Em termos absolutos, a Deus não era necessário criar o universo, com suas diversas categorias de seres. Mas uma vez que o criou, somente poderia fazê-lo tendo em vista a finalidade mais perfeita dessa obra, que é a sua própria glória. Entretanto as criaturas glorificam a Deus essencialmente pelo fato de ser; e por cumprir plenamente seu fim específico na criação. Assim em seu conjunto, essa última é um reflexo do próprio Deus.
A excelência da ordem mineral se encontra no mero ato de ser; na ordem vegetal, ela se encontra na mesma vida, que aparece assim dentro da escala da criação; na ordem animal tal excelência se encontra na vida sensitiva; e no homem a excelência se encontra na capacidade de usar sua inteligência.
Em que consiste a glória que o homem dá a Deus pelo ato de ser inteligente? Fundamentalmente, em conhecer e amar a ordem do ser no próprio Deus, através da semelhança do Criador que o homem encontra refletida na ordem criada. É um instinto da alma buscar nas coisas aquilo que mais lhe fala de Deus. Esse instinto é uma espécie de desejo natural que a impulsiona a elevar-se progressivamente, por meio das perfeições mais sublimes e transcendentes dos seres criados, a ver a própria essência do primeiro Ser – imutável, transcendente, eterno – que é Deus.
Um dos objetivos do processo revolucionário que vem assolando a Cristandade, desde o fim da Idade Média até nossos dias (1), tem sido a diminuição, no homem, da percepção dos transcendentais (2) do ser.
Assim se poderia dizer, em termos gerais, que a confusão, o caos e a conseguinte perda do sentido das hierarquias, afetam a visão do “unum”; o relativismo filosófico, moral e religioso extingue e ofusca a percepção do “verum”; a imoralidade e a amoralidade reinantes nas sociedades contemporâneas contribuem para fazer o mesmo com o “bonum”; e, por fim, é a concepção do miserabilismo, alentada por correntes de comuno-progressistas, a ponta de lança para destruir nas almas e na sociedade a percepção do “pulchrum” (3).
Com esta ofensiva conjugada para extinguir o dinamismo dos transcendentais do ser nas almas, a Revolução vai conseguindo levar imperceptivelmente à humanidade até o ateísmo; ou até formas de panteísmo que excluem a transcendência (4) de Deus. Com isso, caem as barreiras que facilitam a aceitação, na teoria e na prática, de uma convergência dos católicos com o marxismo cultural.
A tônica revolucionária acentuada na destruição do “pulchrum”, tanto na esfera espiritual quanto na temporal
Deve-se notar que em cada fase histórica da investida revolucionária contra a Cristandade, se manifesta uma acentuação diferente no processo de destruição da percepção humana de cada transcendental. Uma análise desse fenômeno ultrapassa os limites deste ensaio. Entretanto, podia-se dizer que, nos dias que correm, esse empenho revolucionário está colocado sobre tudo em função da destruição do “pulchrum”, depois de ter conseguido avanços impressionantes nos outros mencionados. É o que parece vislumbrar-se por detrás das citações de teóricos comunistas e de teólogos “liberacionistas”.
As considerações que se seguem neste ensaio focalizam, por isso, os efeitos nefastos que a expansão das concepções de raiz miserabilista trazem- com o consequente obscurecimento da percepção do “pulchrum” –, e isso não somente para a alma humana e a sociedade, como também para a glória de Deus.
O miserabilismo ofusca o “instinto de Deus”
Os modelos miserabilistas da sociedade, propostos por correntes comuno-católicas contemporâneas, são profundamente antinaturais; pois tendem a deformar, e inclusive a atrofiar, os instintos mais profundos da alma humana. O instinto fundamental em toda criatura racional é a busca da felicidade, que a conduzirá a Deus. O homem tende a felicidade por instinto inato e não pode, sem grave violência contra sua natureza, apartar-se de seu fim último, que é o conhecimento e o amor de Deus.
