Megan Hodder era uma moça padrão. Segundo ela, “a religião era irrelevante na minha vida pessoal”.
Devorava livros de ateus e evolucionistas como Dawkins, Harris e Hitchens, “cujas ideias eram tão parecidas com as minhas que eu empurrava quaisquer dúvidas para o fundo da minha mente”, informa reportagem do jornal “The Catholic Herald”.
Mas ficando um pouco mais culta percebeu que precisava sair da bobice, e começou então a pesquisar as ideias daqueles que ela achava serem os piores inimigos da razão: os católicos. “Foi aqui, ironicamente, que os problemas começaram”.
Quais problemas?
“Eu fiquei colocada diante de um Deus que é o parâmetro de bondade e verdade objetiva e para o qual nossa razão se dirige e no qual ela se completa. Uma entidade que é a fonte de nossa percepção moral, que requer desenvolvimento e formação por meio do exercício consciente do livre arbítrio”.
E iniciou-se nela um debate interno.
Primeiro, a respeito da moralidade. Para ela, a moralidade ateia ou era subjetiva a ponto de ser insignificante ou implicava resultados intuitivamente repulsivos.
Depois, a respeito da metafísica.
“Eu percebi rapidamente que argumentar contra a existência de Deus era um erro: Dawkins, por exemplo, dá um tratamento superficial a Tomás de Aquino e distorce as provas, para variar.
“Informando-me melhor sobre as ideias aristotélico-tomistas, eu as considerei uma explanação bastante válida do mundo natural, contra a qual os filósofos ateus não tinham conseguido fazer um ataque coerente.
“Eu sempre considerei que a sola scriptura [do protestantismo], mesmo com suas evidentes falácias e deficiências, era de certo modo consistente, acreditando nos cristãos que leem a Bíblia. Então fiquei surpresa ao descobrir que esta visão poderia ser refutada com veemência, tanto do ponto de vista católico – lendo a Bíblia através da Igreja e de sua história, à luz da Tradição – quanto do ateu.”
Mas Megan procurava absurdos e inconsistências na fé católica para tentar enganar-se a si própria e recusar o catolicismo.
Nesse luta ganhou um resto de retidão que havia nela.
A beleza e a autenticidade das partes do catolicismo aparentemente mais difíceis, como a moral sexual, tornaram-se cada vez mais claras para ela.
Megan nunca havia praticado a religião. Nada de oração, hinos ou Missa, tudo lhe soava estranho.
Os livros levaram-na a ver o catolicismo como algo plausível, “mas o catolicismo como uma verdade viva eu só entendi observando aqueles que já serviam a Igreja por meio da vida da graça”.
E o bom exemplo valeu mais do que a montanha de livros.
Na Páscoa de 2013 ela caiu em si.
“A vida da fé começou a fazer bastante sentido para mim, a ponto de eu não poder mais justificar ficar parada. Eu fui batizada e confirmada na Igreja Católica.”
Não que isso seja essencial para a minha fé (porque é um dom dado por Deus), mas, a conversão à verdadeira Fé fortalece a fé.
Todo o homem de reta intenção(mesmo combatendo a religião) está em busca da verdade, e quem a encontra, encontra sua Essência: Jesus Cristo, que disse: “Conhecereis a verdade e a Verdade vos libertará”. Jo 8,32.
A Inglaterra inteira está precisando de mais conversões ao catolicismo. Este foi a base de toda estrutura de Igreja antes de Henrique VIII prejudicar aquele País, só porque queria um filho herdeiro e achava que trocando de esposa seria isso possível. A história é clara. A Rainha Elisabete é a papisa que um dia fez a unica restrição à Lady Diana que para se casar com o príncipe não fosse católica. E ainda faz outras restrições anticatólica, mas os Ingleses estão cedendo à Fé Cristã e quem sabe aumentará as vocaçoes por lá, apesar das contradições.
Ops! Esse é meu e-mail… É o barulho dos jovens da lan house que me deixa agoniado!
Por falar em ateu, leiam essa Magna resposta de Bento XVI a um cientista ateu:
“Porém, se o senhor pretende substituir Deus por “Natureza”, cumpre saber pois quem é essa natureza ou o que é. O senhor não a define em parte alguma e ela acaba por aparecer como uma divindade irracional que não explica nada. Eu gostaria sobretudo lhe fazer notar que em sua religião das matemáticas, três temas fundamentais da existência humana não são considerados: a liberdade, o amor e o mal. Surpreende o fato que com um simples gesto o senhor liquide a liberdade que no entanto foi e ainda é o valor fundamental da época moderna. Em seu livro, o amor não aparece de modo algum, assim como não há alguma informação a propósito do mal. O que importa o que diz ou não a neurobiologia a respeito da liberdade, no drama real de nossa história, ela está presente como uma realidade determinante e deve ser levada em consideração. No entanto, sua religião matemática nada diz sobre o mal. Uma religião negligente das buscas fundamentais permanece vazia de sentido.
Professor, minha crítica ao seu livro é em parte dura. Mas a franqueza faz parte do diálogo; o conhecimento só pode crescer desse modo. O senhor foi bem franco e eu espero que aceite minha crítica com o mesmo espírito. Em todos os casos, eu avalio positivamente o fato que através de sua confrontação com (minha introdução ao cristianismo)”
http://fratresinunum.com/2013/10/14/fe-e-razao-bento-xvi-responde-a-um-cientista-ateu/
É emocionante e ao mesmo tempo comovente como Deus puxa essa filha em sua direção independente prá que lado ela for. Que bom, que felicidade, Deus é mais que tudo. ALELUIA.