O comunicado da Diocese de Bauru (SP), abaixo reproduzido, refere-se à excomunhão na qual incorreu o Pe. Roberto Francisco Daniel, daquela diocese, por pertinácia e irredutível disposição de continuar professando o erro, pior, propagando.
Assim, foi sábia a decisão do Bispo diocesano de Bauru, Dom Frei Caetano Ferrari, OFM que, em comunicado oficial da diocese, diz a respeito do padre: “em nome da ‘liberdade de expressão’ traiu o compromisso de fidelidade à Igreja a qual ele jurou servir no dia de sua ordenação sacerdotal. Estes atos provocaram forte escândalo“.
A mídia repercutiu o fato como mostra a reportagem da UOL-Folha (29-4-13), intitulada “Igreja decide excomungar padre que defende homossexuais em SP”, cuja colaboradora Cristina Camargo escreve:
“A Igreja Católica decidiu excomungar o padre de Bauru (a 329 km de São Paulo) que havia se afastado de suas atividades religiosas neste final de semana após declarações de apoio aos homossexuais (…) Conhecido por contestar os princípios morais conservadores da Igreja Católica, Roberto Francisco Daniel, 48, o padre Beto, realizou suas últimas missas neste domingo (28).”
Continua a jornalista:
“Ele havia recebido prazo do bispo de Bauru, Caetano Ferrari, 70, para se retratar e ‘confessar o erro’ cometido em declarações divulgadas na internet nas quais afirma que existe a possibilidade de amor entre pessoas do mesmo sexo, inclusive por parte de bissexuais que mantêm casamentos heterossexuais.”
É aqui evidente a apologia à infidelidade em relação aos ensinamentos perenes da Igreja Católica.
“Beto também questiona dogmas católicos e chama a atenção pelo estilo. Fora da igreja, usa piercing, anéis, camisetas com estampas “roqueiras” ou com a imagem do guerrilheiro comunista Che Guevara e frequenta choperias.”
O padre mostra-se impenitente, dizendo-se mais afinado com os dogmas da modernidade pagã do que com os da Igreja: “Se refletir é um pecado, sempre fui e sempre serei um pecador. Quem disse que um dogma não pode ser discutido? Não consigo ser padre numa instituição que no momento não respeita a liberdade de expressão e reflexão”.
De fato, está fora da comunhão da Igreja Católica quem ataca sua doutrina, recebida da Sagrada Pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. E não pode alegar ignorância doutrinária, pois tal ignorância não se justifica num pastor de almas, que tem o dever de ensinar essa mesma doutrina. Quanto à liberdade de expressão que ele alega, é caso de se perguntar até onde vai essa liberdade, é sem limites? Vale, por exemplo para um padre dizer que Deus não existe ou que os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo estão errados?
Eis o comunicado da Diocese de Bauru:
Comunicado ao povo de Deus da Diocese de Bauru sobre o Rvedo. Pe. Roberto Francisco Daniel
29/04/2013
Comunicado ao povo de Deus da Diocese de Bauru
É de conhecimento público os pronunciamentos e atitudes do Reverendo Pe. Roberto Francisco Daniel que, em nome da “liberdade de expressão” traiu o compromisso de fidelidade à Igreja a qual ele jurou servir no dia de sua ordenação sacerdotal. Estes atos provocaram forte escândalo e feriram a comunhão eclesial. Sua atitude é incompatível com as obrigações do estado sacerdotal que ele deveria amar, pois foi ele quem solicitou da Igreja a Graça da Ordenação. O Bispo Diocesano com a paciência e caridade de pastor, vem tentando há muito tempo diálogo para superar e resolver de modo fraterno e cristão esta situação. Esgotadas todas as iniciativas e tendo em vista o bem do Povo de Deus, o Bispo Diocesano convocou um padre canonista perito em Direito Penal Canônico, nomeando-o como juiz instrutor para tratar essa questão e aplicar a “Lei da Igreja”, visto que o Pe. Roberto Francisco Daniel recusa qualquer diálogo e colaboração. Mesmo assim, o juiz tentou uma última vez um diálogo com o referido padre que reagiu agressivamente, na Cúria Diocesana, na qual ele recusou qualquer diálogo. Esta tentativa ocorreu na presença de 05 (cinco) membros do Conselho dos Presbíteros.
