Junto com a proposta da regulamentação da união civil entre pessoas do mesmo sexo vem sempre a ideia da possibilidade de adoção de crianças por tais “casais”. Contudo, não se fala nos problemas mentais que a privação dos pais biológicos – homem e mulher – pode causar nessas crianças. Isto é um fato que o lobby homossexual e certos meios de comunicação fazem questão de esconder.
No Canadá, a Sra. Dawn Stefanowicz publicou o livro “Out From Under: The Impact of Homosexual Parenting” no qual conta a sua experiência como “filha” de “casais” homossexuais. Após o lançamento do livro, em 2007, mais de cinquenta outros adultos que foram criados por “casais” LGBT entraram em contato com a autora para manifestar também suas preocupações sobre o dito “casamento” homossexual.
A autora diz em seu livro que, nos países onde a união civil homossexual é permitida, há uma forte restrição da liberdade de expressão a tal ponto que pessoas que se manifestem contrárias podem sofrer consequências disciplinares, demissões e perseguições por parte do governo. Segundo a autora, “nas famílias homossexuais, as crianças negarão com frequência a própria dor e fingirão não sentir falta dos pais biológicos, sentindo-se pressionadas pelas políticas que circundam as “famílias” LGBT a se exprimir positivamente.” E acrescenta: “Quando as crianças carecem de um pai biológico por morte, divórcio, adoção ou reprodução artificial experimentam um vazio doloroso. É o que acontece quando o nosso pai homossexual trás para dentro de nossa vida o(s) seu(s) parceiro(s) do mesmo sexo que nunca poderá substituir o genitor biológico”.
Problemas de saúde mental e psíquica
Um estudo publicado no “British Journal of Education, Society, and Behavioural Science” (edição de fevereiro de 2015) relata que foram analisadas 512 crianças de “pais” do mesmo sexo, retirados de um conjunto de mais de 207 mil entrevistados do National Health Interview Survey (NHIS) entre 1997 e 2013.
O autor do estudo, o sociólogo Paul Sullins, Professor Associado do Departamento de Sociologia da Universidade Católica da América em Washington revela que, “em oito das doze medidas psicométricas, é quase o dobro o risco de problemas clínicos emocionais, problemas de desenvolvimento, ou a utilização de serviços de tratamento de saúde mental entre crianças com “pais” de mesmo sexo quando contrastado com filhos de pais de sexo oposto. 17% das crianças de “pais” de mesmo sexo apresentam graves problemas emocionais; 7% entre pais de sexo oposto. As taxas de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) também foram bem maiores para “pais” de mesmo sexo – 15,5 a 7,1 %. O mesmo é verdadeiro para dificuldades de aprendizagem: 14,1 vs. 8 %.” (O destaque é nosso)
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O Manual de Instrução Religiosa do conhecido autor francês A. Boulenger, ao tratar, na 6ª lição, do 4º Mandamento da Lei de Deus, honrar pai e mãe, ensina que os deveres dos pais para com os filhos são: afeto, educação e exemplo. A educação é às vezes duvidosa no mundo atual; o que dizer então do exemplo num ambiente onde não se pratica os mandamentos da lei de Deus, principalmente o sexto mandamento que diz “não pecarás contra a castidade”?
Criança feliz, sem os problemas de ordem psíquica e mental, é aquela que vive num ambiente sadio e “em cujo favor a Providência dispôs maravilhas da natureza e da graça, no desvelo de uma mãe pura e cheia de fé.” (Plinio Corrêa de Oliveira)
PRECISAMOS DEFENDER A HETEROSSEXUALIDADE, A FAMÍLIA TRADICIONAL, A MONOGAMIA E O CRISTIANISMO!