Laudato Si: regozijo na esquerda e perplexidade para os pobres

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Francisco I em Sarajevo onde um imprevisto quebrou sua férula
Francisco I em Sarajevo onde um imprevisto quebrou sua férula.

Passados poucos dias da publicação da muito aguardada encíclica sobre o meio ambiente Laudato Si do Papa Francisco I, a expectativa vem deixando o lugar ao desinteresse, à decepção e, com inusitada força, à crítica pela imersão em matérias que não corresponde à Igreja se pronunciar.

Sem dúvida, os assessores do Papa Francisco se esforçaram para manipular realidades materiais, científicas e econômicas para encaixa-las num cenário passível de um juízo moral ou religioso.

Porém, o recurso foi mal sucedido e a Laudato Si parece ser ter virado contra a intenção original. O resultado tem sido uma crítica nutrida por parte de fontes católicas que desaprovam a distorcida intromissão na seara científica e econômica.

Do lado do ambientalismo radical e da Teologia da Libertação não faltaram carregados elogios ideológicos que duraram poucos dias.

Do lado católico, especialmente daqueles profundamente interessados pelo bem dos homens e especialmente dos pobres, vieram notáveis contravapores.

Fazemos votos para que elas ajudem a corrigir o tom verde-vermelho que assumiu a malograda redação final da Laudato Si.

Nessa perspectiva reproduzimos a continuação uma dessas críticas formulada pelo jornalista Miguel Angel Belloso, diretor da revista Actualidad Económica de Madri, vice-presidente do Observatório do Banco Central Europeu, membro da Fundação de Estudos Financeiros e do Conselho Econômico e Social da Comunidade de Madri.

*   *   *

Um Papa pessimista e injusto

Miguel Angel Belloso

Sempre considerei a fé como um motor de esperança e de alegria. Professei também uma grande admiração pelos papas João Paulo II e Bento XVI.

Miguel Angel Belloso, diretor de ‘Actualidad Económica’ de Madri, vice-presidente do Observatório do Banco Central Europeu, membro da Fundación de Estudios Financieros e do Consejo Económico y Social de la Comunidad de Madrid.
Miguel Angel Belloso, diretor de ‘Actualidad Económica’ de Madri, vice-presidente do Observatório do Banco Central Europeu, membro da Fundación de Estudios Financieros e do Consejo Económico y Social de la Comunidad de Madrid.

Nenhum deles deixou de assinalar os grandes desafios que a humanidade enfrenta, mas ambos mostraram uma grande confiança no indivíduo e contemplavam o mundo com o otimismo próprio do crente.

Em muito pouco tempo, o Papa Francisco impulsionou uma revolução na Igreja.

A sua nova encíclica, Laudato Si, a sua carta pastoral “Evangelii gaudium”, assim como as suas frequentes intervenções nos foros públicos refletem um pessimismo ontológico perturbador.

Segundo Francisco, o mundo está a desmoronar-se à nossa volta sem que façamos qualquer coisa para o evitar. Os pobres são cada vez mais pobres. As desigualdades são maiores do que nunca e os bens necessários para sustentar a vida humana são cada vez mais inacessíveis.

Mas estas ideias, lançadas sem o acompanhamento de um único dado, como se fossem um dogma de fé, não resistem à mais pequena análise empírica e estão completamente erradas.

Se já é duvidoso do ponto de vista científico que estejamos em presença de uma mudança climática originada pelo homem, e não por circunstâncias relacionadas com a natureza do planeta, é falso que o crescimento econômico aumente a degradação do meio ambiente.

Num editorial publicado no Catholic Herald Philip Booth escreve:

“Como é habitual, as análises de Francisco sobre o estado econômico do mundo são tremendamente pessimistas.

“É correto dizer-se que a poluição origina mortes prematuras e muitos argumentam que as mudanças climáticas estão por trás dos efeitos nocivos.