O referido padre feriu a Igreja com suas declarações consideradas graves contra os dogmas da Fé Católica, contra a moral e pela deliberada recusa de obediência ao seu pastor (obediência esta que prometera no dia de sua ordenação sacerdotal), incorrendo, portanto, no gravíssimo delito de heresia e cisma cuja pena prescrita no cânone 1364, parágrafo primeiro do Código de Direito Canônico é a excomunhão anexa a estes delitos. Nesta grave pena o referido sacerdote incorreu de livre vontade como consequência de seus atos.
A Igreja de Bauru se demonstrou Mãe Paciente quando, por diversas vezes, o chamou fraternalmente ao diálogo para a superação dessa situação por ele criada. Nenhum católico e muito menos um sacerdote pode-se valer do “direito de liberdade de expressão” para atacar a Fé, na qual foi batizado.
Uma das obrigações do Bispo Diocesano é defender a Fé, a Doutrina e a Disciplina da Igreja e, por isso, comunicamos que o padre Roberto Francisco Daniel não pode mais celebrar nenhum ato de culto divino (sacramentos e sacramentais, nem mais receber a Santíssima Eucaristia), pois está excomungado. A partir dessa decisão, o Juiz Instrutor iniciará os procedimentos para a “demissão do estado clerical, que será enviado no final para Roma, de onde deverá vir o Decreto .
Com esta declaração, a Diocese de Bauru entende colocar “um ponto final” nessa dolorosa história.
Rezemos para que o nosso Padroeiro Divino Espírito Santo, “que nos conduz”, ilumine o Pe. Roberto Francisco Daniel para que tenha a coragem da humildade em reconhecer que não é o dono da verdade e se reconcilie com a Igreja, que é “Mãe e Mestra”.
Bauru, 29 de abril de 2013.
Por especial mandado do Bispo Diocesano, assinam os representantes do Conselho Presbiteral Diocesano.
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Em tempo, o site UOL Notícias está fazendo uma enquete a respeito da excomunhão, se o leitor quiser se manifestar concordando com a sansão imposta ao ex-sacerdote, vote SIM.
Enquete: Você concorda com a excomunhão do padre a favor de homossexuais?
http://noticias.uol.com.br/enquetes/2013/04/29/voce-concorda-com-a-excomunhao-do-padre-a-favor-de-homossexuais.htm
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Referência: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/04/1270637-igreja-decide-excomungar-padre-que-defende-homossexuais-em-sp.shtml
Só estou aguardando saber qual igreja ele irá fundar em seu nome…porque é assim que estes falsos pastores costumam reagir, na ânsia de se vingarem da Igreja de Cristo, abrindo sua própria igreja.
A excomunhão deveria ser aplicada a todos aqueles que, como esse sacerdote, não abjurem a Teologia da Libertação, pois esta é diametralmente oposta à Doutrina Católica e o principal instrumento para a implantação do comunismo, com cujas doutrinas é inteiramente afim.
Convém esclarecer ao público que não é católico ou que não está habituado a estudar sobre matéria religiosa o que está acontecendo dentro a Igreja Católica Apostólica Romana. a) A Igreja é uma instituição divina e seus fundamentos são os que o próprio Cristo estabeleceu b) além desse componente divino (suas leis, sua doutrina, seus sacramentos) há o humano, este, falível pelo pecado; c) a Igreja nos últimos 50 anos sofreu a orientação dada pelo Concílio Vaticano II que estabeleceu dentro da Igreja uma forma mais “light”, isto é, abriu-se para o mundo, porém, os erros do mundo entraram nela também (nela digo, na parte humana: leigos, sacerdotes, bispos, etc.), com isso vemos as consequencias da aplicação de uma orientação oposta a tradicional.
@Célio de Marchi Cunha
Tem toda razão.
A excomunhão dos que praticam o homossexualismo e a pedofilia, traria muito mais credibilidade à ICAR, que a excomunhão de um opinador, que também tem um efeito daninho no rebanho e deve ser sim excomungado.
