O Parlamento Europeu prossegue em sua ofensiva cristofóbica contra indivíduos, costumes, leis e países que afirmem de algum modo, ainda que incompleto, sua fidelidade ao catolicismo ou às tradições históricas cristas.
A Constituição e o governo da Hungria estão na sua mira pelo “delito” de cristianismo e tradições cristãs. Os eurodeputados aprovaram em julho um relatório condenando medidas nesse sentido do governo magiar, além de outras que a nação de Santo Estêvão está no seu direito de adotar em nome da tão propalada democracia.
O Parlamento Europeu “recomendou” à Hungria 30 iniciativas para ela se ajustar às normas comunitárias, como se aquela nação não fosse independente e soberano.
A votação se deu após tenso debate em que o primeiro-ministro Viktor Orbán comparou o órgão pan-europeu com o regime comunista que oprimiu e devastou seu país, noticiou o jornal de Madri “El País”.
“Eu sei o que significa ser um cidadão de segunda classe. […] Eu fui contra o comunismo e não quero voltar a passar por essa experiência. Não quero uma Europa onde os países ficam sob vigilância, onde há duas medidas diferentes para medir. Lutaremos contra isso” – disse corajosamente Viktor Orbán no início de um debate de mais de duas horas na sede do Parlamento Europeu em Estrasburgo.
A evidente analogia entre a União Europeia e o velho modelo ditatorial soviético foi logo percebida pelos deputados de esquerda, que quais ladrões surpreendidos com a mão no bolso de sua vítima, reagiram furiosamente.
Na polêmica, o deputado húngaro József Szájer deplorou o tempo insuficiente que lhe foi concedido, e exclamou: “Até Stalin dava mais tempo aos dissidentes”. Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu, cortou-lhe abrupta e “democraticamente” a palavra, gritando: “Chega!”.
O “Relatório Tavares” (obra do deputado verde Rui Tavares) critica 500 mudanças feitas na legislação húngara em pouco mais de um ano e que apagam importantes restos da ditadura soviética.
O relatório verde também se volta contra a definição de família como sendo exclusivamente a união entre um homem e uma mulher.
Tavares recomendou à União Europeia a criação de um mecanismo de controle das práticas democráticas que ele mesmo atropelou em seu relatório, a serem aplicadas sobre todos os países para evitar condutas indesejadas como a de Budapest. Precisamente o que o premier húngaro compara com o mecanismo de repressão comunista aos países escravizados.
O informe de cunho totalitário foi aprovado pelos social-democratas, os liberais, os verdes e a extrema esquerda. Foi recusado pelos “populares” e pelo grupo conservador dos eurocéticos britânicos e poloneses: 370 votos a favor, 249 contra e 82 abstenções.
O eurodeputado Guy Verhofstadt, líder liberal belga, pediu que a Hungria perdesse seu direito a voto. Mais uma fiel demonstração da continuidade dos procedimentos ditatoriais marxistas para silenciar os que discordam.
E depois acham que a Ucrania devia se filiar alegremente a UE.
Esse estadista húngaro merece a maior admiração pela coragem e por que não está cedendo às pressões da UE. Espero que momentos cheguem em que toda a comunidade europeia sofra com a exclusão que está fazendo de DEUS.
Se eu fosse o Primeiro Ministro da Hungria, me desfiliaria dessa Organização do Demônio
Muito preocupante o Parlamento Europeu ter chegado a esse ponto. Parece um belíssimo pêssego, ainda pendente no seu ramo, mas todo carcomido e apodrecido internamente por vermes ! É preciso que todos tomem consciência dessa nova ditadura, travestida de liberdade e democracia.
CARÍSSIMOS,
Estamos olhando além mar, MAS, o que acontece aqui em nosso BRASIL???
Difere do que sucede no velho mundo???
Será ótimo que estejamos cientes do que lá na Europa acontece, para
que possamos ao menos tentar que não ocorra, (e já vem ocorrendo), aqui
o que ocorre por lá.
SEMPRE LEMBRANDO QUE COMUNISMO E MISÉRIA ANDAM DE MÃOS DADAS COM O
AUTORITARISMO ENGANADOR, E MAIS, QUE AINDA HÁ AVE RARA QUE NÃO VOA,
PAZ E BEM À TODOS.
Surpreende e ao mesmo tempo revela a falsidade dos postulados socialistas: eles são totalitários e nada cristãos.
Tanto o antigo socialismo (made in Moscou) quanto atual (made in anywhere), hoje travestido com pomposo nome de “social democracia”, ambas as doutrinas com conteúdo igual, porém com embalagem diferentes e métodos diferentes para chegar ao poder,
tem algo em comum, ambas precisam ser universal, a comparação com vizinhos próximos ou distantes, que adotem um sistema diferente,
(capitalista) funciona como uma Kriptonita! Produzindo bens e serviços melhores e mais baratos, põem em risco o “Estado de Bem Estar Social” que a sua economia predadora oferece aos seus cidadãos!
Então é coerente e natural o comportamento desses deputados do Parlamento Europeu, trabalham em favor da sua ideologia, é preciso
universalizar os seus dogmas, é preciso nivelar por baixo.
Pois é, estamos perante aquela advertência de Cristo: “Dias virão em que já não suportarão a sã doutrina, mas voltar-se-ão para as fábulas…Acontecerão coisas pavorosas…mas esses dias serão abreviados em atenção aos justos para que não se percam…”
Estamos perante aquela apostasia na revelação de alguns Santos, como São Luís Maria de Monfort, para além de São Paulo. Para mim, isso é claro. Isso é nítido, sobretudo na Europa. A UE perverteu as suas origens cristãs, a ponto de riscar até o nome de Cristianismo na Declaração que fundamenta a sua própria constituição! Na altura levantou a voz o Papa João Paulo II – o gigante da civilização cristã – advertindo os actuais leaders europeus do grave erro de renegarem a matriz cristã da nossa civilização! E onde já vai a insensatez de implantarem o laicismo como “religião” do novo Império! Por isso mesmo já terá os seus dias contados. A primeira crise foi a actual de cariz financeira que a pôs já tremer…
Rui Tavares é um deputado português que foi eleito por uma formação partidária trotskista e que se notabilizou pelos mais fortes ataques à vida cristã em Portugal: aborto, homossexualismo, liberalização das drogas.