“Mas, por outro lado, o cenário subjacente é um incremento colossal da esperança de vida e da saúde como consequência do desenvolvimento econômico. E em muitas zonas do mundo, o ambiente está a melhorar espetacularmente.”

Francisco I recebe ao líder do MST, João Pedro Stédile
Francisco I recebe ao líder do MST, João Pedro Stédile.

Assim é: se se quiser abordar com honestidade o problema, este não reside nos países ricos mas naqueles onde não funciona a economia de mercado ou não existe liberdade nem democracia.

A China, por exemplo, é dos mais contaminantes.

Durante a maior parte do século XX, os Estados comunistas foram os que tiveram mais poluição e um ambiente mais degradado, enquanto os capitalistas limpavam a atmosfera de elementos tóxicos.

Há solução para os problemas do meio ambiente mas esta não se encontra na ecologia, que com o pretexto de tornar-nos a vida mais agradável apoia o intervencionismo político e quer travar o progresso técnico e o desenvolvimento econômico.

A solução depende de que cada vez maiores partes do mundo se incorporem no mercado e se orientem para ele.

Um estudo recente do Banco Mundial indica que o número de pessoas que vivem com menos de 1,25 dólares por dia – o limiar da pobreza – diminuiu em mais de 30% desde 1981, e um relatório da Universidade de Oxford, que corrobora outro similar da ONU – pouco suspeita de ser capitalista –, confirma esta descida dramática e augura que a pobreza será completamente erradicada nos países em desenvolvimento nos próximos 20 anos se os progressos se mantiverem ao ritmo atual.

A Associação Americana para o Avanço da Ciência também assinala que a esperança de vida aumentou sustentadamente desde há 200 anos, devido à diminuição das doenças cardiovasculares nos países ricos e à menor mortalidade infantil nos pobres.

Se fizermos comparações estatísticas entre os países mais orientados para o mercado e os menos, comprovaremos que são os primeiros os que providenciam melhores condições aos desfavorecidos.

O que melhora os níveis de vida é a industrialização e o livre comércio e não as economias dirigidas ou autossuficientes.

E são também aqueles que impulsionam as migrações das zonas rurais para as cidades, que não são os lugares sujos e desagradáveis que Charles Dickens descrevia, mas antes uma oportunidade para ganhar um salário mais alto e viver confortavelmente.

Nos países emergentes, mil milhões de pessoas entrarão na incipiente classe média nas próximas duas décadas, de modo que a desigualdade global também está a diminuir.

Apesar de os meios de comunicação sugerirem o contrário, o número de conflitos civis e de guerras está no ponto mais baixo da história, segundo a ONU.

Estes são os dados, mas é como se a verdade fosse uma inconveniência para Francisco e para o conjunto da esquerda.

Francisco I e o ditador comunista cubano Raúl Castro
Francisco I e o ditador comunista cubano Raúl Castro.

Francisco é um Papa decididamente político, um socialista convencido de que se a humanidade exibe resultados tão desastrosos é porque os seus dirigentes renunciaram ao seu papel executivo, que bem orientado daria lugar a um mundo melhor do que o governado pela força espontânea dos indivíduos atuando livremente no mercado.

Muitas das opiniões da sua última encíclica são inaceitáveis, inapropriadas ou infundadas.

Engana-se quando diz que a salvação dos bancos foi feita à custa da população, pois a falência foi evitada para garantir as poupanças dos mais necessitados.

A imaginária submissão da política aos poderes financeiros, às multinacionais ou à tecnocracia destila um aroma a um esquerdismo antiquado que não resiste a um único assalto: mesmo nos países mais livres e democráticos, o peso do Estado e a intervenção dos políticos na vida econômica são tão perniciosos como dispensáveis.

Francisco chega a ser ofensivo ao assegurar que a propriedade privada não pode estar acima do bem comum, quando é precisamente ela que o origina.

Só o que se considera próprio estimula o cuidado e a atenção das pessoas para o preservar e enriquecer, quer seja uma quinta ou uma reserva de elefantes, enquanto o público, como mostra a experiência, é habitualmente pasto da negligência e do saque dos que, não se sentindo envolvidos, o maltratam e exploram por o considerarem alheio.