Os outros segmentos cristãos também tinham que voltar aos primórdios e “depurar”, principalmente os que tem funções eclesiásticas. Assim voltaríamos a ser exemplo de que não compactuamos com os erros de quem se afasta da sã doutrina cristã.
Amor ao próximo não significa compactuar e tolerar desvios da verdade. Amor sem responsabilização vira libertinagem.
Como evangélico, aplaudo a decisão da ICAR.
Engraçado, um padre expressa sua opinião sobre o homossexualismo e é imediatamente “excomungado” da igreja. Bom, se a lei desta “igreja” é essa, eu só posso aceitar, mas espera um pouco. Ele expressou uma opinião, não praticou, (acho que não, ou se sim, não confessou), mas e os pedófilos, os homossexuais de batina? O que a igreja faz com eles.? Pelo que tenho lido, apenas mudam-nos de paróquia! Praticar, pecar é menos herético que expressar opinião? Só para entender.
A igreja católica demorou em dar a este rapaz o que ele vem buscando com tanto afinco a instituição religiosa tem suas regras e todos estão debaixo dela, pois as regras(salvo algumas questões administrativas e necessidades da época) não são feitas pelos homens e sim por Deus e quem crer nisto pode escolher ficar ou sair,ninguém é no cristianismo obrigado a crer mas se ficar pode escolher.
Claro que acho corretíssima a excomunhão. Na verdade, o padre já se tinha excomungado.
A doutri a dos cristãos e, em particular, dos católicos é a que Jesus Cristo nos ensinou. Ele é Deus e, portanto, a sua doutrina está sempre atualizada. Pode não ser “a da moda”, mas é a verdadeira. A doutrina de Jesus é universal e eterna.
Se a pudéssemos mudar, normalmente de acordo com os nossos desejos e interesses, deixaria de haver UMA IGREJA e passaria a haver tantas quanto desejássemos. Deixariamos de ter A IGREJA.
Ninguém é católico por obrigação. É por amor. Se naõ quiser ser que saia, mas enquanto está não pode dizer e propagar aquilo que não é a doutrina. Muito mais um padre que não ignora qual é a verdadeira doutrina e que jurou ser fiel à Igreja,
Acho que a excomunhão foi corretissíma, se não concorda com os mandamentos da Igreja tem mais é que procurar se encontrar em outro lugar e não ficar falando mal e questionando o Dogmas das Igreja.
Parabéns! Pior que isso é que ele fique sabendo que sua alma perdurará no purgatório, pois não fostes digno de pregar a verdade que é JESUS, ou ele acha que JESUS compactua com seus pensamentos e atos? Vamos rezar muito por ele, para que ao menos a misericórdia de DEUS o conforte, pois nada vai mudar em relação a ele ser filho de DEUS, e DEUS o amará incondicionalmente, porém não terá a graça de participar com os eleitos de CRISTO na eternidade.
Como Católico concordo com a excomunhão do padre Beto. Afinal, ou você acata a doutrina e os dogmas da igreja ou procure outro rebanho. A obrigação da Igreja é zelar pela pureza da Fé Cristã.
Acompanhei o caso do Padre Beto. o seu comportamento é um verdadeiro escândalo, pela pertinácia, atrevimento e desrespeito para com a doutrina da Igreja, tanto na linha moral, dogmática e as normas canônicas que orientam a vida de um sacerdote. Pesquisa realizada pela uol não resolve o problema e nem inocenta o referido sacerdote. A Igreja é uma instituição que tem leis, doutrina que regulam, tanto do sacerdote, como de um leigo. Um padre apelando o princípio da liberdade de expressão, é escandaloso, mostra que não crê e portanto perdeu a fé. “Se teu irmão tiver pecado contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele somente; se te ouvir, terás ganho teu irmão.
Se não te escutar, toma contigo uma ou duas pessoas, a fim de que toda a questão se resolva pela decisão de duas ou três testemunhas.
Se recusa ouvi-los, dize-o à Igreja. E se recusar ouvir também a Igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano.
Em verdade vos digo: tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu.” ( São Mateus, capítulo 18 versículo 15 a 18). Portanto o bispo de Bauru, da diocese do Divino Espírito Santo agiu como deveria ter feito um bispo que zela pela doutrina. Se todos os bispos assim agissem, a Igreja Católica não perderia fieis para os renques protestantes.
