Com a emenda 77, cada doméstica como que recebe um número, e passa a fazer parte de uma engrenagem. A dona ‒ se aguentar o tranco financeiro ‒ é, como imagina essa lei, aquela mulher ríspida e exigente, que transmite as ordens pelo celular para não falar pessoalmente com a empregada e quer ver o serviço pronto, rápido e sem conversa. Ela não é a patroa, mas a empregadora; há uma diferença de matiz entre as duas palavras. Ainda como essa lei a imagina, ralha por causa das menores irregularidades, e se afunda depois em sua vida de luxo e altíssimo nível. A pobre doméstica se sente tratada com desprezo, como a peça de uma máquina. Sempre segundo o contexto dessa lei, a patroa ‒ desculpe, a empregadora ‒ bem rica para poder pagar os novos encargos trabalhistas, a olha como pelo lado contrário de um binóculo imaginário, que em vez de aumentar diminui tudo enormemente. E depois paga, ou manda seu contador pagar, também olhando pelo lado inverso do binóculo, ou seja, sem um centavo a mais do que manda a lei.
Uma de cada seis mulheres brasileiras trabalha como doméstica. Para abordar apenas esse aspecto, onde fica nessa emenda o alma-a-alma, bem brasileiro? Francamente, parece-me que seu redator não é brasileiro, ou então é uma mera roda na engrenagem de alguma mega cidade moderna.
A criada não gosta de trabalhar em empresas industriais ou comerciais: é um direito dela preferir o residencial, próprio aos empregados domésticos. Aqui sim, um direito humano! Tornado pouco exequível pela Emenda 77.
Em sua obra Projeto de Constituição Angustia o País, com antecipação de 26 anos, Dr. Plinio dedica um tópico inteiro, penetrante, a esse tema. Nele, discorre sobre os termos modernos usados nesse campo, qualificando-os de “glaciais” e acrescentando que “a nota familiar das relações nascidas do trabalho doméstico nobilitava tais relações, por mais corriqueiras que fossem”.[1]
Em vez disso, teremos um clima propício à luta de classes residencial. Ou veremos a pobre empregada saindo daquela casa para ir … nem ela sabe para onde. Mas sem a proteção da patroa que, dentro da relatividade de nosso tempo, um pouco ainda existia.
A linguagem contém lições que as aulas teóricas não dão. É o caso das palavras patrão e criado. Diz Dr. Plinio que “são designações estupidamente qualificadas de humilhantes pelo igualitarismo invasor de nossos dias. Porém a sua etimologia lhes indica o sentido exato”. E patrão vem de pater, pai. “Mais humilhante ainda é tida a palavra ‘criado’, a qual entretanto indica a vinculação afetiva do trabalhador doméstico ao lar em que vive e labuta, pois designa quem foi, ou é tido como se fosse, criado na própria casa em que trabalha e de algum modo é filho da casa [2].
Segundo a doutrina católica tradicional, o empregado deve ser tido como elemento de algum modo participante do próprio lar. “Se tens um servo fiel, que ele seja para ti como a tua alma, e trata-o como a um irmão” lê-se no Eclesiástico (33,31).
Em vez disso, a lei glacial!
Ora, relações como esta corta-as, suprime-as, torna-as inviáveis na vida do lar a Emenda Constitucional 77, já que muitas famílias não dispõem dos recursos necessários para arcar com as múltiplas exigências desse dispositivo legal. E essa emenda que aparenta ser pelas domésticas as vai prejudicar, pois não vai ser fácil arranjar uma colocação.
Margareth Galvão Carbinato, fundadora e presidente de honra do Sedesp (Sindicato dos Empregadores Domésticos do Estado de São Paulo) conta que há casos de patrões que vão até o sindicato desesperados por não saberem o que fazer diante da nova legislação. São patrões que terão de demitir seus criados. “Estamos vendo pessoas que choram na nossa frente, porque terão de mandar embora os seus empregados por falta de condições financeiras. Só que muitas vezes eles são idosos, ou babás que já estavam adaptadas com as crianças”, afirma.
[1] Ed. Vera Cruz, São Paulo, 1987, pp. 159 ss.