Se bem que a verdadeira e última felicidade de todo o homem se alcança no céu, já nesta vida pode-se ter uma certa felicidade que, ainda que imperfeita, tem alguma semelhança com a celeste. Na vida terrena, a felicidade que mais se parece com a do céu está na contemplação desinteressada da beleza refletida na criação. Conhecendo-a, a própria alma se torna bela. E, com isso, por uma certa conaturalidade, a alma tende a desejar a suprema beleza divina. A esse respeito, diz São Tomás que “quando o homem vê um efeito, experimenta o desejo natural de conhecer sua causa e daí nasce a admiração humana” (5). Por isso pode afirmar-se que o espetáculo da beleza nas coisas desperta a admiração, e a admiração acende a tendência para Deus, que é o desejo de conhecer a causa última.
Como uma consequência do argumento anterior, o Doutor Angélico afirma: “É evidente que nenhum homem pode apartar-se voluntariamente da bem-aventurança, pois busca esse objetivo natural e necessariamente, e escapa da miséria” (6).
O miserabilismo debilita a inteligência ao eliminar os reflexos cognoscíveis do Criador na sociedade
Somente o homem é capaz de tender até a felicidade, pois essa é um bem da razão. Agora para encontrar essa felicidade, o homem deve avançar até seu fim, que é Deus. E uma das primeiras e mais diretas formas pelas que a alma racional encontra os vestígios de Deus é, como se tem dito, na beleza das coisas criadas: o desejo natural de ver a Deus nasce na alma suscitado pela contemplação do mundo criado, “porque – como diz São Paulo – as coisas invisíveis de Deus, depois da criação do mundo, se tornaram visíveis através da compreensão das coisas feitas” (7) (Rom. 1:20).
Logo quanto mais beleza encontra a alma no mundo sensível, mais se eleva sua alma a Deus.
Por isso se torna patente a necessidade – tanto para a perfeição do homem quanto, sobretudo, para a glória de Deus – que nessa realidade visível se manifeste e resplandeça a beleza de Deus. Isso, não somente nas obras que saem diretamente das mãos do Criador, como também das dos homens: “Resplandeça Sua obra sobre Israel e Sua magnificência nos cumes”, disse o salmista (Salmos 67:35).
Pelo contrário, aqueles que, segundo o próprio São Paulo, “tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças” – e que, por isso, “obscureceram seus corações insensatos” – o próprio Deus “os abandonou aos desejos de seu coração, à imundícia” (Romanos 1:21 e 24). A partir dessa rejeição fica aberto, segundo o Apóstolo dos gentios, o caminho para o mundo horrendo.
O miserabilismo atrofia a vontade e deforma a sensibilidade
De maneira semelhante ao que ocorre com a inteligência, a vontade tende também a atrofiar-se como resultado da implantação de uma sociedade tal como a desejam os teóricos comuno-católicos do miserabilismo. Por causa das circunstâncias que essa cria – quer dizer, uma sociedade sem ornato nem beleza – a vontade tenderá com menos força até a verdadeira plenitude humana.
Do mesmo modo que a contemplação da beleza do mundo sensível é um dos pontos de partida da inteligência para o conhecimento de Deus, essa realidade também é capaz de despertar, desenvolver e enriquecer os atos de vontade e os processos afetivos que, muitas vezes, o precedem (8) e que conduzem à felicidade; ou, pelo contrário, uma sociedade miserabilista pode debilitar e desvanecer esses mesmos atos volitivos e afetivos.
A vontade é uma faculdade espiritual, consciente e livre. Portanto, é capaz de sobrepor-se à desordem ou à ausência dos movimentos instintivos da sensibilidade. Por isso, teoricamente, o homem pode dirigir esse poder da alma até seu fim último em meio da total ausência de estímulos sensíveis, movida apenas pelo conhecimento abstrato de Deus.
