De acordo com o jornal britânico The Daily Mail, estudo patrocinado pela NASA afirma que as florestas tropicais crescem mais rápido quando aumenta a proporção de CO2 na atmosfera.
O estudo concluiu que as florestas tropicais estão absorvendo 1,5 bilhões de toneladas de CO2 por ano, fato que estimula a fotossíntese e as faz crescerem mais.
As florestas tropicais úmidas, como a amazônica, absorvem o excesso dos gases estufa numa proporção maior do que a imaginada, com benéfico efeito de equilíbrio.
“Esta é uma boa notícia, porque as florestas boreais colhem menos esses gases, enquanto as florestas tropicais podem continuar absorvendo-os durante muitos anos”, disse o Dr. David Schimel, pesquisador do Nasa’s Jet Propulsion Laboratory da Califórnia, que liderou o estudo.
Ele disse que o Brasil desmatou 4.848 quilômetros quadrados entre agosto de 2013 e julho de 2014, uma superfície assaz pequena se comparada com os 6,1 milhões de quilômetros quadrados da floresta amazônica: é menos de sua milésima parte.
A vegetação em geral absorve cerca de 2,7 bilhões de toneladas de CO2, ou 30% do emitido por obra humana.
Porém, a proporção da absorção varia segundo a idade dos pés. As árvores velhas que predominam nas florestas já estão formadas e não precisam de muito mais CO2 para se desenvolverem.
Porém, as árvores novas absorvem muito CO2, pois precisam dele para crescer.
A moral da história é que renovar a vegetação não é um mal, mas um bem, ainda que se suponha de modo anticientífico que o CO2 faz mal à vida na Terra.
O Dr Schimel e seus colegas publicaram seu estudo nos Proceedings of National Academy of Sciences. Eles usaram modelos computacionais, imagens satelitais, dados de experiências com fotossínteses, além de fazerem um mapa mostrando como as florestas absorvem o CO2 da atmosfera.
Ele explica: “O que nós acabamos construindo neste estudo é uma teoria da fertilização produzida pelo CO2 com base em fenômenos em escala microscópica e observações em escala global que pareciam contradizer esses fenômenos”.
O CO2 equivale a um fertilizante, mas é repudiado por uma seita ambientalista que quer tornar infértil todas as iniciativas da civilização.