto sofre enormemente ao ser extirpado.

Para amortecer as consciências das mães que assim agem, as abortistas de profissão vão inventando desculpas ideológicas esfarrapadas, como um direito da mulher ao próprio corpo, a conveniência de evitar que a criança nasça com defeitos, e argumentos nazi-eugenistas de todo tipo.

No sentido de pulverizar esses mitos malsãos, prestou um grande serviço a professora de História Contemporânea da Universidade de Roma la Sapienza, Lucetta Scaraffia, em artigo reproduzido pelo jornal “O Estado de S. Paulo” (7-3-2015), sob o título “Utopia equivocada”.

O leitor poderá conferir aqui alguns trechos significativos do mesmo.

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“A possibilidade de abortar assinala — na opinião de muitos — uma meta indiscutível no processo de libertação da mulher, a ponto de se entender o aborto como um ‘direito da mulher’ que deve ser defendido a todo custo. É terrível pensar que a liberdade das mulheres deva ser medida em relação à morte de outro ser humano, o qual, além de tudo, é o mais fraco dos seres, um filho que depende da mãe para vir ao mundo.

“Para se igualar aos homens, elas não precisam se libertar da maternidade. Esse erro nasce de um conceito equivocado de emancipação, da idéia de que, para se igualarem aos homens, as mulheres devam tornar-se como eles, ou seja, libertar-se da maternidade, aliviar-se de um ônus que é também um mistério maravilhoso, graças ao qual elas se tornam criadoras de uma maneira inigualável, que as faz protagonistas de uma relação extremamente intensa e especial com outros seres humanos, únicas, diferentes.

“Hoje, depois de muitas intervenções, médicos e psicólogos sabem que são extremamente freqüentes as depressões pós-aborto, cuja manifestação pode ocorrer anos depois do episódio médico, aparentemente esquecido.

“São reconhecimentos dramáticos, que se contrapõem à leviandade ideológica com que a intervenção é considerada e defendida nas batalhas pró-aborto, enganando mais uma vez as mulheres, induzindo-as a um conformismo ‘politicamente correto’ que prejudica somente elas.

“A legalização do aborto introduz em nossas democracias uma forte contradição; de fato, ela implica existirem seres indignos de nascer, que não são iguais aos outros”.

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Não é fora de propósito lembrar o exemplo da médica italiana Gianna Beretta Molla (1922-1962), que preferiu sacrificar sua vida para que sua filha pudesse nascer. Foi canonizada em 1994.

2 COMENTÁRIOS

  1. Bom dia irmãos.

    Tanto o aborto quanto a perseguição religiosa fazem parte do planejamento de uma Nova Ordem Mundial. Não é delírio e nem falsa Teoria de Conspiração. É uma agenda estabelecida pelas grandes nações e grandes grupos de corporação capitalista.
    Querem um governo único, uma forma de moeda única e a criação de uma religião panteísta universal. É por isso que nada fazem aos radicais islâmicos. Deixam eles fazerem o ‘serviço sujo’ de matar cristãos, na pretensão de exterminarem a eles próprios depois. O ocidente confia cegamente na sua capacidade tecnológica bélica para isso.
    De um lado se mata. Do outro, desacredita-se sistematicamente o cristianismo, quebrando-se a espinha dorsal da comunidade cristã através da propaganda laicista, das falsas políticas de saúde pública destinadas a diminuir a demografia mundial, principalmente no Terceiro Mundo, tido como um problema de subdesenvolvimento e excedente populacional. E daí que vem o fomento à ideologia do aborto, do homossexualismo como estilo de vida a ser propagado e tudo mais que contribua para privar esses países de uma população numerosa, que se educada e bem alimentada, se tornaria uma força capaz de explorar para o bem de todos, as imensas riquezas naturais que possuem em seus territórios. Ao invés disso, vão ser obrigadas – uma vez que privadas de capital humano – a’entregarem de bandeja’ seus territórios e riquezas às nações mais desenvolvidas. E seu povo sera um mero trabalhador de média qualificação e mercado consumidor de produtos industrializados de alto valor agregado.
    Fala-se até da extinção da maioria dos exércitos do mundo, privando tais países da mínima capacidade de poderem se defender como povo livre, capaz de traçar o próprio destino.
    Que ninguém se iluda: vivemos em tempos de perseguição novamente. E que Deus e a Virgem Maria nos ajude!
    Abraço irmãos.

    Cordialmente,

    Warton

  2. Não há diferença entre crueldade do estado islâmico e um aborto.O que parece ser diferente é que um ato cruel é visível e grande e o outro é minúsculo.

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