Mas como a natureza humana não é angélica, e, sim, um composto de alma e matéria, se faz necessário que, pelo menos em parte, o apetite da natureza instintiva preceda ao querer da vontade (9). Por exemplo, a um menino que viva em uma tribo primitiva da Nova Guiné é enormemente difícil, se não impossível, por causa da rudeza do ambiente, aprender a analisar com sua inteligência, aderir com sua vontade e degustar com sua sensibilidade, desde a beleza estética de uma obra de arte sacra até a qualidade e os diversos sabores de um bom vinho. Isso acontece porque seus sentidos estão embrutecidos, com o qual sua alma espiritual carece dos instrumentos necessários para distinguir os aspectos transcendentes e formosos da realidade. Em uma forma meramente analógica, esse princípio está incluído no mundo animal. Assim, por exemplo, um gato criado no obscurecimento total e sem contato com outros animais, aves ou insetos, verá atrofiado seu instinto de caçador inato.
Assim, o miserabilismo evita que o homem conheça a verdadeira felicidade e adira ao seu fim último que é Deus.
Em sociedades artificialmente privadas de ornato e beleza, como ocorre nos países comunistas – de onde impera compulsoriamente o feio, o banal e o sórdido nos ambientes, os costumes e as artes – tendem a debilitar o impulso da vontade até seu fim último transcendente, que é Deus. Porque, como recorda São Tomás, “tal como cada um é, tal lhe parece o fim” (10).
Isso se dá particularmente naqueles países como Cuba, onde o regime tem optado explicitamente por um modelo “miserabilista”, com o aplauso de “teólogos da libertação”. O próprio sistema de racionamento imperante – qualificado como um “êxito político”, no sentido de que implanta uma “base igualitária” (11) na população – coloca em um necessário primeiro plano os desejos mais imediatos e animais do homem, reflexos do instinto de conservação e do instinto gregário (12).
Se essa situação de fato é aceita passivamente – como acaba ocorrendo em incontáveis pessoas que vivem sob o regime comunista cubano, para as quais as possibilidades de modificar o contexto imperante são remotas – a sensibilidade, em relação ao bem, à verdade e à beleza, se vai deformando ou atrofiando. E como ela influi sobre a vontade, acaba sendo que o desvio da primeira repercute sobre a segunda, ajudando a apartá-la de seu fim verdadeiro, como ensina São Tomás (13).
Em um ambiente assim, e através do processo aqui descrito e analisado em suas linhas gerais, os indivíduos vão sendo imperceptivelmente conduzidos até uma forma de ateísmo por assim dizer “vivencial”. Ou então até modalidades de panteísmo que negam a transcendência de Deus. Nessas condições as pessoas estarão muito mais propensas a aceitar uma convergência e identificação com o comunismo.
Riquezas materiais, manifestação da abundância dos dons de Deus
Para melhor esclarecer este ensaio, ao falar do “pulchrum” na Criação não se tem dito a necessária correlação entre esse transcendental do ser – cujos vestígios a revolução gnóstica e igualitária quer extinguir da face da terra – e a riqueza ou abundância material. A este aspecto se dedicarão em seguida algumas linhas.
Como se tem visto, à luz do sentido comum e da filosofia tomista, um dos caminhos principais para que a alma se eleve ao conhecimento de Deus – e, em consequência, alcance de sua própria felicidade – é a contemplação do belo nas coisas criadas. Daí a necessidade do esplendor e o ornato na ordem material, para que possam exercitar-se as faculdades naturais da alma que melhor ordenam o homem até Deus, como o são o desejo instintivo da verdade, da bondade e da beleza. Nas presentes considerações, se tem insistido especialmente nessa última. E se tem mostrado também como esses instintos espirituais da alma podem atrofiar-se por falta de exercício, tal como se atrofiam os músculos do corpo quando se mantêm imóveis por longo tempo.
Entretanto, a riqueza é uma das condições que favorecem a criação do esplendor inerente ao belo, assim como, pelo contrário, a miséria produz feiura. A sabedoria divina, pela boca do rei Davi, considera feliz o povo que goza da abundância de bens, não somente morais, mas também materiais.
