Cinquenta farmácias uruguaias manifestaram no mês de junho (2016) disposição de vender maconha em suas lojas. Elas acompanharam a decisão libertária do governo do presidente bolivariano e ex-guerrilheiro José Mujica, aprovada em 2012 e ainda em vias de implementação.
Porém, dois anos e meio após a aprovação da lei de produção e comercialização legal da droga, essas farmácias verificaram terem-se metido em uma perigosa enrascada, segundo informou o jornal “Clarín” de Buenos Aires.
O pretexto da imoral lei foi combater o narcotráfico, considerado o principal agente do crescimento da violência e da insegurança. O sofisma aduziu que legalizando a droga se tiraria mercado aos narcotraficantes.
Pois, dizia, os drogados deixariam de frequentar locais onde se comercializa a maconha e outras drogas ainda mais perigosas, locais esses que são cenário habitual de crimes violentos.
Pela lei, os farmacêuticos, proprietários e empregados, deverão dispor de dispositivos de identificação digital dos usuários registrados. Além do mais, devem instalar móveis com dispositivos de segurança longe do público, capazes de armazenar até 2 quilos da folha tóxica.
E aí começam os pesadelos. Pois os atravessadores da droga, responsáveis pelo maior número de mortes, ficariam com a maconha ao alcance da ponta de suas armas, sem precisar procurar mais longe.
Ademais, os farmacêuticos passariam a competir com bandos extremamente violentos que disputam a distribuição da droga, tirando-lhes a clientela das bocas de expedição ilegal controladas por eles.
O preço pago por esse ‘atentado’ às redes criminosas costuma ser extremo e encharcado de cadáveres e sangue.
O atual presidente, Tabaré Vázquez, continuador ideológico de Mujica, manifestou sua preocupação com a perspectiva.
Em entrevista à Televisión Nacional ele reconheceu que “na maioria dos ‘territórios’ (sic!) onde as farmácias vão vender maconha já existem narcotraficantes, e esses são implacáveis se alguém disputa seu negócio. Inclusive entre eles próprios, em ajustes de contas”. E prossegue:
“Suponhamos que o farmacêutico tenha boa saída, e o narco do bairro começa a perder seu negócio de venda de maconha. Certamente vão ir à farmácia e dizer ao dono: ‘olha, se você continuar vendendo, isto pode pegar fogo ou você poderá talvez ter um acidente’”.
Tabaré Vásquez insistiu na implementação da lei e prometeu “toda a proteção do Estado aos comercializadores legais. Não podemos ceder ante o crime organizado. Temos de ser fortes”, acrescentou.
Agora, o que a sociedade uruguaia sente na própria pele, julgando-se desprotegida, é precisamente a falta de força do Estado contra o crime organizado.
As lindas promessas dos políticos não vão tirar os farmacêuticos da mira das impiedosas gangues.
Então a lei que fingia ser instrumento contra o narcotráfico assassino e um recurso de paz e segurança, acabará criando o oposto: uma situação insustentável para os farmacêuticos, sujeitos a requintes da criminalidade.
EXPERIMENTEM, SRS. FARMACÊUTICOS, COMPETIREM COM AS BOCAS-DE-FUMO E AGUARDEM O TROCO!
O Estado uruguaio diz que garantirá os farmacêuticos que eventualmente resolverem vender a marijuana em seus estabelecimentos, mas esperem a visita dos descontentes traficantes por competirem com eles, de estarem perdendo vendas e clientes e esperem a proteção do Estado, sempre a chegar atrasadamente!
Os narcotraficantes duelam entre si a bala, não aceitam que um concorrente invada seu territorio e compitam com eles que nada temem, são extremamente crueis e o pior é sempre agirem à traição!
No Brasil, o governo anterior dos comunistas do PT deu muita força a esses grupos de terroristas – o proprio governo era um dessas facções marginais apoiador das FARCs etc. – o resto se entende de como facilitou suas incursões e controle de locais sob seu dominio!
Também, esse governo satanista retrocitado dissimulava combater o narcotráfico, assim como vigiar as fronteiras para evitar entrada de drogas e armas, mas não passava de falsas propagandas para escamotear à sociedade seus intentos perversos, um deles a liberação gradual de drogas para relativizar a sociedade para mais facilmente a dominar!
Em qualquer país os narcotraficantes são uns mafiosos, agindo similarmente como na terra da Cosa Nostra, quer como no México, mesmo no Brasil e Uruguai não se diferenciarão, e dá para duvidar de a maconha ser comprada nas farmácias impunemente, sem receberem visitas, admoestando para cessarem com essa atividade…