A meu ver, se o próprio Judas que andava ao lado de Jesus o traiu, que dirá certos “padres” de Hoje!
Tal questão, comportamento pessoal e declarações aproveitando a autoridade de sacerdote gerou um escândalo sem precedentes, visto a incoerência, entre os princípios aceitos livremente, sem coerção em sua ordenação sacerdotal e atitudes e vida pessoal escandalosas. Não se trata apenas “dessa enquete que focaliza este sacerdote”como um defensor do homossexualismo”. Não.Pobre vítima que tem a lei da “não descriminação ” a seu favor. Traindo os princípios que advogou afim de garantir”sobrevivência física e econômica” além de prestígio de que gozam os sacerdotes por sua autoridade moral de pastores com rebanhos sob sua direção, aproveitou-se, como oportunista e mal carater,pois com o dinheiro da Igreja e com a educação paga por ela,Quer agora o SEU MOMENTO DE GLORIA!
Que pena, um Sacerdote que troca os dogmas da Igreja e os ensinamentos da Biblia por um desejo de ser popular. Acolher o pecador não quer dizer concordar com o pecado. Jesus acolhia os pecadores e os exortava a não pecar mais.Que Deus te ilumine, Padre Beto.
Existem muito mais as ocultas com tramas ardilosas, nem percebemos mas o fazem…. Este na verdade deve ser um infiltrado dentro da igreja, mas devemos sim, alertar quando a altos escalões, como Nossa Senhora mesmo ja nos adverte, a maçonaria eclesiastica. Parabéns ao Bispo, um homem de coragem
Que sirva de exemplo para outros, seja Padres ou leigos…pois neste mundo sodomita que estamos vivemos, os adptos dos demônios, crescem como ervas daninhas!!!
Parabéns a Diocese de Bauru
O que lamento ao entrar no UOL e realizar minha votação em favor da EXCOMUNHÃO DESTE SEGUIDOR DE SATANÁS, observo que a grande maioria votante é em favor da PROMISCUIDADE e SODOMIA. PORTANTO, vivemos um FINAL DOS TEMPOS ONDE DEVEREMOS NOS FORMAR EM UMA GRANDE CRUZADA PARA FAZER PREVALECER AS PALAVRAS DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO CONTRA AS HORDAS SATÂNICAS QUE INSISTEM EM DOMINAR A HUMANIDADE ATRAVÉS DO MAL.
Parabens ao bispo de Bauru, tomara que outros bispos e até o proprio Papa Francisco tome coragem e façam uma limpeza na igreja, pois ainda existem bispos e padres tão perniciosos como esse tal de Beto (EX-CATOLICO).
Está na hora da igreja cortar de suas entranhas esses tumores que estão destruindo sua energia vital. É melhor termos padres afinados com os dogmas e tradição da igreja a ter um monte de apostata, pregando heresia e outras barbaridades.
CREIO EM UMA IGREJA UNA, SANTA, CATOLICA ROMANA.
INFELIZMENTE O PADRE ( EX-PADRE), BETO REALMENTE FERIU COM ESCANDALO A IGREJA, OQUE FOI PASSIVEL DE EXCOMUNHA.
QUANTO AO SITE UOL, FUI ASSINANTE POR MAIS DE 10 ANOS, AS INUMERAS “AGRESSOES” CONTRA IGREJA, COM SUAS DETURPADAS VISOES E TEXTOS, ASSIM COM ESTA ENQUETE ME FIZERAM A NAO MAIS PERTENCER A ESTA PROVEDORA, OU SEJA, CANCELEI MINHA ASSINATURA.
PORTANTO RECOMENDO AOS CATOLICOS QUE AMAM SUA IGREJA ( VERDADEIRAMENTE E INCONDICIONALMENTE ), A FAZEREM O MESMO.
E REZEMOS POR ESTE “EX-PADRE”, QUE APESAR DOS INUMEROS ESCANDALOS, E’ UM FILHO DE DEUS, QUE UM DIA FOI ESCOLHIDO PARA APASCENTAR O REBANHO DE CRISTO. E QUE INFELIZMENTE NAO SOUBE ESCUTAR ESTE CHAMADO E PRATICA-LA DENTRO DA SA DOUTRINA DA IGREJA.