Nesta desastrosa encíclica, Francisco segue a narrativa segundo a qual o chamado neoliberalismo despojou o mundo das suas naturais abundância e bondade.

A partir desta concepção nostálgica e pessimista incita os governos à ação para reverter as perdas materiais das últimas décadas.

Mas nem estas foram tão grandes nem a ação do governo é o meio mais conveniente para procurar o bem comum.

Os católicos tiveram muito azar com este Papa.

Converteu-se num poderoso aliado das teses errôneas da esquerda que nunca proporcionaram o bem-estar geral e sustenta umas posições infelizes que casam muito mal com o seu papel de líder religioso mundial.

 (Fonte: Diario de Notícias, Lisboa, 26 junho 2015).
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Foice Martelo

P.S.: no dia 8 de julho (2015) o presidente da Bolívia Evo Morales presenteou o Papa Francisco com um crucifixo entalhado sobre o símbolo anticristão da foice e o martelo, informou a imprensa internacional.

O símbolo comunista presidiu perseguições que fizeram centenas de milhares de mártires no mundo, e mais de cem milhões de assassinatos no século XX, conforme dados do Livro Negro do Comunismo. Ver também: O maior crime da História.

Segundo Morales, conhecido por seu posicionamento anticapitalista, o Pe. Luis Espinal S.J., pregador da Teologia da Libertação engajado nas lutas subversivas dos anos 70 e 80 levava um crucifixo semelhante quando foi morto num escuro episódio.

O gesto inicial do Pontífice foi substituído por sorrisos, e Francisco levou consigo o presente.

16 COMENTÁRIOS

  1. O papa Francisco adotou uma linha e governo. Esta linha está patente a todos os que têm olhos para ver.
    Há necessidade de abrir bem os olhos examinar para onde nos conduz estas atitudes políticas, e relacionamentos políticos – e, até mais além dos seus ditos -.. PORQUE A SIMPLES PRESENÇA DA FIGURA PAPAL EM AMBIENTES ANTI-CATÓLICOS. PIOR, SE EXPRESSANDO NA LINGUAGEM DESTES AMBIENTES, COMPROMETE A ELE E A IGREJA DA QUAL ELE É O CHEFE..
    Sou católico, mas sou inteiramente contrário a esta condução do papa Francisco.

  2. Izabel Correa de Lim,

    Gostaria de te indicar o artigo: Nª SENHORA em LA SALETTE e FÁTIMA
    http://www.santidade.net/artigos/NS_de_la_Salette.pdf

    Jesus Cristo para São Pedro: “Tu és pedra, e sobre esta pedra Eu edificarei a Minha IGREJA e as portas dos infernos, não prevalecerão”!

    Onde está Pedro? No céu! Onde está a pedra ? A pedra é o próprio Cristo!

    A Igreja são todos os que seguem os mandamentos de Deus Pai, portanto a Igreja; antes de ser material, ela é antes Espiritual!

  3. Geraldo,

    Você tem razão! A petição deveria ser: “PAI SE FOR DA VOSSA VONTADE, AFASTA DE NÓS ESTE CÁLICE, MAS QUE SEJA FEITA A TUA VONTADE E NÃO A NOSSA, AMÉM!

  4. Geraldo,

    Caro Geraldo, eu sou Católica Apostólica Romana com muito orgulho! Sou católica graças a Deus! Mas uma coisa você pode ter certeza absoluta, eu não adoro criaturas, eu adoro a Deus! Portanto, eu não endeuso nenhuma criatura nem que ele seja um Papa! Um papa caro Geraldo só é infalível quando fala ex-cathedra, PORTANTO ELE COMO HOMEM E PECADOR PODE COMETER ERROS!

