Tudo o que trata da instituição da família tem para nós suma importância. Não só porque todos pertencemos a uma família, mas porque, sem família, não existe sociedade. Sabemos disso, e temos por indiscutível. Com razão. E com mais razão nos preocupa a crise pela qual ela passa. O sintoma mais recente dessa crise parece ser a Lei da Anistia Parental, conforme detalhada por O Estado de S. Paulo, em 22/10/10.
O objetivo da lei é tentar evitar que os filhos de casais divorciados sejam “objeto dos esforços de um dos cônjuges para desqualificar, desacreditar e desmoralizar o antigo cônjuge, por ciúme, inveja ou vingança”. Estima-se que tal acontece em 80% dos casos.
O resultado, continua o jornal, é que os filhos, divididos entre a opinião dos pais separados, ficam com a estrutura psicológica abalada: insegurança, desconfiança, timidez crônica e mal aproveitamento escolar são alguns sintomas.
A lei ainda prevê punições para os pais, desde simples advertência até pagamento de multa, inversão da guarda compartilhada e suspensão da autoridade parental.
Arrisco uma reflexão: valeu a pena legalizar o divórcio?
Comentava-se na década de 70, em certos círculos, que o divórcio era indispensável para que os cônjuges tivessem uma segunda “chance de ser feliz”. O argumento não levava em consideração os filhos, que hoje sofrem duras consequências. Consequências, aliás, que não param por aqui, pois se grande parte da geração atual está envolta em tantos problemas psicológicos, como serão os filhos?
Goste-se ou não da nova lei, ela faz pensar quão sábio é o preceito: “Não separe o homem o que Deus uniu”.
A lei de Deus parece dura a princípio. Mas se obedecida traz a verdadeira ordem e paz social.
Viver fora dos Mandamentos parece fácil. A princípio…
Corrigindo: ‘a mãe’ optou por não se separar por amor dos filhos.
Podia ter sido melhor: o pai dar amor e valor na família!!
Pior é quando os pais tratam da separação diante dos filhos daquela forma “carinhosa” em que se “elogiam” usando de todos os xingamentos conhecidos.
Se a separação é inevitável, então que ao menos procurem fazê-lo da melhor forma possivel, ou seja, conversando longe dos filhos… pois já presenciei fato onde ‘a mãe’ para não traumatizar seus filhos acabou ficando dentro de casa por causa da mulequice do ‘pai’ berrando diante dos filhos… que absurdo!!
Esta é a sociedade do futuro? Meu Deus!!
“O argumento não levava em consideração os filhos” e desde quando casais que se divorciam pensaram neles, eles estavam pensando na “própria felicidade”.
Sem dúvida o divórcio é uma praga. Para quem tem filhos, pior ainda.
E para os próprios filhos, uma chaga enorme.
DEUS tenha misericórdia de todos os envolvidos, inclusive dos legisladores.