Carta do Padre Klaus Gorges, um dos fundadores da Fraternidade Sacerdotal São Pedro (FSSP), ao Sr. Mathias von Gersdorff agradecendo a biografia, em alemão, sobre a vida de Plinio Corrêa de Oliveira.
Honrado Sr.
Com grande proveito e estímulo para o munus pastoral acabo de ler seu livro “Encontro com Plinio Corrêa de Oliveira”.
O sr. mostra no seu livro como Plinio Corrêa de Oliveira estava profundamente arraigado na doutrina da Igreja e analisava com espírito atento os desenvolvimentos na Igreja e na sociedade, opondo-se aos desvios com grande inteligência, não medindo esforços para lutar pelo Bem e pela Verdade.
A alma de sua vida e de seu apostolado foi, como o sr. esclarece bem, a sua vida espiritual, sua intimidade com Nosso Senhor, sobretudo na sagrada eucaristia. Plinio Corrêa de Oliveira estava profundamente marcado pela herança espiritual de São Luiz Maria Grignion de Montfort, cujo tratado sobre a verdadeira devoção e entrega a Maria o levaram a colocar tudo na mãos da Virgem e a confiar sempre na sua proteção e mediação.
Plinio Corrêa de Oliveira não foi sacerdote, ele foi um leigo. Nunca ele desejou ser outra coisa. Sua entrega à doutrina da Igreja o fizeram realizar grandes coisas, bem ao contrário de muitos leigos engajados na Igreja hoje em dia, que às vezes almejam o cargo de pastor ou de sacerdote.
Seu livro, caro sr., apareceu num momento da história da Igreja em que estalou uma contestação à doutrina moral e aos sacramentos, no qual até Cardeais e Bispos de público defendem posições contrárias à Igreja. Se faz necessária a coragem de sacerdotes e leigos para fazer conhecer a doutrina da Igreja e também para defendê-la. Plinio Corrêa de Oliveira é um exemplo para nós, para que entremos nessa luta e de como devemos travá-la: com grande confiança na Providência Divina e em companhia de Nossa Senhora.
Quero agradecer-lhe muito pelo fato de nos ter feito conhecer a vida desse homem tão cheio de méritos. Que o livro tenha larga difusão.
Com os melhores votos
Klaus Gorges.
(Tradução da carta por Benno Hofschulte)
Estou com a idade de oitenta anos, sete meses e dezessete dias de nascido. Graças a uma Congregação Mariana à qual me aproximei em 1955,quando chegava aos 21 anos de idade, na Igreja da Boa Viagem, em Belo Horizonte, aproximei-me de um grupo de pessoas que já conhecia o Professor PLÍNIO CORREIA DE OLIVEIRA, ou seja, passei a ser seguidor desse grupo que depois tornou-se TFP, onde recebi e recebo grandes lições para a vida, até hoje.
Então, tudo que procura reconhecer os grandes valores dos ensinamentos do Dr. Plínio é de suma importância para mim. E, tenho certeza, esse trabalho de que ora se tem notícia, será de suma importância na minha vida.
Agradeço a Nossa Senhora, ao Dr. Plínio e tantos quantos como ele, como é o caso do Dr. Manoel Ricardo da Rocha Fiúza, tanto me têm orientado nesse munado difícil.
Obrigado, Salve Maria!!!
José Breígido Pereira Pedras Júnior
Esse reconhecimento acabará tendo uma amplitude universal. Tão universal quanto haverá de ser a devoção a Nossa Senhora, que era o que mais passava Dr. Plínio.