    ARTIGO DO MONSENHOR BRUNERO GHERARDINI SOBRE INFALIBILIDADE PAPAL E PRONUNCIAMENTO EX-CATHEDRA:

    Canonização e Infalibilidade (ii) – Mons. Brunero Gherardini, Seguem abaixo partes do artigo de Mons. Brunero Gherardini publicado originalmente como “Canonizzazione ed infallibilità ” in Divinitas, 2° de 2003, p. 196-221

    …3 – A INFALIBILIDADE DO MAGISTÉRIO

    (…)

    3.4 – Para tal propósito, parece muito oportuna a atenta consideração das palavras do dogma: « Definimus Romanum pontificem, cum ex cathedra loquitur, id est, cum omnium Christianorum pastoris et doctoris munere fungens pro sua suprema Apostolica auctoritate doctrinam de fide vel moribus ab universa Ecclesia tenendam definit, per assistentiam divinam ipsi in beato Petro promissam, ea infallibilitate pollere, qua divinus Redemptor Ecclesiam suam in definienda doctrina de fide vel moribus instructam esse voluit; ideoque huiusmodi Romani pontificis definitiones ex sese, non autem ex consensu Ecclesiae, irreformabiles esse ». Palavras ponderadas com extremo rigor. Não somente elas não deificam um ser humano, como, no próprio ato de lhe reconhecer um carisma que ninguém além dele possui, estabelecem claros limites e rígidas condições para o exercício dele (do carisma). O Papa “não é absolutamente infalível pelo simples fato de ser Papa (simpliciter ex auctoritate papatus) (18). Talvez tenha chegado o momento de repetir com franqueza e firmeza o que já se declarou de maneira reiterada no passado recente e longínquo acerca da necessidade de liberar o papado daquela espécie de “papolatria”, que certamente não colabora a honrar o Papa e a Igreja. Nem todas as declarações papais são infalíveis, não estando todas no mesmo nível dogmático. Na realidade, a maior parte dos discursos e documentos papais, mesmo quando toca o âmbito doutrinal, contém ensinamentos comuns, orientamentos pastorais, exortações e conselhos que estão formalmente e quanto ao conteúdo bem longe da definição dogmática. Essa só ocorre se forem verificadas as condições estabelecidas pelo Vaticano I. É preciso, então, que o Papa fale:

    – “Ex cathedra” (19): a expressão tira seu significado da função exemplar e moderadora que, desde o início, fez do Bispo de Roma o mestre da Igreja universal, e que fez de Roma o “locus magisterii”. Em uso já desde o século II como símbolo da função magisterial do bispo, a cátedra se torna em seguida símbolo da função magisterial do Papa (20). O falar “ex cathedra” significa então falar com a importância e a responsabilidade daquele que goza da jurisdição suprema, ordinária, imediata e plena sobre toda a Igreja e sobre cada um de seus fiéis, inclusive sobre os pastores, em matéria de Fé e de costumes, mas não sem reflexos e efeitos também disciplinares.

    – “Omnium Christianorum pastoris et doctoris munere fungens”: a frase torna explícito o conteúdo do “ex cathedra”. Fontes bíblicas neotestamentárias e documentos da Tradição confluem na definição do Vaticano I para afirmar que a infalibilidade do magistério papal se verifica somente quando o Papa ensina a Revelação divina a todos e torna obrigatório a todos o seu ensinamento.

    -“Pro suprema sua Apostolica auctoritate”: é a razão formal do seu ensinamento infalível e universal. Tal razão se deve à sucessão apostólica do Papa com relação a Pedro, que foi, assim, o primeiro, mas não o único bispo de Roma e Papa, enquanto bispo de Roma. Então, compete a todos seus sucessores sobre a “cátedra romana” tudo aquilo que Cristo tinha dado a Pedro “ratione officii, non personae” (em razão do ofício e não da pessoa). Portanto, é menos correto dizer “infalibilidade pessoal do Papa” que dizer “infalibilidade papal”. Mas, mesmo no caso em que se queira insistir, como fazem alguns, sobre a “infalibilidade pessoal”, dever-se-ia sempre distinguir no Papa a “pessoa pública” da “pessoa privada”, lembrando que a “pessoa pública” determina-se pelo seu ofício.

