Notícia publicada por InfoCatolica em 4 de abril (fonte de Asianews) informa que em decorrência do “Acordo Provisório” Vaticano-China o bispo Mons. Guo Xijin, — que por decisão do Papa passou a ser bispo auxiliar da diocese de Mindong — não poderá celebrar este ano a Missa Crismal. Por que razão? Precisa filiar-se antes à “Igreja Patriótica”, instrumento de Pequim para forçar as apostasias e submissão ao Partido Comunista.
“Há poucos meses, Mons. Guo era o bispo titular de Mindong”, fiel à Santa Sé, porém não reconhecido pelo governo chinês que agora exige sua filiação à “igreja patriótica” como condição a ser reconhecido como bispo.
Continua InfoCatolica: “o bispo Guo não é o único a sofrer a investida da ditadura (de Xi Jinping). Todos os sacerdotes que eram fieis a Roma (…) estão sendo pressionados para unir-se à Associação Patriótica sob a ameaça de serem retirados de suas paróquias e não poderem exercer o seu trabalho pastoral”.
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“Segundo o cardeal Filoni, o acordo entre Roma e Pequim não prescrevia a obrigatoriedade de que os bispos e sacerdotes que haviam permanecido fieis aos Papas (…) se unissem agora à Associação Patriótica”.
Se é assim, então, por que razão o Vaticano não protesta junto ao governo comunista de Pequim? Por que não denuncia aos órgãos internacionais a ditadura chinesa de Xi Jinping que está violando a liberdade de praticar a Religião Católica?
Onde está a Comissão de Direitos Humanos da ONU?
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