Manifestações contra a China: mães vão às ruas em Hong Kong em defesa dos filhos

Por
León de La Torre
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       Nosso site tem dado cobertura aos justos protestos da população de Hong Kong contra a crescente ingerência da China comunista em assuntos locais pressionando o Legislativo e não concedendo eleições livres para o Parlamento.https://ipco.org.br/gigantescas-manifestacoes-em-hong-kong-contra-a-influencia-chinesa/#.XSAN0OhKguU

     As recentes manifestações em Hong Kong, as maiores de sua história, têm como epicentro o projeto de lei de extradição de Carrie Lan (chefe do governo de Hong Kong e pró Pequim) tão desejado pelas autoridades da China em sua crescente ambição sobre o território.

      Diz a notícia divulgada pelo Estado 5 de julho: “mães, pais e até avós deram seu testemunho sobre como compreendiam as aspirações de seus filhos e netos, muitos deles, presos após a invasão ao Parlamento na segunda-feira.”

      “HONG KONG – Milhares de mães de Hong Kong demonstraram nesta sexta-feira, 5 (hora de Brasília, sábado na hora local), seu apoio aos jovens manifestantes da cidade, alguns dos quais detidos pela invasão do Parlamento na segunda feira. Elas se concentraram por mais de duas horas em uma praça do centro, perto da Câmara Municipal.”

        Retire a Lei de Extradição, inimiga do povo

     “Estamos com os meninos”, “deixe de polarizar a sociedade de Hong Kong” e “retire a lei e deixe de ser uma inimiga do povo“, em referência à chefe do Executivo local, Carrie Lam, para que abandone o controverso projeto de lei de extradição para China continental, motivo que desencadeou os protestos.

      “Queremos mostrar nosso apoio aos jovens, dizer a eles que não estão sozinhos e ao governo que eles têm razão”, disse Siuching Mswong, uma mulher de cerca de 40 anos, cujos filhos ainda não têm idade para protestar. Ela afirmou que saiu às ruas por querer um “futuro de paz e liberdade” para eles.

       “O ato do Parlamento foi simbólico, é uma expressão da falta de confiança dos jovens no sistema, de sua desesperança”, lamentava Wai Chang, uma das mães. Para ela, a China tem influência no que está acontecendo no território.

     “Os danos ao Parlamento podem ser reparados sem grandes problemas, mas nossa liberdade não”, disse Mimi Lee, outra mãe que disse estar muito triste em como o governo está tratando as novas gerações. Ela lamentou a perda de liberdade em Hong Kong nos últimos 22 anos, desde que houve a transferência da soberania britânica sobre o território para a China em 1997.

Declaração conjunta das mães

    “Temos de nos perguntar o que é mais violento: os danos causados pelos manifestantes ao prédio do Parlamento ou a deliberada destruição da amplamente estabelecida proteção institucional da liberdade e justiça em Hong Kong”, assinalou a declaração conjunta das mães, lida durante a concentração.

Reunião a portas fechadas não!

   Foi divulgado hoje que a chefe de governo de Hong Kong (Carrie Lan) ofereceu um encontro com líderes estudantis de várias universidades da cidade, mas eles responderam que somente aceitariam se a reunião se realizasse em público e os detidos nos protestos fossem soltos.

     71 pessoas já foram detidas, segundo fontes do movimento pró-democracia. Quinze delas foram presas após invadirem o Parlamento em meio a centenas de manifestantes.

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Carrie Lan, a Chefe de governo de Hong Kong, é sabidamente uma fantoche de Pequim.  A crescente pressão que a China comunista faz sobre Hong Kong foi amplamente tratada em nosso Post https://ipco.org.br/por-que-razao-hong-kong-se-levanta-a-china-viola-os-acordos/#.XSAM1OhKguU

São motivos altamente patrióticos e anticomunistas que têm levados os habitantes de Hong Kong (sobretudo jovens) descontentes com a crescente ingerência da China.

https://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,maes-vao-para-as-ruas-em-hong-kong-em-apoio-a-manifestantes,70002907222

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