    -“Doctrinam de fide vel moribus”: isto é, deve tratar-se de uma verdade a ser crida e que qualifica a existência cristã, contida, diretamente ou não, na divina Revelação. Qualquer outro objeto de ensinamento papal não pode pretender ser coberto do carisma de infalibilidade, que se estende tanto quanto a própria Revelação.

    -“Per assistentiam, divinam”: não é qualquer intervenção do Papa, nem uma simples monição, nem um ensinamento qualquer que estão garantidos da assistência do “Espírito de verdade” (Jo 14, 17; 15, 26), mas somente aquele que, em harmonia com as verdades reveladas, manifesta aquilo que o cristão deve, enquanto tal, crer e fazer (21).

    Somente com o pleno e absoluto cumprimento dessas condições o Papa está garantido pela infalibilidade; ele pode então recorrer a ela quando quiser obrigar o cristão no âmbito da fé e da moral. É preciso também acrescentar que, de todo o conjunto da intervenção papal e das palavras que o exprimem, deve resultar, juntamente com o cumprimento das condições indicadas, a vontade do Papa de definir uma verdade como direta ou indiretamente revelada, ou de resolver uma questão “de fide vel moribus”, com a qual toda a Igreja deverá em seguida uniformizar seu ensinamento e coordenar a própria práxis.

    (…)

    ARTIGOS COMPLETOS EM: http://scutumfidei.org/2014/10/29/canonizacao-e-infalibilidade-ii-mons-brunero-gherardini/

    http://scutumfidei.org/2014/10/29/canonizacao-e-infalibilidade-i-padre-daniel-ols-o-p/

    http://scutumfidei.org/assentimento-ao-magisterio-estudo-completo/

    PROFESSOR FELIPE AQUINO EXPLICA DE FORMA DIDÁTICA O QUE SIGNIFICA FALAR EX-CATHEDRA: https://www.youtube.com/watch?v=RQrNFPpTkxs

  5. Bom, mesmo pessoais catolicas nao acreditam; mas Nossa Senhora avisou, que aconteceria um fato no Vaticano; dai a alguns meses, houve a RENUNCIA DE BENTO XVI. E disse mais: MESMO QUE OUTRO PARA SEJA ELEITO, ELE IRA GOVERNAR A IGREJA COM LEIS HUMANAS. E AS LEIS HUMANAS NAO SAO AS LEIS DE DEUS. Portanto, o que me choca e que eu pensei que nao veria isto; mas isto ai esta! Quem quiser ser cego tem o direito. Eu nao sou catolica por causa do papa, e devo ser crescida na fe e seguir JESUS CRISTO.

  6. …”
    Kátia da Silva e Oliveira,

    DEUS TU REVOLVESTES NOS ABANDONAR AOS LOBOS ??? ONDE ESTÁ A TUA PROMESSA QUE AS PORTAS DO INFERNO NÃO PREVALECERÃO ???
    V tem fé em Jesus de fato e verdade?
    Se tivesse fé sólida, não teria escrito o acima, pois a Igreja é a extensão de seu SS Corpo, sabia, conf Cl 1,18; 1,24 etc.?
    Sabia que deu a Satanás o poder de tentar destruir sua Igreja em 1884, reportado a nós pelo papa Leão XIII?
    Evidente que destruir não tem poder – o diabo é sua criatura – mas que tente e nós somos o alvo dele!
    E que há varias previsões de N Senhora a se cumprirem dos secs 19 e 20 adiante, do abandono da fé católica, da adesão ao materialismo, e o comunismo seria uma das varas com que o Senhor nos castigaria, com toda razão!
    Reconsidere-se quanto ao dito!

