Juan H. Fernández
A França continua sendo absolutamente fundamental na Europa e no mundo. O país chega ao segundo turno das eleições presidenciais tendo que escolher entre Monsieur Macron — esquerdista que adotou artificiais ares híbridos e pasteurizados — e Madame Le Pen, populista que se disfarça de direita, mas com maquiagem de má qualidade.
Para os eleitores que não se deixam enganar por esquerdistas e populistas, seria como, do ponto de vista político, ficar entre a forca e a guilhotina. Uma situação difícil.
Então, qual parece ser a saída dessa encruzilhada? A abstenção? Na realidade, qualquer que seja o voto, a saída consiste certamente em fazer oposição. Uma oposição inteligente, afiada e pontiaguda, psicologicamente cortante, sintética e irrefutável, como os franceses sabem fazer quando falam, desenham ou escrevem.
O objetivo dos autênticos opositores deveria ser de desnudar psicológica e ideologicamente ambos os candidatos, nos momentos em que eles abrem quase inescrupulosamente os braços aos eleitores dos candidatos derrotados no primeiro turno eleitoral. É o caso da Sra. Le Pen, por exemplo, que procura fazer uma frente comum com seus adversários de ontem, os seguidores esquerdistas do derrotado candidato Sr. Mélenchon.
Um detalhe importante. Se fôssemos franceses e nos sentíssemos autênticos opositores, não esperaríamos que surgissem líderes, provavelmente de duvidosa condição, para começar a oposição inteligente. Fá-la-íamos desde já, sem perder um segundo, em conversas de família, com vizinhos e amigos, em e-mails, Twitters, Facebooks etc., tendo em conta que os pequenos meios de ação, quando empregados de modo inteligente e exercidos inteligentemente, podem ter um notável efeito multiplicador.
Em poucos dias saberemos se também à França se aplica o dito de que os povos têm os governantes que merecem.
____________
Nota: Artigo publicado em “Destaque Internacional” (29-4-17), traduzido do original espanhol por Paulo Roberto Campos.
Nem Macron, nem a senhora Merkel. O presidente eleito da França foi Maomé!
A França não merece nenhum dos dois candidatos,um socialista-comunista e a outra,de falsa direita capaz de fazer tanto mal ou até pior,do que o candidato de esquerda.Afinal,outrora a França foi o berço da civilização cristã. Terra do Imperador Carlos Magno, rei São Luis IX e de muitos cruzados.
Na França a Frente Nacional bate-se contra a Frente Antinacional. Se Mme Marine perder, os dias de miséria terão chegado para a França.
É realmente uma situação embaraçosa, mas na falta de um candidato ideal, é preciso recorrer ao conselho da Igreja e optar sempre pelo mal menor. Esse mal menor é representado por Le Pen, no momento.