Oa dogmas da igreja sao imutaveis. Se o ex-padre quis tanto defender tais direitos, tem muitas portas abertas, muitas denominações cristãs e não cristãs que se admitem até pastores homossexuais. Pois, que se ingressassem a uma das tais denominaçoes. Um padre é admitido na igreja se tem a vocaçao de defender os principios cristaos, tradiçao, familia (pai e mae). Este nunca teve vocaçao, perdeu tempo na vida, querendo ingressar na IGREJA só para se aparecer, ou fazer nome e fama para mais tarde entrar na política. O padre nunca foi obrigado a ser padre. Já sabia das posiçoes da Igreja antes de entrar no seminário.Já sabia dos votos de obediência, castidade e pobreza. E já sabia inclusive que um padre pertence a Igreja Católica e deve amor e obediência a superiores. Se já sabia, porque quis ser padre então.
esta chegando a hora em que os adoradores adorarão a deus em espirito e em VERDADE, agora estão aparecendo os que se aliam com o mundo e suas concupsciencias, ou adorarás a um a aborrecera o outro a palavra de Deus fala, padres da canção nova tb tem que ser investigado pois vejo sim fazendo defesa ao homossexualismo nitidamente, a igreja católica tem q se posicionar contra a pratica homessexual, e cocordo sim com excumungação pois este fez juramento de lealdade a seguir e pregar a palavra de Deus e os dogmas da igreja e esta quebrando este pacto a jesus falow que quem ñ comer do pao e do calice ñ fará parte dele…. A ENQUETE É MALICIOSA com a pergunta de que a igreja tem que se modernizar, parece óbviu que todos opitam pela modernização de qualququer seguimento, mas a palavra de jesus ñ muda sera sempre a mesma idependendo de tempos e civilizações,,,PARABÉNS AOS DIGIRENTES DA IGREJA CATÓLICA PELA ATITUDE DE FÉ !!!
Padre Beto de Bauru deseja que os dogmas da Igreja católica estejam sujeitos à liberdade de reflexão. Por exemplo, o católico adora a um Deus Pessoal, Uno e Trino (a Santíssima Trindade), um Deus transcendente. Com a liberdade de reflexão pode-se admitir um deus imanente, cada um tendo uma idéia diferente de Deus, deus como sendo força ou energia, um arquiteto do universo que apenas organizou matérias e leis pré-existentes. Um deus ao gosto da gnose.
Esta liberdade de reflexão proposta por Pe. Beto está presente na corrente que propõe que a interpretação dos textos do Concilio Vaticano II esteja em ruptura com o passado da Igreja Católica. “A hermenêutica da descontinuidade arrisca-se a terminar numa ruptura entre a Igreja pré-conciliar e pós-conciliar”. Os textos do Vaticano II não são a expressão do espírito do Concilio, segundo esta hermenêutica. É preciso que se vá para além dos textos, segundo esta corrente. É preciso ser fiel não aos textos do Concilio, mas ao espírito do Concilio. Assim, abre-se uma ampla margem de definição deste espírito e espaços para todo tipo de caprichos. “Um concilio é assim tido como uma espécie de assembléia constituinte que elimina uma constituição antiga e cria uma nova”. Numa assembléia constituinte o mandatário é o povo, mas no Concilio os Padres Conciliares não são mandatários, pois a constituição essencial da Igreja vem do Senhor e foi dada aos Padres para alcançar a vida eterna. As reflexões deste parágrafo foram extraídas e interpretadas de: (Bento XVI, Una giusta ermeneutica, cit., pp. 1024-1025. In: DE MATTEI, Roberto, O Concilio Vaticano II, Uma História Nunca Escrita, Ed. Caminhos Romanos- Unipessoal, Lda. Porto. 2012. Pp 14-15).
Na visão do Papa Emérito Bento XVI, os textos do Concilio Vaticano II devem ser lidos em continuidade com os documentos que o precederam, ou seja, “a luz da Tradição”.