Um povo assim não somente vive na posse da honra, da verdade e da justiça, como “cheios estão seus celeiros, transbordando toda sorte de frutos; suas ovelhas mil vezes fecundas, se multiplicam pelos campos em numerosos rebanhos; suas vacas estão gordas. Não têm buracos em suas muralhas, nem exílio, nem choro em suas praças. Feliz chamaram o povo que goza dessas coisas” (Salmos 143:12 a 15).
São Tomás sentencia, a respeito da abundância material e espiritual louvada neste Salmo: “Os homens estimam que têm nesta vida alguma felicidade, por certa semelhança com a benção verdadeira; e essas não se enganam de todo” (14). Algo oposto, portanto, à concepção miserabilista da sociedade sustentada pelas correntes comuno-progressistas.
Necessidade de uma riqueza proporcional, em todos os níveis sociais
As riquezas são uma manifestação da abundância dos dons de Deus. Isso não somente vale para as grandes riquezas, mas também para aquele grau de supérfluo necessário que todo o homem deve ter para adornar sua vida, dando, assim, a essa, o grau de dignidade e esplendor necessários para manter vivo e atuante o dinamismo da alma para as coisas mais altas.
A arte popular, por exemplo, é a seu modo uma forma preciosa de riqueza material de uma nação, que supõe uma dignidade de alma aberta à beleza. E isso somente é possível em um povo onde a fé e o sentimento religioso estão operantes.
Com mais razão ainda o são também a arte nobre, os palácios, os monumentos faustosos, as grandes instituições e em geral todo aquele que exige não somente nobreza de alma, mas também grandes meios materiais para serem realizados.
Essas manifestações artísticas se complementam como expressão da alma de todo o povo e a todos aproveita. E a própria psicologia moderna reconhece hoje o grande valor que historicamente tiveram para o bem-estar psíquico de todo o corpo social as diversas manifestações de riqueza material.
Antes de tudo, o miserabilismo atenta contra a glória de Deus
Concluindo, pode-se afirmar que atuar para a implantação de uma sociedade miserabilista traz preparada a premissa implícita de que o homem não deve lutar contra seus desejos desordenados nem contra as circunstâncias adversas externas para embelezar moralmente sua alma e aperfeiçoar o mundo que o rodeia; seu bem estaria em deixar-se governar por seus instintos mais baixos e primários. Sob certo ponto de vista, isso constitui um auge da aversão a Deus – que começou com o pecado do orgulho do “non serviam” – e projeta sérias consequências no plano moral, social e econômico.
O miserabilismo é um pecado contra Deus, porque nega ao criador a glória e a honra que se Lhe deve absolutamente, renunciando ao ordenado uso dos bens terrenos, que Deus entregou aos homens para que os multiplicassem. O miserabilista é como aquele servo infiel do Evangelho, que enterrou o talento que o Senhor lhe havia dado, não o fazendo frutificar (São Mateus 25: 14 – 30).
É também uma injustiça contra a sociedade, porque destrói e impede o harmonioso desenrolar da ordem natural, que, como explica São Tomás amplamente, em matéria de bens terrenos alcança seu pleno desenrolar no regime de propriedade privada (15).
É, por fim, uma agressão contra a natureza humana, pois, como se demonstrou, atrofia as potências da alma, removendo do homem os meios adequados para alcançar seu fim último, que é a felicidade.
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Notas:
1) Sobre as causas desse processo, e seu desenvolvimento histórico até o presente, ver o livro de Plinio Correa de Oliveira, “Revolução e Contra-Revolução”.
2) Os transcendentais, em seu sentido filosófico, são qualidades que pertencem ao ser enquanto tal, convindo, portanto, se bem que em graus diversos, a todos os seres. Assim, por exemplo, são perfeições transcendentais a unidade, a verdade e a beleza.
