Liberdade religiosa na China? Por quê razão Pequim não abre os portões?

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        Em anterior Post mostramos que a China foi denunciada na 2ª. Reunião anual pela liberdade religiosa organizada pelo Departamento de Estado dos EUA entre 15 e 19 de julho, com a participação de 106 nações.https://ipco.org.br/china-e-denunciada-na-2a-reuniao-anual-pela-liberdade-religiosa/#.XT-SxOhKguU

Por quê a China não abre os portões e franqueia aos observadores internacionais Xinjiang?

O porta voz do Ministério de Assuntos Exteriores da China, Geng Shuang, instou os EUA a não interferir nos assuntos internos do País (sic) desacreditando a política religiosa e a liberdade de crença.

Seria tão mais simples e eficaz a China abrir os portões e franquear aos observadores da ONU especialmente a área dos uigures em Xinjiang, calculada em pelo menos 1 milhão de pessoas.

Mike Pompeo havia descrito o tratamento que a China dá à minoria uigur como “a mancha do século” e “uma das piores crises humanitárias da atualidade” e acusou Pequim de pressionar vários países para que não comparecessem à Reunião Anual pela Liberdade Religiosa em Washington.

Uma denúncia de 22 Estados ao Conselho de Direitos Humanos

Recentemente, 8 de julho, 22 embaixadores de estados membros de Conselho de Direitos Humanos da ONU enviaram uma carta em que exigem de Pequim que cesse a perseguição contra a minoria uigur (muçulmana) na região de Xinjiang. (foto ao lado)

A Carta expressa a preocupação com a existência de “centros de detenção em grande escala”, vigilância e restrições particularmente em Xinjiang e pede o acesso de experts independentes e da Alta Comissária da ONU, Michelle Bachelet.

China responde como convém aos comunistas de ontem, hoje e amanhã

O porta voz chinês afirma que os cidadãos gozam de “plena liberdade de crença religiosa” e que o governo protege a liberdade religiosa dos chineses.

E acrescenta que pediu aos EUA que não faça “falsas declarações, infundadas que vão contra o sentido comum” (sic).

Ante as acusações de que “são detidos sem processo legal e submetidos a uma doutrinação política (inclusive torturas) a China afirma que se trata de “um sistema de formação profissional” eficaz para proteger a população local contra o terrorismo e o extremismo (sic).

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Nós, católicos, temos visto o que a China faz atualmente com a imposição do chamado Registro Civil obrigando sacerdotes e bispos a se integrarem na igreja patriótica, controlada pelo PC.

A China protege a liberdade religiosa? E a destruição recente de cruzes, imagens, igrejas? E a proibição de menores de 18 anos frequentarem os templos católicos?

O Acordo Provisório entre Vaticano e Pequim (2018) é a prova provada da insinceridade dos comunistas chineses que recrudesceram a perseguição aos católicos fieis à Roma.

Fonte: https://www.periodistadigital.com/cultura/religion/20190724/china-pide-eeuu-utilice-politica-religiosa-interferir-asuntos-noticia-689404011109/

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