Uma noticia publicada no dia 22 (pp), no jornal “O Globo” [1], relata que professores e coordenadores do Colégio D. Pedro II, em São Cristóvão, Rio de Janeiro, estão usando X para “suprimir o gênero” das palavras no lugar das letras “A” e “O”.
As primeiras menções da letra X no lugar do “A” e o “O” foram feitas pelo grêmio estudantil daquela Instituição em suas publicações. Em seguida, alguns professores começaram a usar essa forma absurda de escrita em provas e até mesmo em avisos nos murais da escola, como é mostrado nas fotos acima e abaixo.
A noticia de “O Globo” mostra que assim eles pretendem “suprimir o gênero” das palavras, o que seria uma espécie de “gênero neutro”. Porém, como sabemos, essa não é a forma correta de escrever palavras que podem ser usadas tanto para o masculino quanto para o feminino.
A consultora de língua portuguesa do Grupo Folha-Uol, Thaís Nicoleti deixa claro ao tratar desse assunto: “Em português, os nomes são masculinos ou femininos – não existe o chamado “gênero neutro” […] Como os pronomes isto, isso e aquilo, por exemplo, que, para efeito de concordância, são considerados masculinos. Na verdade, o gênero masculino em português também expressa a ideia de neutralidade.“[2]
Segundo a “Minigramática da Língua Portuguesa – CEGALLA”, que foi distribuído pelo Ministério da Educação em algumas escolas, o modo correto de mostrar a ideia de neutralidade do gênero nas palavras é usando o “substantivos sobrecomuns” e os “substantivos comuns de dois gêneros”. No caso do sobrecomum, o substantivo designa pessoas e tem um só gênero, por exemplos: “Crianças” (meninos ou meninas), “Meu filho é um anjo!”, “Minha filha é um anjo!”, “João e Maria são alunos dessa escola” . Enquanto no “comuns de dois gêneros”:, “uma só forma designa os indivíduos dos dois sexos.” exemplos: “O colega -> A colega”, “O estudante -> A Estudante”.
Ideologia de Gênero
Segundo a referida noticia de “O Globo”, movimentos homossexuais pregam esse tipo de mudança na escrita. Tais movimentos difundem a Ideologia de Gênero, que segundo o Prof. Jorge Scala, “pretende-se sustentar que existe um sexo biológico que nos é dado e, por isso, é definitivo; mas que, ao mesmo tempo, todo ser humano pode ‘construir’ livremente seu sexo psicológico ou gênero”, que seria o“sexo construído socialmente como contraposição ao sexo biológico”. [3]
Existe Gênero no sentido biológico?
Conforme já explicado no artigo “Ideologia de Gênero — perniciosa perseguição religiosa” escrito pelo Sr. Edson Carlos de Oliveira aqui no site do IPCO no dia 30 de agosto de 2015, “Não se pode falar em “gênero masculino” ou “gênero feminino” no sentido biológico. Nesse caso, devemos dizer “sexo masculino” ou “sexo feminino”.
As palavras têm gênero e não sexo, enquanto os seres vivos têm sexo e não gênero. Atribuir gênero à sexualidade humana é uma manipulação linguística.” [4]
Objetivos desses movimentos Revolucionários
Para algumas pessoas deve ficar a pergunta sobre o que pretende esses movimentos revolucionários querendo alterar a maneira de entendimento das coisas. A resposta a esta dúvida está no Capítulo VII da obra “Revolução e Contra-Revolução” do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira:
“[A Revolução] quer destruir toda uma ordem de coisas legítima, e substituí-la por uma situação ilegítima. E “ordem de coisas” ainda não diz tudo. É uma visão do universo e um modo de ser do homem, que a Revolução pretende abolir, com o intuito de substituí-los por outros radicalmente contrários.” [5]
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[1] Professores do Pedro II adotam termo ‘alunxs’ para se referir a estudantes sem definir gênero, em http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/professores-do-pedro-ii-adotam-termo-alunxs-para-se-referir-estudantes-sem-definir-genero-17564795
[2] O gênero das palavras, em http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/o-genero-das-palavras.jhtm
[3] Jorge Scala, Ideologia de Gênero – o neototalitarismo e a morte da familia, Co-edição Katechesis/Artpress, São Paulo, 2011, p. 44. Este e os demais grifos são nossos.
[4] Ideologia de Gênero — perniciosa perseguição religiosa, em https://ipco.org.br/noticias/ideologia-de-genero-perseguicao-religiosa
[5] http://www.revolucao-contrarevolucao.com/verrevcontrarev.asp?id=9
Caríssimos! que os alunos não saibam que a morfologia da língua não mudou é concebível, embora tenhamos em mente que a palavra aluno – no masculino – se deve ao fato de que se houver (pelo menos) um menino no grupo, usa-se o masculino. O que estranha é se na Secretaria da Escola tal confusão se instalou entre funcionários e ou entre professores, o que seria de se lamentar. Que a Presidente se tenha deixado deslumbrar exigindo (por decreto, regulamento…) que a tratem por Presidenta em vez de Presidente – o que seria além de usual, legítimo, aí…extrapola nossa compreensão das relações interpessoais existentes nos corredores e salas
do palácio presidencial…Oremus!Respeitosamente, Sebaheide.
“Dos alunxs”! (sic) Se é “dos” está no masculino, logo o X não vale nada… Nem vou dizer o que penso da capacidade intelectual deles…
Todas as pessoas tem grau de inteligência suficiente para entender esse engodo, para
separar o joio do trigo, para perceber a diferença entre o certo e o errado.
Se concordam com esse pensamento, não é por ingenuidade ou ignorância, é por
“cumplicidade”, é por que compartilham do mesmo ideal e querem chegar ao mesmo resultado!
Há poucos anos ninguém pensava que isso pudesse acontecer numa escola tradicional no Brasil
A revolução está se utilizando das instituições que induzem as pessoas mais facilmente a aceitar a satânica ideologia de gênero. Nossa Senhora Aparecida, salvai as nossas crianças!