Faleceu hoje pela manhã em São Paulo, aos 88 anos, o Dr. Paulo Corrêa de Brito Filho, discípulo e colaborador do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira desde o início da década de 50; Sócio-fundador da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade – TFP; Diretor do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira – IPCO e da histórica Revista Catolicismo.
O Revmo. Pe. David Francisquini ministrou recentemente o sacramento da extrema unção a Dr. Paulo, que comungava cotidianamente.
Histórico
Dr. Paulo Araújo Corrêa de Brito Filho, de família tradicionalmente católica oriunda de Pernambuco, advogado e professor, foi integrante do “Grupo da Martim”, sócio fundador e Diretor da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade e membro do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira.
Fez seus estudos secundários no Colégio São Luiz da Companhia de Jesus, em São Paulo, onde integrou a Congregação Mariana dirigida pelo Pe. Walter Mariaux, SJ, o qual, ao deixar o Brasil, confiou à orientação do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, aquele seleto grupo de jovens das melhores famílias de São Paulo.
Posteriormente ingressou no seminário de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, abrindo seu espírito para o universo da teologia católica. Mas, discernindo entretanto, que melhor serviria a Igreja nas fileiras do laicato, retornou a São Paulo. Passou assim a integrar, no começo dos anos cinquenta, o “Grupo da Martim”, grupo esse que recebeu uma formação acurada do Prof. Plinio.
Na década de 50, Dr. Paulo Brito, enquanto representante do Jornal Catolicismo, fundado em 1951, percorreu cidades do Brasil e toda América Latina, ministrando palestras na difusão dos Princípios de Revolução e Contra-Revolução.
Possuindo vasto cabedal histórico e doutrinário, conferencista renomado e muito claro, tratou inúmeras vezes de temas R-CR para auditórios de todo o Brasil, e também na Argentina, Chile, Peru, Colômbia e Bolívia.
Em 1962 assessorou o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em sua estadia em Roma para acompanhar a primeira Sessão do Concílio Vaticano II.
Foi Diretor do Serviço de Imprensa da TFP e colaborador assíduo de “Catolicismo”.
A partir da década de 70 foi convidado pelo Prof. Plinio para dirigir o jornal – mais tarde revista – trabalho ao qual se voltou com devotamento e aplicação admiráveis, logrando a publicação regular, substanciosa e sempre atraente do periódico.
Advogado formado pela histórica Faculdade de Direito do Largo São Francisco, sucedeu ao Prof. Plinio Corrêa de Oliveira na cadeira de História Moderna e Contemporânea da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; foi igualmente professor na Faculdade de Jornalismo Cásper Líbero.
Foi fidelíssimo escravo de amor a Nossa Senhora a quem se consagrou desde jovem segundo o método de São Luis Maria Grignion de Montort.
O enterro será na próxima sexta-feira, 04/01, às 10:00hs no Cemitério da Consolação, em São Paulo – SP.
Requiem aeternam dona ei Domine, et lux perpétua luceat ei.
Faleceu de quê? Foi assistido pelos últimos sacramentos?
Agravamento do problema cardíaco que o acometia há alguns anos. O Revmo. Pe. David Francisquini ministrou recentemente o sacramento da extrema unção.
Um contra revolucionário da primeira hora.