Indo além na leitura de Bento XVI, observamos que o reconhecimento do “casal homo afetivo” como unidade familiar, reconhecido pelo STF, em desacordo com o texto constitucional, se deve à leitura feita em acordo com o “espírito da Constituição”, quando os juristas criaram um novo princípio, o “principio da mutação”, para ajustar o “principio fundamental” da unidade familiar da Constituição Federal, a uma nova exigência da opinião publica. E como quem atua na opinião pública majoritariamente católica é a Igreja, a disseminação de mentalidades de tantos outros “padres betos” constrói uma opinião publica adequada ao gosto do mundo que por sua vez pressiona o STF a ajustar a Constituição a este mundo. Encontra-se nas mãos da Igreja Católica o poder de mudar a opinião publica católica, mudar a opinião do país, mudar a percepção dos princípios constitucionais feitas pelo STF. Basta que afaste tantos outros “padres betos” disseminados pelas várias paróquias do Brasil e coloque no lugar deles padres que atuam em acordo com os princípios enunciados por Papa Emérito Bento XV, acima citado.
Jesus Cristo diz de Si que “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (João14: 6), e “Eu sou a luz do mundo; quem me segue, de modo nenhum andará nas trevas, pelo contrário terá a luz da vida.” (João 8:12). Por outro lado, como a Igreja Católica é “Corpo Místico de Cristo”, conforme magistralmente exposto por S. Paulo em várias Epístolas (1Cor 12, 12); (Cl 1, 18); (Ef 5, 23); (Rm 12, 4-5); etc, e em S. João, no capítulo 15, deduz que é a Igreja que modela o mundo e não o contrário.
Olha esse padre ou melhor ex-padre parece com aqueles reformadores da Igreja, com desejo de “consertar” o que eles entendem que são erros acabam criando uma porcaria destrutiva da moral e dos ensinamentos de Cristo. Ele vai acabar fazendo uma igreja de lesbicas, homossexuais e quem sabe até pedófilos. Já que tudo tem que mudar por que não?
Mesmo que venha a se arrepender amargamente, uma vez que não se sabe o que fará da vida, talvez venha a ser professor, a Igreja certamente o perdoará e o acolherá. Porém não creio que venha a restabelecer-lhe as funções sacerdotais.
As decisões da Igreja Católica não é, não tem cabimento ser motivo de outras decisões através de enquetes, votações interesseiras em deturpar princípios religiosos. Não será a maioria dos que são contra ou a favor que decide tudo o que está previsto no Direito Canônico. Da mesma forma não decidimos sobre decisões politicas que nos afligem. Fosse assim nossas intervenções ou mudariam muitas coisas ou conturbariam toda a sociedade.
Se o Padre quis aparecer, quis contradizer as doutrinas da Igreja, mais do que certo exclui-lo de seu sacerdócio, uma vez que não compreendeu bem a sua missão dentro da Igreja. Fidelidade é para todos. Não foi a Igreja que o excomungou, mas ele procurou e o fez por merecer.
Sem dúvida, houve grave quebra de compromissos assumidos e negação clara de dogmas estabelecidos pelo próprio Cristo. Sugestão: que cada diocese selecione uma equipe de psiquiatras, comprovadamente cristãos e de sólida formaçãos católica, para dar assistência episódica ou mesmo continuada aos membros do clero, sanando mazelas como excessos de rebeldia, casos de pederastia, pedofilia, a que – como seres humanos – também estão sujeitos. Esses profissionais poderiam dar importante colaboração na melhoria da seleção dos candidatos ao sacerdócio.
Agora falta também o Padre Fábio de Melo da canção Nova que em entrevista no jornal Folha de São Paulo defendeu o casamento civil de homossexuais. Então os Bispos devem pedir a retratação deste padre ou então dar-lhe a demissão e, principalmente proibir os fieis de ouvirem suas palavras e comprar seus discos e dvd que são os mais vendidos nas livrarias católicas (cd e dvd que aliás são de muito mau gosto).
Quanto a enquete do uol eu duvido que não tenha falsificação como aconteceu com a do site G1, mesmo porque as pessoas que postaram comentários são todas a favor do sim, além do mais é tendenciosa pois tem dois não o que leva as pessoas a ficar entre um dos dois nãos.