Estaremos no pórtico do reino do demônio?

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Circulando pela cidade ontem, dia de finados, portanto dia em que se respeitam e homenageiam os mortos, os cemitérios se enchem de pessoas que vão rezar pelos seus entes queridos já falecidos, cujas almas podem estar no purgatório, e também, é inevitável, pensar um pouco no futuro: “um dia virei também para aqui”.

Diante da sepultura da família surge do fundo da consciência um movimento bom: “preciso ter minha alma preparada”. A meditação faz pensar ainda no prêmio dos justos e no castigo dos pecadores, daí a formulação de bons propósitos. Todos os que têm fé desejam ir para o céu e não se condenar. Este é um bem inestimável dessa data católica.

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Porém tomei um susto ao ver um grupo grande de pessoas fantasiadas de monstros nojentos e hediondos, com jeito de precitos saídos do inferno, procurando assustar com seu aspecto horroroso as pessoas, em tom de palhaçada e deboche.

Perguntei a mim mesmo: Por que isso? Que sentido tem, na respeitável festa dos mortos, injetar na cidade essa dose de horror diabólico? Que, aliás, desfigura completamente a verdadeira consideração para com os mortos?

Os zumbis são mortos que se levantam dos seus túmulos e se põem a perambular pelas ruas a assustar os vivos. Como pode alguém querer encarnar isso?

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Loucos e gente com vontade de aparecer sempre houve e haverá. Mas milhares de pessoas não se “monstrificam” e saem às ruas espontaneamente. Isso nunca foi tradição nossa, nem folclore. Logo, há uma intenção, ou mais de uma, por trás dessa aparente brincadeira de um mau gosto requintado.

Chama a atenção o fato de que, além de ridicularizar as homenagens prestadas cristãmente aos mortos, estamos presenciando uma impressionante descida cultural em direção ao feio, ao nojento, ao grotesco, ao hediondo. Dou exemplos:

Dia 31 de Outubro foi a festa das bruxas, encastoada artificialmente na nossa cultura, que valoriza as feiticeiras, suas poções feitas com ingredientes nojentos, suas maneiras e gargalhadas assustadoras. Brincadeira? De qualquer forma combina bem com os zumbis.

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Saiu recentemente na mídia a notícia de um restaurante em Chicago que não encontrou outra maneira que colocar como cadeiras para os clientes vasos sanitários. Como se isso não bastasse, os pratos foram substituídos por miniaturas de sanitários. É impossível o usuário desses objetos não associar a refeição e os alimentos com os dejetos humanos. Brincadeira? Quem se abre às bruxas e aos zumbis, na coerência de seus gostos, deve afinar com isso.

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Mais um apenas, para não enojar demais o leitor. Importantes mestres da cozinha, diz a mídia, estão elaborando pratos feitos à base de insetos como baratas, larvas, besouros etc. E há cientistas que defendem que há imensa vantagem do homem comer insetos para preservar o planeta. Brincadeira? Não, o problema é seríssimo! Pelo menos, para quem tem coragem de analisar essas coisas de frente, segundo a verdadeira Doutrina Católica tradicional.

Ensina Santo Tomás de Aquino que o belo reflete a Deus e o feio o demônio.

Por isso, a conaturalidade para com o feio, o nojento, o fétido, o hediondo, no fundo demonstra uma tendência, explicita ou não, a se simpatizar com o demônio. Portanto os exemplos descritos acima são atitudes que viram nossa cultura cristã ao avesso e favorecem as anticulturas pagã e diabólica. Não constituem convite à salvação da alma, mas à sua condenação. Estaremos chegando ao reino do demônio? É bom pensar…

8 COMENTÁRIOS

  1. Que falta de criatividade, sentar em sanitários para se alimentar e pior ainda usar a miniatura do mesmo para colocar comida, é inacreditável isso!!!!!!
    Querem aparecer mesmo e a mídia gosta disso!!!!

  2. Prezados senhores, somente uma intervenção Divina poderá deter esta onda anticristâ, neopagâ, que inverteu todos os valores e tenta destruir as famílias,as empresas e principalmente destruindo o que tem de mais puro que é a inocência das crianças. Marta

  3. Nas idas e vindas de meu trabalho, tenho notado nas ruas, nas conduções, ônibus, metrô, o aumento de jovens, sobretudo, mas não faltam pessoas de meia-idade (mais de 40 anos), a usarem tatuagens, algumas representando figuras diabólicas, outras de um mau gôsto surpreedente. Pessoas de tal maneira carregadas de aderêços exóticos, que causam repulsa a sua simples presença.
    Isso está entrando na “normalidade” do nosso cotidiano.

  4. Tenho asseverado a meus dois filhos, que a descida da ladeira da moralidade em nossos dias é um vale interminável.
    A cultura do “feio é bonito” no caso dos “zumbis”, trazido para cá pelo cinema norte-americano, visando incutir, principalmente em nossa juventude e em nossas crianças, que nada deve chocar, mas tudo deve ser permitido e trazido para a “normalidade”, é um dos bem-sucedidos projetos do demônio, que aposta na falta de quaisquer parâmetros, para assim, assumir em definitivo o controle da sociedade em escala mundial. Isso faz parte da agenda anti-Deus. Como dizia Dostoiévski em seu livro “irmãos karamazovi”: “Se Deus não existe, então tudo é permitido”.
    Como bem lembrou o irmão ANTONIO CARLOS ALEXANDRE, é isso que está acontecendo nesse TEMPO DO FIM.
    No caso dos vasos sanitários em restaurantes, nada mais natural em uma sociedade, que acha ultra normal fazer sexo misturado com fezes, no caso específico do sexo anal, praticado por homossexuais e também por héteros, que acreditam que, quando isso se dá com mulheres não nada de errado. Sodoma e Gomorra viraram fichinha diante de nossa sociedade.

  5. Sinais claros da volta ao Neopaganismo, do ódio e da revolta que os maus demonstram a toda forma de ordem e da beleza infinita de Nosso senhor Jesus Cristo.

  6. Assim como Deus está nesses últimos tempos assinalando os seus , o demônio não ficaria sem marcar os deles com o seu ” sinal”, “número” e “nome” .Aquele que tiver inteligência calcule o seu número : 666.

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