[2] Originalmente, designava “todo aquele que fora criado na casa ou companhia de alguém, sem mais salário, nem obrigações de servir, que a que correspondia aos da sua classe ou qualidade social” (R. F. Mansur Guérios, Dicionário de Etimologias da Língua Portuguesa, Companhia Editora Nacional / Editora da Universidade Federal do Paraná, São Paulo / Curitiba, 1979, p. 65).
Sr. Carlos, os mesmos argumentos foram utilizados pelos escravagistas, após a abolição. Reflita isso! Bom dia!
Mais uma “grande obra” do NEFASTO CONGRESSO BRASILEIRO. Criou-se uma falsa espectativa de ganho para sras. e moças de formação humilde, baixo grau de instrução e muitas vezes vítimas do desregrado fluxo migratório. Brincam com gente como se fossem marionetes, aliás brincam e zombam de tudo e de todos visando seus próprios benefícios. Quantas dessas mulheres acabarão encontrando atividade na prostituição ??? Quantas deixaram lares que em pior hipótese as acolheram ??? Quem lhes garantirá alimentação, moradia, vestuário ou um “freio” de cunho familiar ??? Quantos poderão cumprir com todas as obrigações ora impostas aos “patrões” ??? CABE RESSALTAR que nesse episódio a responsabilidade é de todos parlamentares e não só os ptistas, pois, TODOS VOTARAM e a curriola ptista ainda é minoria, (GRAÇAS À DEUS E LOUVADO SEJA).
Senhores, gostaria de lhes perguntar se acreditam mesmo nisso que escrevem aqui e se já falaram essas coisas e se ouviram em voz alta.
Essa mesma forma de pensar e esses argumentos devem ter sido proferidos pelos donos de escravos, com a abolição da escravatura!
Talvez essa seja a tristeza de vocês: perderem o último resquício, o último gostinho de escravatura, de ser senhor de um ser humano.
Pensam que são Dona Benta e Tia Nastácia????? hehehehehehehehehehehehe
Outra desastrosa consequência dessa emenda é a intromissão do estado dentro da família. Como disse bem o texto de Plinio Corrêa de Oliveira o patrão é pai e o criado é como alguém da família. O estado “cuida bem” do nosso dinheiro, “aplicando” em serviços e bens para a sociedade, você acredita?
Mais uma vez, leis criadas por almofadinhas de gabinete, que nada entendem da dinâmica da realidade doméstica da maioria absoluta dos brasileiros.
ELEGEM O DIABO PARA GOVERNAR E QUEREM QUE FAÇA BOAS OBRAS?`
Pareceria um absurdo dizer isso, mas corresponde à verdade pelo fato de na mente de um revolucionário comunista nada existir – são seus representantes vivos na terra – a não ser o niilismo e ele não conduz ninguém a lugar algum.
Os comunistas onde adentram trazem de imediato a destruição, atraso, miséria e morte, bastando para se comparar o estado em que ficaram e ainda permanecem Cuba e Coreia do Norte, dois países-prisão, cidadãos tratados como gado estabulado, vigiado, reprimido e sob péssima ração.
Vejamos em que situação deprimente fica cada dia pior o Brasil sob as botas dos comunistas, sob a foice e o martelo e a bandeira de 5 pontas que é o pentagrama satânico: dentro do que mais aspiraram: descristianizar, desagregar, massificar lançando as pessoas e classes uma contras as outras, o caso das domésticas: piorou para ambas, praticamente inviabilizou sua contratação!
Desde que adentraram ao poder no Brasil via PT – com ajuda dos alienados e anti Cristo eleitores – o país está em recesso pleno sob todos os aspectos ético-moral nem é bom falar -agora mais uma, além da acima: levar as crianças para escola a partir dos 4 anos para inocularem nelas o vírus pestilento do marxismo para se tornarem os futuros autômatos de um regime materialista e ateu!
Vocês, eleitores do PT, em conjunto a muitos hierárquicos coniventes ou omissos por não instruírem o povo, não se os pode esquecer, são os responsáveis, preferindo o diabo a Cristo!