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Ao iniciar a redação deste post, havia colocado outro título: LULA MENTE SEM FICAR VERMELHO. Como dá no mesmo, e como ele já é “vermelho”, deixei o título em epígrafe.
Assim como todos socialistas, o PT é um partido de promessas não realizadas.
No último dia 31 de agosto, em Teresina, no lançamento do programa “Brasil sem fome” [foto acima], Lula da Silva soltou mais uma “pérola” ao dizer: “Alguns podem comer dez vezes por dia, e outros ficam dez dias sem comer”. Tanto a primeira quanto a segunda afirmação são falsas, ninguém come dez vezes por dia e ninguém fica dez dias sem comer. Uma afirmação apropriada na boca de um demagogo ou de alguém que bebe dez vezes por dia…
Desde 21 de janeiro de 2003, primeiro dia de seu governo, Lula fala em tirar o Brasil do “mapa da fome”, fazendo uma “distribuição justa de renda”, de onde a necessidade de retirar do rico para distribuir ao pobre.
Por que então o Brasil — segundo a demagogia lulista — está no “mapa da fome”? — Simplesmente porque Lula não fez nada do que prometeu, pois 20 anos se passaram desde que ele se tornou presidente. Se tivesse feito, até os extremamente pobres estariam comendo normalmente pelo menos cinco vezes por dia. Se não estão, a culpa só pode ser de um partido socialista, que se diz “dos trabalhadores”, que governou o Brasil por 20 anos e não tirou o País do alegado “mapa da fome”. Quem acreditará, neste novo mandato, nas novas (as mesmas) promessas do governo lulo-petista?
É impossível o pobre ficar rico com qualquer programa governamental para retirar o dinheiro dos ricos. Como um colega jornalista me disse ironicamente, o sistema socialista é ótimo para transformar os ricos em pobres, os pobres em miseráveis e os governantes em milionários…
Melhor ainda disse o Papa Pio XI: “Os pobres são as maiores vítimas dos embusteiros, que exploram sua miserável condição, para lhes despertar inveja contra os ricos e excitá-los a tomar para si, pela força, aquilo que lhes parece injustamente recusado pela fortuna.” (Pio XI, Divini Redemptoris, Vozes, Petrópolis, p. 31).
A respeito, no final, seguem mais alguns pensamentos que pobres e ricos devem reter, os primeiros para não serem mais iludidos e os segundos para não ficarem pobres.
Graças a Deus, parece que povo está percebendo o embuste das falsas promessas petistas. Sintoma disso foi a comemoração despovoada, sem aplausos e silenciosa do recente 7 de setembro — havia muitos militares e autoridades, mas do povão mesmo, muito pouco.
Como o povo está proibido vaiar, protestar e se manifestar, ele se cala. Seu silêncio é eloquente. Donde o adágio francês “Le silence des peuples est la leçon des rois” (O silêncio dos povos é a lição dos reis). É o instrumento que o povo — a “maioria silenciosa” — dispõe para demonstrar a impopularidade e o descontentamento ao seu rei, no caso brasileiro, ao seu presidente.
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