Igualdade discriminatória

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necessidades espeicias P&B

Corruptissima republica plurimae leges” é a máxima famosa atribuída ao historiador, orador e político de Roma, Tácito. “Quanto mais corrupto o Estado, maior o número de leis”.

Essa superabundância de leis se verifica nos Estados governados por partidos socialistas, como o Brasil de nossos dias.

Igualdade quimérica e opressiva

O PT no poder promove uma igualdade quimérica e opressiva. Os indivíduos devem ser pautados e dirigidos pelo Estado como uma massa amorfa, sem levar em conta suas peculiaridades, dotes e necessidades, sem considerar os hábitos e costumes sociais. A mando de burocratas encerrados em seus gabinetes, bem como em seus axiomas ideológicos, tudo na sociedade deve ser reduzido à mesma medida, em nome da “inclusão social”, um conceito nem sempre muito bem definido.

Com tal sanha legiferante se cometem injustiças gritantes, que atingem por vezes os menos favorecidos e os mais carentes.

Inclusão ou exclusão de autistas?

Assim se está dando com a lei nº 12.764, referente aos direitos de autistas. Convido-os a ler o artigo de Hélio Schwartsman, intitulado Inclusão na marra, publicado na Folha de S. Paulo (25.ago.2013):

“SÃO PAULO – Pais de autistas estão em pé de guerra. O motivo é o alcance da regra que garante a inclusão dessas crianças no ensino regular.Ao sancionar a lei que regula os direitos de autistas (nº 12.764), a presidente Dilma Rousseff vetou um trecho que deixava aberta a possibilidade de oferecer educação especial gratuita (e não em salas do ensino regular) para quem tivesse necessidade.Esse veto, em conjunção com o Plano Nacional de Educação, que deverá proibir o setor público de repassar, a partir de 2016, recursos para instituições que mantenham classes exclusivas para deficientes, tornará o ensino especial, senão inviável, pelo menos mais difícil e mais caro.

Pais de autistas não se entendem. Há aqueles que defendem com unhas e dentes a inclusão de todos na educação regular e os que protestam pelo direito de matricular seus filhos nas salas especiais. Alegam, a meu ver com razão, que cada caso é um caso e que seria um erro adotar um padrão único para todos.

O paralelo aqui é com o movimento de desmanicomialização, que teve início nos anos 70. A ideia geral de tirar doentes mentais dos hospitais psiquiátricos para colocá-los com suas famílias ou em comunidades terapêuticas era correta. Avanços farmacológicos na classe dos medicamentos antipsicóticos tornavam a desinstitucionalização não só possível como desejável. Mas a mudança de diretriz foi tão ideologizada e exagerada que desapareceram as vagas até para pacientes que tinham real e desesperada necessidade delas.

Vejo com bons olhos a integração de autistas, downs, PCs etc., mas não a ponto de descrer dos axiomas da matemática. Não importa o que digam nossos sentimentos, sempre que tentamos regular uma multiplicidade de casos complexos por meio de uma regra linear, produzimos paradoxos e injustiças. E não acho que caiba a burocratas lotados em Brasília decidir o que é melhor para crianças que nem sequer conhecem.”

4 COMENTÁRIOS

  1. Danilo Moreira de Azevedo:
    Como católico, é uma lástima a ajuda que este partido teve da Igreja Católica, para sua fundação. E o lamentável silêncio dos nossos Prelados nos causa uma certa inquietude. Porque não levantar nossas vozes contra este novelo de partidos execráveis e este modelo eleitoral corrupto e macabro, onde ao se falar em democracia, dever-se-ia pensar no que ela significa. Abaixo políticos de carteira.
    OS POLITÍCOS CORRUPTOS DEVEM SER BANIDOS PARA NUNCA MAIS VOTAR.INFELIZMENTE, O POVO NÃO SBE VOTAR…

  2. Como católico, é uma lástima a ajuda que este partido teve da Igreja Católica, para sua fundação. E o lamentável silêncio dos nossos Prelados nos causa uma certa inquietude. Porque não levantar nossas vozes contra este novelo de partidos execráveis e este modelo eleitoral corrupto e macabro, onde ao se falar em democracia, dever-se-ia pensar no que ela significa. Abaixo políticos de carteira.

  3. Comentar as barbaridades realizadas por esse (des)governo é lançar
    aos quatro ventos preciosas palavras do nosso vernáculo. Os “entendidos” em educação, bem como aqueles que hoje estão no poder
    se sentem maiores que DEUS, portanto agem como donos da verdade, da
    nação , sentem-se acima do bem , do mal e do mau.
    EU NÃO SEI QUANTO AOS DEMAIS COMPATRIOTAS, MAS, DE PT, PTISTAS E DE
    OUTROS “ISTAS”!

    SEMPRE LEMBRANDO QUE COMUNISMO E MISÉRIA ANDAM DE MÃOS DADAS COM AS
    FALSAS VERDADES, A CORRUPÇÃO, E A FALTA DE MORAL E ÉTICA, E MAIS, QUE
    AINDA HÁ AVE RARA QUE NÃO VOA,

    PAZ E BEM À TODOS DO BEM.

  4. Os autistas, como qualquer outro tipo de alunos especiais necessitam de maior atenção e cuidados especiais , os quais, em uma sala de ensino regular, é impossível executar.Estes ficarão prejudicados e ainda haverá decadência no ensino regular. Fui professora desde o Pré-escolar, até o Segundo Grau, sempre achei essa dita “inclusão social” uma “exclusão” e uma covarde injustiça aos especiais como aos normais.Tive esta experiência no ensino regular,onde todos meus alunos tinham o meu carinho , respeito e amor. Considero esta “inclusão social” um derespeito e injustiça a todos envolvidos,isto é, escola, alunos, professores, pais.

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