Mais um obstáculo para o PNDH-3: bebês nascem com senso do bem e do mal

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    Luis Dufaur

    Cada vez mais a ciência está se convencendo de que o bebê possui uma noção, rudimentar mais muito verdadeira, do bem e do mal desde o início de sua vida.

    Teorias amorais até há pouco dominantes como as de Sigmund Freud, Jean Piaget ou Lawrence Kohlberg, hoje não recolhem o consenso científico. A objetividade dessas teorias é refutada por via experimental.

    Por exemplo, O professor Paul Bloom, professor de Psicologia da Universidade de Yale, EUA, junto com sua esposa Karen Wynn e Kiley Hamlin, do Laboratório de Cognição Infantil da mesma Universidade, conduziram sucessivos estudos sobre a capacidade de avaliação moral dos bebês de entre 6 e 10 meses.

    Os cientistas chegaram à conclusão de que nessa tenra idade os bebês já discernem o personagem bom e o mau, manifestando atração pelo primeiro e recusa pelo segundo.

    Eles concluíram também que os bebês não explicitam racionalmente o que é bom ou mau, mas eles têm uma propensão inata a procurar o bom, decente e belo e a repelir o que é mau, feio ou cruel.

    A equipe descreveu as experiências em artigo para “The New York Times” e no livro “How Pleasure Works: The New Science of Why We Like What We Like”. O artigo foi vertido ao espanhol e reproduzido pelo diário “La Nación” de Buenos Aires.

    Diante de fatos primários os bebês não são neutros: tendem a sorrir e bater palmas diante das coisas boas e belas, mas franzem a testa e viram a cabeça diante das coisas más e feias.

    Estudos experimentais de outros cientistas mencionados pelo Prof. Bloom apontam que os bebes de três meses preferem as caras de pessoas da mesma raça de sua família. Quando atingem 11 meses gostam mais dos indivíduos que partilham seus costumes alimentares e querem que seus alimentos preferidos fiquem melhores. Com 12 meses eles preferem as pessoas que falam a língua deles.

    A conclusão final do prof. Bloom é que os homens já nascem com uma moral visceral que escolhe instintivamente entre o bem e o mal. Isto é, a moral não é uma criação cultural, social, ou fruto de um condicionamento ambiental ou religioso.

    A moral que o homem adota e cultiva ao longo da vida ‒ e que pode vir a ser sólida e raciocinada ‒, na prática é edificada sobre essa noção moral primordial com que os recém-nascidos vêm à vida.

    “Tudo indica, conclui a equipe, que os bebês possuem os fundamentos da moral, a capacidade e a vontade de julgar as ações dos outros, certo senso de justiça e respostas viscerais diante da bondade e da maldade”.
    Fica por saber o que o PNDH-3 tentará fazer com os bebês que nascem, aliás como sempre, visceralmente anti-ecumênicos!
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    Fonte: La Nación: http://www.lanacion.com.ar/nota.asp?nota_id=1281769; segunda-feira, 5 de julho de 2010, 10:45:14.

    http://www.lanacion.com.ar/nota.asp?nota_id=1281769

    3 COMENTÁRIOS

    1. Puxa! Mas, isso é muito interessante. Agora entendo porque “educadores” ou autoridades “laicas” procuram deformar as crianças com ensinos como educação sexual, anti-homofóbicas. Basta ler as cartilhas que os orgãos governamentais tanto federal, estadual e municipal e o esforço em produzi-las.

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