  7. MARGARETH,
    Cara, Margareth. Vou partir do princípio que você, não esta engajada na esquerda dita católica, ou na teologia da libertação, mas sendo uma inocente útil, ou companheira de viagem. Um Papa, só é Infalível quando fala Ex-Cathedra, em assuntos de Moral, Fé e Costume.Quando ele fala sobre qualquer outro assunto, por exemplo: ecologia, ambientalismo, ele é tão falível como qualquer outra pessoa, porém sua opinião pode tornar-se mais grave porque fala como Papa e podemos, refutar, contra-dizer, criticar e responder se temos dados e razões para isto. Esta liberdade a própria Igreja Católica, nos concede, desde que a nossa opinião seja respeitosa. Você, já leu a encíclica em questão?, porque no seu comentário, voçê falou, falou e não disse nada. Não refutou, não citou dados, fontes que fundamenta-se a sua opinião, entretanto o artigo de Miguel Angel Belloso, citou pesquisas e dados que fundamenta a opinião dele. Esta encíclica, vai contra a doutrina social da Igreja Católica e contra o que disseram todos os seus antecessores. Fazendo silogismo, “Diga-me com quem andas que dir-te-ei quem és. Diga-me quem fala bem de voçê e dir-te-ei quem és. Diga-me quem você leva no teu coração e dir-te-ei quem és. Qualquer semelhança, é mera coincidência?

  8. A prezada leitora Margareth necessita enxergar um outro lado
    da questão . Acima de tudo, procure ler o livro ” Revolução e Contra Revolução”
    do saudoso Plinio Corrêa de Oliveira. Ai, poderá entender
    que tipo de força sinistra está abalando a Igreja Católica.

  9. Os 10 últimos papas antecedentes ao papa Francisco foram extremamente rígidos ao condenarem o marxismo, como:
    “Os comunistas, socialistas e niilistas são uma peste mortal que como a serpente se introduzem por entre as articulações mais íntimas dos membros da sociedade humana, e a coloca num perigo extremo” – Leão XIII – QAM.
    O saudoso emérito papa Bento XVI foi muito severo com o comunismo, como em “Um governo sem princípios ético-morais não passa de uma quadrilha de malfeitores”, servindo perfeitamente para o asqueroso PT!
    Eis pois o motivo que lhe rendeu imensos ódios da mídia globalista e pressões dos diversos inimigos da Igreja, inclusive dentro dela, das chamadas correntes liberais alinhadas com os defensores das ideias tidas como “progressistas”; no entanto, relativistas, como do Cardeal Kasper et alii, tentando homogeneizarem marxismo e/ou modernismo com cristianismo tradicional.
    O fato de o papa Francisco nessa recente viagem não ter refutado a PATRIA GRANDE, obra subversiva do “FORO DE S PAULO-Fidel Castro-Lula, ambos dirigentes de 2 Partidos dos “Trabalhadores”; mesmo de apoio a “Movimentos Sociais” que são milícias a serviço desses partidos esquerdistas defendendo suas ideologias, disfarçadas de movimentos sociais, têm-lhe rendido severas e recorrentes críticas na mídia, tratado até mesmo de forma bastante inconveniente e aviltante para um papa, como se fosse colega de time, quase exclusivamente em comentários de leitores.
    O mesmo se deu no que teria dito de não se sentir constrangido com o presente que recebera do arquiinimigo da Igreja, o bolivariano Evo Morales, como foi amplamente noticiado na mídia, sem refutações de parte do Vaticano, que nos conste.
    Quanto à Laudato Sì, há vários questionamentos de favorecer o esquerdismo e humanismo, como acima; idem, de não criticar o comunismo, o qual onde se instalou e se mantém, além de mutilar as mentes das pessoas, também se nivela em destruir o meio ambiente às pragas de gafanhotos que assolaram o Egito, mais se parecendo ele ser castigo pela apostasia à Igreja!

  10. Eu acho que o problema da maioria dos católicos é que eles acham que se ele; o Papa Francisco, foi eleito Papa ele não pode ser questionado por ninguém!

