Nas eleições estaduais mexicanas, os movimentos pró-vida pesaram decisivamente nos resultados, noticiou o jornal espanhol “El País”.
Carlos Valles Ayoub, um dos líderes da coalizão Juntos por México, integrada por 70 associações conservadoras de leigos como a Ação Católica e Adoradores Noturnos, entre outras, explicou o que eles queriam:
“Queremos que os católicos parem de aquecer os bancos das igrejas e saiam para lutar por aquilo em que acreditamos”.
Valles calcula que sua coalizão reúne em 20 cidades quatro milhões de pessoas. Em maio, lançou o site Voto Católico, que informava sobre as posições dos candidatos a respeito de temas como aborto e “casamentos” homossexuais.
Segundo ele, essa militância católica beneficiava indiretamente o partido conservador de oposição PAN, e outras opções políticas que defendiam a vida.
O PAN venceu as eleições em sete dos doze Estados disputados. O grande derrotado foi o partido do presidente Peña Nieto. O mandatário foi objeto de toda espécie de recriminação de seus colegas partidários, por tentar modificar a Constituição com vistas a legalizar o “casamento” homossexual, ponto sobre o qual incidiu a campanha católica.
Após as eleições, o boletim da Arquidiocese da Cidade de México publicou um editorial com o título “Merecido voto de castigo”, criticando a proposta “destruidora da família”, contra a qual, aliás, o episcopado mexicano fez bem pouco.
O importante jornal “El Universal” apontou que pelo menos seis bispos fizeram algo nesse ponto. Em revide, Miguel Ángel Osorio Chong, secretário do Interior, falou em castigar os membros da Igreja que tenham feito proselitismo na campanha eleitoral.
A Constituição mexicana, ainda profundamente laicista, proíbe os religiosos de intervir na política. Mas o problema em questão não era político, mas moral e religioso.
E os católicos leigos demonstraram ter mais amor e coragem pela moral e pela religião do que os próprios eclesiásticos.
Francisco Bolívar, outro porta-voz de Juntos por México, sem medo das ameaças governamentais, também garantiu que a coalisão “influiu” nas eleições.
Outras inciativas civis também convergiram na boa tarefa de Juntos por México, como as de Red Familia, Con Familia e Unión Nacional de Padres de família.
Elas preparam agora uma nova ofensiva, com idêntico destemor: “Estamos trabalhando na guerra que vem: a aprovação nos Legislativos estaduais das iniciativas pelo ‘casamento’ homossexual, que de momento haviam sido adiadas. Não abaixaremos a guarda”, disse Valles.
“Vamos nos preparar para as eleições de 2017 e 2018”, acrescentou corajosamente.
Os líderes de Juntos por México não se detêm aí. Eles garantem que preparam uma nova opção que quebre o paradigma político dos mesmos partidos e dos mesmos jogos de falsas oposições.
“A meta é nos organizarmos para oferecer uma nova proposta católica na política”, asseverou Valles.
Ele não afasta a ideia de que eventualmente se forme um novo partido cujas zonas de influência ficaram definidas nas últimas eleições: os estados de Veracruz, Puebla, Guanajuato, Querétaro, e ainda outros.
“Este é o despertar dos católicos”, completou.
VIVA O MÉXICO!
A ordem natural das coisas vão prevalecer, por que existe um Ser Supremo Criador de todas as coisas… A Ele Honra e Glória pelos séculos dos séculos.Amém.
No Brasil será diferente, 75% dos eleitores vão votar em candidatos conservadores, não haverá espaço para a esquerda, que será relegada a irrelevância. Mas tudo isso com ajuda da minoria da igreja católica tradicionalista e conservadora, pois a igreja católica da CNBB irá apoiar a esquerda. Os militantes mais aguerridos e que serão os protagonistas serão os evangélicos, os grandes lutadores pela manutenção dos valores cristãos e conservadores do Brasil. Vamos ver as próximas eleições, principalmente as gerais de 2018, quando será utilizadas as urnas com voto de papel.