São Tomás ensina que a noção de propriedades transcendentais do ser domina a respeito tudo o que se pode dizer do ser. Elas são noções análogas de perfeições que se realizam nas criaturas e, de modo eminente e infinito, em Deus.
São Tomás trata amplamente sobre o lugar do “verum” – a qualidade de ser verdadeiro – entre os transcendentais “ens”, “unum”, “aliquid”, “bonum”, na questão I, “De Veritate”, a.1 (Edições Universidade de Navarra, Pamplona, 1967, pp. 151 a 163). Na presente dissertação se enfatiza a ação nefasta do processo revolucionário enquanto provocando um debilitamento da percepção do “pulchrum”. E poderiam efetuar-se estudos análogos centrando-se em outros transcendentais, especialmente o “verum” e o “bonum”. A respeito da verdade e suas principais modalidades, veja o denso opúsculo “A verdade libertadora“, do eminente teólogo espanhol contemporâneo Revmo. Pe. Victorino Rodríguez e Rodíguez, O.P.
Ao fato experimental, de que as coisas têm propriedades transcendentais que se realizam em diversos graus, como a verdade, a bondade, a beleza e nobreza, etc., São Tomás tem isso como ponto de partida para sua quarta via, na qual demonstra a existência de Deus: “Vemos, nos seres, que alguns são mais ou menos bons, verdadeiros e nobres que outros, e o mesmo acontece com as diversas qualidades. Mas o mais e o menos se atribui às coisas segundo sua proximidade com o máximo, e, por isso, se diz que o mais quente é o que mais se aproxima do máximo calor. Portanto, tem que existir algo que seja o sumo da verdade, da nobreza e do ótimo, e, por isso, ente ou ser supremo. (“Suma Teológica”, I, q.2, a. 3c).
3) O desenvolvimento dessa tese, em todas as dimensões que ela comporta, transcende os limites do presente trabalho. Neste nos estenderemos especificamente sobre a ação do miserabilismo enquanto destruidor ou obscurecedor da percepção do pulchrum nas almas. Inclusive, sobre esse aspecto, não pretendemos abarcar todo o tema, nem enfocá-lo com a precisão ou com o rigor de um filósofo.
4) Nesse contexto, o termo “transcendência” diz respeito ao conjunto dos atributos do Criador, que ressaltam sua infinita superioridade em relação as criaturas.
5) Suma Teológica I, q. 12, a. 1
6) Suma Teológica I, q. 94, a. 1c
7) Isto é, as perfeições invisíveis de Deus se tornaram visíveis à inteligência, por meio de Suas obras.
8) No animal, a finalidade da sensibilidade está no deleite do próprio sentido, na conservação do ser (instinto de conservação) e da espécie (instinto de reprodução). No homem, em troca, os sentidos também estão ordenados à perfeição humana, que, como foi visto, se encontra na felicidade transcendente, conhecida pela inteligência e desejada pela vontade.
9) cfr. Suma Teológica, 1-2, q. 10, a. 1, art. 1.
10) Suma Teológica, 1-2, q. 9, a. 2 e ad. 3.
11) cfr. “1917-1987: o socialismo em debate”, Instituto Cajamar, São Paulo, 1988; relato de Juan Valdés, Chefe do Departamento da América Latina do Centro de Estudos de América, da Habana; p. 133.
12) A vida cotidiana dos cubanos é característica neste sentido. O racionamento, as filas intermináveis para adquirir produtos indispensáveis para a subsistência, etc., conduzem a isso.
13) cfr. I-II, q. 9, a. 2, e ad. 3.
14) Suma Teológica, 1-2, q. 5, a. 3, ad. 3.
15) Suma Teológica, 2-2, 66, 1-2.
Fonte: “Até quando as Américas tolerarão o ditador Castro, o implacável stalinista que continua oprimindo o povo cubano, e ameaçando as nações irmãs?“, Miami, 1990, pgs. 167 a 172.