    Cara Margareth, na história da Igreja Católica existiram 37 antipapas, ver artigo do Professor doutor em Teologia Professor Felipe Aquino: (http://avozqueclamanodesertovox.blogspot.com.br/2015/04/os-papas-da-igreja-nos-2000-anos.html,

    isto não quer dizer que eu esteja acusando o Papa Francisco de ser um antipapa, mas daí querer “endeusa-lo” a distância é quilométrica!

    Eu discordo totalmente de você! Eu acho que existem assuntos muito mais importantes a serem discutidos: número alarmante de abortos em todo o mundo, assassinatos em massa de cristãos no Oriente Médio e na África, perda dos valores morais e da Família, Desconstrução da Família pela ideologia de gênero; etc, se eu fosse enumerar os problemas de ordem moral que acometem a atual sociedade eu ficaria até amanhã! A função eclesiástica de um Papa é salvar almas, as baleias e as tartarugas da Ilha do Marajó é um problema da sociedade civil, e já existem centenas de ONGS CUIDANDO DA NATUREZA, eu quero ver quem se preocupa em EVANGELIZAR E SALVAR ALMAS PARA DEUS!

    Meu Deus onde estão o Bento XVI, o João Paulo II, o Pio XII, o Leão XIII, o Pio X, resolveram nos abandonar ? DEUS TU REVOLVESTES NOS ABANDONAR AOS LOBOS ??? ONDE ESTÁ A TUA PROMESSA QUE AS PORTAS DO INFERNO NÃO PREVALECERÃO ???

  11. Margareth – Esta posição enunciada pelo Sr. L Dufaur e por Miguel A. Belloso é compartilhada por muitos fervorosos católicos e até por Cardeais, Bispos e sacerdotes. Veja bem que a doutrina católica não exige de nós a defesa da tese errada que o Papa é infalível é tudo, por ex. em cálculos matemáticos, em opiniões cientificas, em politica, etc, etc.
    Vc não refutou nenhum argumento dado, só deblaterou, isto não é correto. Esta encíclica não é dogmática e nem infalível. Favorece enormemente a esquerda, portanto toda a ideologia comunista. Esta reação no mundo todo, em especial nos EUA já era esperada.

    saudaçoes

  12. O Papa defendendo esta tese:
    “a propriedade privada não pode estar acima do bem comum”
    Faz a festa dos discípulos da esquerda! Fornece a eles uma
    justificativa moral, para todo tipo de arbitrariedade contra o patrimônio alheio!
    Definitivamente temos um Papa Esquerdista! Que esperar dele?
    Um trabalho orientado por teses ideológicas, deixando a igreja mais parecida
    com um partido político do que com uma orgqanização religiosa!
    Nomeará cardeais mais identificados com suas ideias, sinalizando em que direção a Igreja caminha! Que triste notícia!

  13. Fico admirada de ler esta reportagem feita por um site católico como o de vocês. Ser contra esta encíclica que para mim veio a calhar, neste tempo em que a gente está vendo a destruição pouco a pouco da natureza, do meio ambiente. Ele, como nosso pastor está certíssimo em nos alertar, a sermos vigilantes e ajudar o planeta para termos e a futura geração uma vida mais saudável.
    Eu, como católica discordo de muitas frases aí, dentre elas: Os católicos tiveram muito azar com este Papa.
    COMO CRISTÃOS E CATÓLICOS DE VERDADE NÃO TEMOS COMO USO A PALAVRA AZAR.
    SE TEMOS ESTE PAPA AGRADEÇO AO ESPÍRITO SANTO POR TE-LO NO MEIO DE NÓS E ILUMINÁ-L0 A DIZER E ESCREVER TUDO QUE PRECISAMOS PARA O NOSSO CRESCIMENTO.
    para mim ele é FENOMENAL. Nosso pasto e pai aqui na terra.
    SOU FÃ DA PÁGINA DE VOCÊS, PARTICIPO DE TODAS AS MANIFESTAÇÕES QUE VOCÊS LANÇAM …. MAS ESTA ME DEIXOU DECEPCIONADA COM VOCÊS.

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