Mons. Guo resiste: Xi Jinping persegue a Igreja na China

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O bispo auxiliar de Mingong, Mons. Vincenzo Guo Xijin revive a epopeia das Catacumbas dos três primeiros séculos.

Em decorrência do chamado “Acordo Provisório” Vaticano-China (cujas cláusulas permanecem secretas) Pequim sentiu-se fortalecido em sua “sinicização” e recrudesceu a perseguição aos católicos.

                     Pequim força a adesão à Igreja Patriótica, criada por Mao

Concretamente Mons. Guo está sendo acossado pelas forças de segurança chinesas para que assine sua adesão à igreja patriótica, como se sabe, criada pelo PC chinês, executora dos desígnios de Xi Jinping. É um requisito para contar com o reconhecimento do Governo — ou seja, licença para exercer o ministério, informa AsiaNews.

A igreja independente (igreja patriótica) foi criada por Mao a fim de quebrar a lealdade do Clero à Roma.

Uma contradição do Vaticano

O Acordo Provisório foi denunciado numerosas vezes pelo Cardeal Zen, arcebispo emérito de Hong Kong, como sendo prejudicial ao Clero e aos fieis à Roma.

As forças de segurança chinesas usam do acordo para forçar as consciências dizendo “que isso é da vontade do Papa”.

Comenta infovaticana que “hoje mesmo o Papa teve uma recordação para com os judeus perseguidos no século XX por um regime um regime paganizante”, que também mandou sacerdotes e fieis aos campos de concentração.

Entretanto, também há nossos irmãos chineses, fieis à Roma, que sofrem diariamente perseguição por um implacável Estado totalitário, e cujo drama o Papa e a Curia silenciam e se calam.

Elogios de altas personalidades eclesiásticas ao regime comunista chinês não faltam. O Chanceler da Academia Pontifícia para as Ciências, “arcebispo Marcelo Sánchez Sorondo, afirmou que não só não são tirânicos mas representam melhor que nenhum outro a Doutrina Social da Igreja”, comenta InfoVaticana.

Após tratar de “inculturação” comenta o Cardeal Parolin: “Para o futuro, certamente será importante aprofundar este tema, especialmente a relação entre ‘inculturação’ e ‘sinicização’, tendo em mente como a liderança chinesa tem sido capaz de reiterar sua disposição de não enfraquecer a natureza e a doutrina da cada religião”. Como pode o Cardeal Parolin declarar isso contra a realidade dos fatos?

“Parolin disse que há “uma confiança crescente entre os dois lados” desde que a China e a Santa Sé assinaram um acordo provisório em setembro de 2018 sobre a nomeação de bispos, dizendo que o acordo oferece “esperança de que possamos gradualmente chegar a resultados concretos“”. https://ipco.org.br/cardeal-parolin-a-sinicizacao-e-a-apologia-do-regime-chines/

 

Fonte:  https://infovaticana.com/2019/11/13/obispo-chino-acosado-por-la-policia-para-que-se-someta-a-la-iglesia-patriotica/

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