Eugenia: fetos anencéfalos são subumanos “por excelência”, afirma antropóloga

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Antropóloga Debora Diniz, conhecida militante pró-aborto

Conhecida militante pró-aborto, a antropóloga Debora Diniz (foto ao lado) escreveu um artigo em defesa da “interrupção seletiva da gravidez” (ISG) – tradução: assassinato de bebês por possuírem deficiências graves – no qual nos fornece as sinistras razões que há por detrás da luta pela descriminalização desse tipo de aborto.

No texto pedante e cheio de neologismos com ar pretensamente acadêmico, Debora Diniz afirma:

“Primeiramente, a anencefalia sustenta seu reinado dentre as patologias por seu caráter clínico extremo: a ausência dos hemisférios cerebrais. Mas esta, no meu entender, não é a razão suficiente para fazer dos fetos portadores de anencefalia a metáfora do movimento em prol da legitimação do aborto seletivo.”

Por quê? Porque o assim chamado “aborto seletivo” visa não somente bebês com essa deficiência, mas a todos aqueles que forem caracterizados pelos abortistas como sendo subumanos. Leiam:

A ausência dos hemisférios cerebrais, ou no linguajar comum ‘a ausência de cérebro’, torna o feto anencéfalo a representação do subumano por excelência.”

O anencéfalo seria, então, o subumano “por excelência”, deixando claro que haveria outras formas “não tão excelentes” de “subumanidade”. O que seriam esses subumanos? Aqueles que logo morreriam depois de nascer ou mesmo antes do parto? Não.

Os subumanos são aqueles que, segundo o sentido dicionarizado do termo, se encontram aquém do nível do humano. Ou, como prefere Jacquard, aqueles não aptos a compartilharem da “humanitude”, a cultura dos seres humanos. Os fetos anencéfalos são, assim, alguns dentre os subumanos – os que não atingiram o patamar mínimo de desenvolvimento biológico exigido para a entrada na humanitude (…)”.

Debora Diniz cita a seu favor o padre progressista “Fernando Altemeyer Junior, vigário coadjutor da Comunicação da Arquidiocese de São Paulo, em artigo publicado no Jornal do Brasil, em 1 de abril de 1996, que dizia o seguinte sobre o aborto seletivo em casos de anencefalia: ‘…Muitos moralistas católicos de renome têm se posicionado em favor desta operação cirúrgica no caso específico da anencefalia, pois não são seres humanos os frutos desta gestação e portanto não se poderia exigir desta mãe o sacrifício de uma gravidez que não pudesse oferecer vida humana a uma criança destinada a sobreviver…‘.” (Altemeyer F. A única exceção. Jornal do Brasil 1996, Abril 1.)

Continua a antropóloga:

Os subumanos são aqueles para quem a vida é fadada ao “fracasso” – como considera Dworkin, um jurista liberal norte-americano estudioso do aborto – ou para quem, no mínimo, o conceito de vida não se adequa. Os subumanos são a alteridade humana extrema, aqueles não esperados pelo milagre da procriação.

Mesmo os aleijados não escapariam do “aborto seletivo”:

“… Existe uma expectativa de vida muito mais ampla e é exatamente isto o que une um feto anencéfalo a um feto portador de trissomia do cromossomo vinte e um e até a fetos com ausências de membros distais como potenciais alvos da ISG. É uma idéia social de vida, respaldada, é claro, pela plenitude biológica, o que justifica grande parte das solicitações de aborto seletivo.”

Como não pensar em eugenia – favorecida e “justificada” como na ditadura nazista, embora, de momento, ainda não obrigatória – lendo as afirmações acima?

Com a crescente paganização da sociedade, pululam idéias destoantes das virtudes excelsas da justiça e da caridade para com o próximo deficiente e aos poucos somos encaminhados para uma ditadura pseudo-científica e darwinista onde só aqueles que o Estado considerar como “perfeitos” terão direito à vida.

17 COMENTÁRIOS

  1. Me nego a ler todo o texto que pela inicial já diz o fim. Se nascemos com problemas é porque nada é por acaso, alguém ou alguma coisa o causou, menos DEUS. Lembremos de nossos antepassados, o que eles fizeram, como agiram, lembremos de nossos pecados, e muitas vezes JESUS disse isso acontece para honra e glória do SENHOR. Resumindo o que eu quero dizer:”Ninguém vai passar por mim, a dor que eu tenho que passar” e tenham certeza, nada é por acaso. Eu só tenho a lamentar que existam pessoas como essa senhora. DEUS queira que em algum momento de sua vida ela não tenha que provar do próprio remédio. Misericórdia SENHOR.

  2. pobre de espirito essa senhora por dizer que não são seres humanos
    os anencéfalos..mas são alminhas de ”DEUS” que os envia para serem amados e batizados
    mesmo que durem 1 hora 4hs emfim o tempo de que ”deus’ da

  3. Essa mulher tem um filme de curta metragem chamado “Casa dos mortos” que defende a eutanásia!

    O espírito de morte assombra essa mulher!

