Médicos cubanos fogem da Venezuela

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    Chávez lança nova campanha de saúde, com a colaboração “ideológica” de cubanos

    Luis Dufaur

    Várias dezenas de milhares de cubanos ocupam posições estratégicas no exército, nos controles da fronteira e na administração do estado “bolivariano” de Hugo Chávez.

    Oficialmente há 15.000 médicos cubanos trabalhando no país vizinho, porém seu número real poderia atingir 30.000. Estão engajados no programa de saúde denominado Barrio Adentro, concebido em 2003 por Fidel Castro para salvar a declinante popularidade de Hugo Chávez.

    Moram em grupos de quatro, em cubículos de 30 metros quadrados, único espaço de que dispõem para dormir, cozinhar, tomar banho e se entreter. Um dos quatro costuma ser um informante ou agente do sistema repressivo castrista.

    Todos os médicos devem voltar para “casa” antes das 18 horas. Para dar uma “voltinha”, devem pedir licença com semanas de antecipação, mediante documento no qual justificam o destino e a duração de sua movimentação. Todos estão proibidos de entrar em contato com oposicionistas ou jornalistas, e dependem da Sociedade Venezuelana de Medicina Bolivariana.

    Apesar dessas penosas condições, os médicos preferem ir para a Venezuela, pois encontram aí uma possibilidade de fugir da ditadura

    Médica cubana atende paciente em Caracas

    castrista, passar para a Colômbia e depois para os EUA. Por isso aguardam até um ano nas listas de voluntários para viajar a Caracas.

    Segundo revelou o quotidiano “El País”, de Madrid (24-5-10), mais de 1.500 desses médicos emigraram para os EUA ou países vizinhos. Conseguiram furar o controle do serviço secreto castrista, e seus nomes constam em uma lista elaborada pela referida entidade médica.

    “Quando algum médico foge, o governo finge que foram trasladados”, explica um dos membros da Sociedade Venezuelana de Medicina Bolivariana, que pediu para não ser identificado.

    Em 12 de abril de 2010 o Ministério do Poder Popular para a Saúde, órgão do governo venezuelano, inaugurou uma placa dedicada a 68 médicos cubanos falecidos na Venezuela nos sete anos de vigência do programa Barrio Adentro. Segundo a versão oficial, foram vitimados por doenças, acidentes ou pelo crime organizado. Entretanto, fundadas suspeitas envolvem esse exagerado número de mortes.

    Tal é a vida de pesadelo resultante da simbiose entre a ditadura castrista e a quase-ditadura de Hugo Chávez. É para uma situação como essa que tentam nos arrastar os “companheiros” e “hermanos” desses líderes socialistas aboletados na direção de diversos países latino-americanos.

    6 COMENTÁRIOS

    1. Primeiramente ninguém garante os dados de saúde de Cuba, visto que é uma ditadura, sem liberdade de imprensa, onde TUDO é controlado pelo governo, INCLUSIVE A INFORMAÇÃO. POR QUE O PAÍS É TÃO FECHADO E NÃO DEIXA CONFERIR NA FONTE OS DADOS?? POR QUE TANTOS SEGREDOS EM CUBA??

      Há de se provar que CUBA É UMA FRAUDE!!!!!

      A prova do REVALIDA não é tão difícil, aproximadamente 10% passam, em qualquer vestibular de medicina o percentual que passa é muito menor, sendo que em Cuba para se cursar não se tem qualquer pré-requisito exceto ser indicado por partido de esquerda, inclusive do MST.

      É PRECISO DAR CONDIÇÕES DE TRABALHO PARA OS MÉDICOS CAPACITADOS, POIS SEM CONDIÇÕES O ERRO MÉDICO OCORRE, E ELE NÃO É NADA BARATO NEM PARA O MÉDICO QUE PAGA AS INDENIZAÇÕES NEM PARA A POPULAÇÃO QUE É VITIMADA.

      https://www.youtube.com/watch?v=UmsVhwObFzE — Fraude medicina Cubana
      https://www.youtube.com/watch?v=l1JyKgo0lDc — MST indica alunos de Medicina

    2. A propaganda política endeusa os médicos cubanos, mas teme as avaliações para revalidação de diplomas das sumidades.Medo do quê? Que sejam submetidos aos testes: muita reputação enganosa cairá por terra.

    3. Não podemos ficar indiferentes ao que acontece ao nosso redor, mesmo que seja em outro país. Vemos a Venezuela cair no abismo da tirania comunista pelas mãos do GRANDE amigo do Lula o ditador Hugo Chavez. Pobre Venezuela, pobre Brasil se não abrirmos os olhos.

    4. Conheci alguém da medicina cubana. Ele recebia salario praticamente metade do médico brasileiro, que trabalhavam juntos no mesmo atendimento clinico. Na verdade a carga de trabalho era maior. E ainda tinha que enviar metade do que ganhava a Cuba, a titulo de devolução dos custos de sua formação. Não podia ter nenhum bem adquirido em seu nome. Tudo era custeado pelo contratante previsto em contratos assinados não por eles evidentemente. As passagens aéreas de retorno à Cuba já estava garantidas e pagas; e qualquer alteração ou denuncia eram repatriados sumariamente.
      Disse-me que não podia dizer não ao governo cubano quando convidado para trabalhar em qualquer lugar que fosse solicitado; a recusa redundaria em que estagnasse o desenvolvimento profissional, atualizações e novos cursos, etc. Uma vez repatriados poderiam ficar presos, onde recebiam um marmitex por dia, já em ponto de deteriorar a comida e uma garrafa pet de água com um pouco de terra no fundo. Isto também foi publicado no Estadão.

    5. Caros leitores, estamos já no limiar de uma cachoeira caminhando para esse fosso profundo que é a ditadura comunista disfarçada de socialismo. O nosso povo precisam abrir os olhos…como esclarecer a maioria, ignorante dessa realidade, ignorante de Fé, a mercê dos falsos profetas? Vejo uma multidão de cegos guiando outros cegos. Quando será que esse povo abraçará sua cruz e rezarão pela salvação de todos?

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