    Vade retro satana in nomine Cristus

    São Miguel Arcanjo, rogai por nós e valei-nos na batalha!

  4. “E se a humanidade fosse realmente definida por “cultura” (????!!!!!!!!!!!), logo, essa tal Débora seria a verdadeira subumana, já que a cultura dela é a cultura da morte. O que é morto não passa de um cadáver.
    Já os bebês anencéfalos são vivos. São tão humanos quanto qualquer um de nós.”. Rocha muito bem, eu concordo com você. Se a classifição de humano é pelo critério de cultura certamente a Hitler, Stalin, Pol Pot seriam a máxima expressão humana, dada às suas características “culturas assassinas”.
    @Rocha

  5. Ideias nazistas, abomináveis e estúpidas.
    A humanidade é algo que se define pela ESSÊNCIA e INCONDICIONALMENTE.
    E se a humanidade fosse realmente definida por “cultura” (????!!!!!!!!!!!), logo, essa tal Débora seria a verdadeira subumana, já que a cultura dela é a cultura da morte. O que é morto não passa de um cadáver.
    Já os bebês anencéfalos são vivos. São tão humanos quanto qualquer um de nós.
    Que essa mulher se converta. Caso contrário, que triste situação a de alguém com uma mentalidade dessas. Pôr em risco uma eternidade feliz em nome der 15 minutos de fama nesta terrinha é lamentável.

  6. Um verdadeiro monstro esta mulher, que não tem absolutamente nenhum pudor em dar estas “opiniões”. Escandalosos, vejo vocês no tribunal de Deus!

  7. A diferença é que alguns dos “defeituosos” estão “sujando” na frauda, e os “perfeitos” estão “sujando” lá no planalto e vizinhança afora…!!!
    E o que foi mesmo que Jesus falou dos coxos?!?!?!?
    Que falta de estudar a biblía meu Deus!!!!!!

  8. Subumanos,são estas pessoas q não amam a vida,e procuram buscar justificativas,na sua “VÃ FILOSOFIA”,para tentar ludibriar os menos informados, e menos preparados na fé,e na fraca consistência e conciência espiritual.Amemos a VIDA…

  9. Muito triste mesmo essa questão de querer tirar uma bebê anencefalo. Tenho uma amiga que levou até o fim sua gravidez de um bebê assim, onde ele sobreviveu 10 horas.
    Mesmo tendo sofrido com isso, ela jamais iria matar essa criança no seu ventre. Essa antropologa não sabe o que esta dizendo. Mas terá que prestar contas somente a
    Deus das coisas que fala.
    Aqui fica a minha indignação contra ela e todas as pessoas que possuem o mesmo pensamento.

  10. A OPINIAO DESTA ,PESSOA QUE SE DIZ; ANTROPOLOGA.È DESUHUMANA; CRUEL, REPUGNANTE ;CARASCA E MUITO MAIS.MELHOR PARAR POR AQUI MESMO .SE ELA SE COLOCASE AO MENOS NA ENPATIA, DESTES SERES ;CADE SENSIBILIDADE ;ISSO P/ELA PASSA LONGE NAO È?PARECE SER UMA ANENCEFALA ANIMAL SEM RACIOCÌNIO.ABÇO.

  11. Vamos parar onde? Ou quando com tais pretensões nazistas de “purificação da raça humana”? Temos que cortar esse mal pela raiz! Primeiro pretendem eliminar os anencéfalos e deficientes de todo o gênero e grau! E depois? Depois serão “listados para a morte” os fetos de judeus, de imigrantes, de “estrangeiros indesejáveis”, de seguidores de seitas evangélicas! Mas nós brasileiros, católicos fiéis, temos que agir rápido e de forma fulminante, senão os bichos tomam conta de tudo. Já basta um PT Soviético no governo!

  12. “… Existe uma expectativa de vida muito mais ampla e é exatamente isto o que une um feto anencéfalo a um feto portador de trissomia do cromossomo vinte e um e até a fetos com ausências de membros distais como potenciais alvos da ISG. É uma idéia social de vida, respaldada, é claro, pela plenitude biológica, o que justifica grande parte das solicitações de aborto seletivo.” Esta afirmação soa como ameaça. Quem não se enquadrar nos critérios da “plenitude biológica” será eliminado e notem já com antecipação, pois, a seleção poderá ser realizada pelo exame dos cromossomos, para eles azar de quem não for perfeito. Que diria Nosso Senhor Jesus Cristo?

  13. É surpreendente a ausência de critérios cristãos no julgamento que a antropóloga faz. Parece querer induzir as pessoas que a ouvem de que a vida só serve para o prazer e aqueles que não o podem alcançar simplesmente eliminam-se como “peça” estragada ou lixo. Meu protesto contra essa atitude vil.

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